14. Everything is great, not everything is sure

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Adorei esse capítulo, porque adoro teasing games, acho tão divertido... As meninas são tão bobinhas (sim, estou inclusa) por demonstrar se importar e se irritar com as coisas que os rapazes fazem... Isso só os diverte,  faz eles quererem MAIS dessa sensação! Nosso record são 17 votos, nos capítulos 1, 2 e 9. Será que vocês conseguem quebrá-lo? #TeamersChallenge! Boa leitura x

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Laura não estava mais na recepção quando Ang voltou. A neve caía e a temperatura tinha baixado bastante. Ela sentia-se bem melhor por estar em um lugar mais aquecido. Logo quando ela entrou, viu Billy conversando animadamente com alguns outros caras de sua idade, e se aproximou.

- Hm... Billy? – ela chamou, hesitante. Ele se virou para ela, ainda sorrindo por conta da conversa e se aproximou dela.

- Pode me chamar de Bill, meu bem. – comunicou.

- Será que você pode me ajudar a achar os dormitórios? Eu estou morrendo de sono. – Ang pediu. Ela sabia que ele era a única pessoa que podia confiar... Mas nem disso estava 100% certa.

- Você tem de fazer o seu cadastro, e eles te direcionarão para um dormitório que esteja com camas sobrando. Aqui é bem engraçado: Muita gente muda de dormitório, então tem alguns totalmente lotados, e outros com três ou quatro pessoas. – Bill falou, e riu balançando a cabeça.

Ang e Bill voltaram para recepção, e falaram com o homem que estava lá agora. Angel explicou sua história e respondeu todas as perguntas, menos as de seus documentos, porque não tinha nenhum. Ao olhar pelo canto de olho, Ang viu alguém passando, e tinha certeza que era Ben. Ela bufou, mas resolveu ignorá-lo. Estava rezando para ele fazer o mesmo.

- Pelo sistema, eles classificam por faixa etária. Você pode estar num quarto vazio, ou não... Bom, os dormitórios são mistos. – Bill avisou, e riu, porque sabia que não tinha mais nenhuma menina além de Angel. Quando ela pegou o seu travesseiro e edredom com o recepcionista, podia sentir o cheiro de produtos de limpeza na fronha, e sorriu quando se lembrou de como era fantástico esse cheiro.

Bill a guiou até o quarto dela, que estava escuro. Ang o abraçou sem dizer nada, tentando agradecer por ele ter mostrado a ela esse lugar incrível, e ele riu contagiosamente.

- Seu velho safado, já está dando em cima da Amber! – um cara de aparência de uns trinta e poucos anos disse, ficando vermelho ao ver a cena.

- É Angel, seu enxerido. Cuide do seu nariz. – Bill corrigiu, e Angel sorriu, o soltando. Eles se despediram com um aceno, e quando ela entrou no quarto, para seu alívio, estava sozinha. As beliches estavam organizadas em quatro, com oito lugares. O meio do quarto era preenchido com um tapete branco com bolinhas coloridas, e era um ambiente bem agradável. Ela imediatamente decidiu que iria ficar com a primeira cama da esquerda, de cima.

Angel respirou fundo e pensou no que Danna e Sarah diriam desse lugar. Provavelmente falariam que tinham ganhado na loteria e soltariam alguns palavrões. Às vezes Ang pensava em como seria bom ser “livre”, e se ela tinha realmente feito as escolhas certas... Não que ela tivesse muitas outras opções.

Apesar de ela ter certeza de fazer frio lá fora, o quarto estava quentinho e aconchegante. Ela tirou sua roupa, e ficou pensando no que faria sobre Bradley. Bom, ele não estava mais sobre seu controle... Talvez nunca tenha estado. Mas no momento, ela só queria se concentrar em sentir a maciez em sua pele. Após apagar a luz, subiu a pequena escada que levava para a cama de cima e cobriu-se com o seu edredom, sorrindo.

Pena que sua paz tenha durado tão pouco. Batidas foram ouvidas em sua porta, alguns minutos depois. Ela praguejou em voz baixa e se odiou por ter trancado a porta, naquele momento. Sonolenta, esqueceu que estava de roupa íntima.

- Oi, desculpa o incomodo eu...

- O que você quer? – Angel grunhiu, esfregando os olhos com uma mão, enquanto segurava a porta e deixava só sua cabeça de fora. Era Ben.

- Fui transferido para esse quarto. Aliás, nós fomos. – ele disse, sinalizando mais quatro rapazes que deviam ter a mesma idade que Ben.

- VOCÊ ESTÁ DE SACANAGEM COM A MINHA CARA, PORRA? – Angel estourou, deixando a porta abrir totalmente, enquanto estendia os braços abertos para o lado.

Ben e os outros meninos arregalaram os olhos ao notar que ela estava só com roupa intima. Ela queria ser como as meninas, que diriam “nunca viram isso aqui, não?”, mas o que ela conseguiu fazer foi urrar, entrar no quarto, pegar o casaco que vestia e botar por cima de toda a parte do seu corpo exposta que pôde. Suas pernas ficaram de fora.

 - Devemos dormir agora. O... O toque de recolher... Podemos ficar encrencados... – um menino moreno disse, olhando para o chão. Ele era de estatura média, bem mais baixo que Ben.

- Vocês já ESTÃO encrencados. – Ang rebateu, olhando feio para Ben, que deu um passo para frente, para entrar no quarto. Porém, ela deu um passo para o lado, bloqueando-o. - Têm muitos quartos disponíveis. Fiquem em outro. – ela disse, ainda com raiva.

- Surpresa, surpresa, boneca: Esse mês eles querem juntar o máximo de gente possível em um quarto, por conta do natal. Os números aqui dobram. – um outro rapaz disse. Um que estava ao seu lado deu risinho, eles eram irmãos gêmeos.

- Tinha algum problema no quarto anterior? – ela perguntou, agora se escorando do lado da porta, de braços cruzados.

- O encanamento dos banheiros e da cozinha passa exatamente por cima do nosso quarto. E... Bom, no momento nós basicamente temos um Thamisa particular. – um menino de cabelos pretos cacheados disse, tombando a cabeça para o lado e sorrindo ironicamente.

- E por que ESSE quarto? – Angel quis saber, se aproximando perigosamente de Ben. Ela tinha de olhar para cima para olhá-lo nos olhos, mas tentou demonstrar não se importar com isso.

- Pode ter sido apenas uma coincidência. – ele respondeu, sorrindo de lado. – Acabou o interrogatório? Porque temos a noite toda para ficar aqui batendo papo... Mas não me responsabilizo pelas suas advertências. – acrescentou.

Derrotada e cansada, ela bufou; chegou para o lado, e estendeu os braços sendo ironicamente convidativa. 

- Obrigada. – um dos gêmeos disse, enquanto cada um entrava com uma pequena pilha de roupas, alguns sapatos e escova de dentes.

Sem dizer nada, ela voltou para sua cama. Ela os ouviu conversar e rir por um tempo, mas foram breves em apagar a luz e foram dormir. Quando todos já estavam em suas respectivas camas, ela se remexeu, buscando uma posição menos incomoda -  o que era bem complicado, já que não era sua posição que a incomodava de verdade-, e tomou um susto. Ben estava na cama de cima da beliche em frente a dela. Apesar do escuro, ela o viu sorrir e sussurrar:

- Lindo corpo. – e em seguida, fechou os olhos, com raiva.

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Esse capítulo foi dedicado pra Ju, porque ela é um docinho de pessoa, me apoia (e mente pra caralho :P), me faz acreditar nos delírios dela etc. Sem falar que o comment foi uma graça, né? <3 Pra quem será que o próximo vai ser dedicado? TAN TAN TAN

*Next chapter:  15. London Sadly Seems to Sort of Suffocate Me.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora