50. She Knows Me So Well

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FÉRIAS! FINALMENTE!

Não consegui postar quarta, então fiz um capítulo de 8 fucking páginas no word, para compensar... Mas sei que vocês vão querer me matar por esse final, mas vou ignorar essa parte.

Sobre o capítulo: Ben não está nada contente com o fato de Angel ter acesso a suas pinturas, imagine o que ele achará quando descobrir que ED SHEERAN, o cantor mentiroso e irritante pretende ser o centro das atenções da noite?

Boa leitura e não me matem xx

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- Angelique! Que bom que veio! - novamente a dúvida percorreu a cabeça da menina, se esse era seu verdadeiro nome.

- Meu nome é Angel. - ela reprimiu, em um tom seco. Então, percebendo como ele tinha ficado sem graça, tentou dar um sorriso. - Obrigada por ter me convidado. Esse com certeza é um programa muito... Diferente do que estou acostumada.

- Espero que esteja sendo bem tratada. - Charles disse, botando a mão no ombro de Ang. - Você já viu esses quadros? São obras primas! - ele a direcionou para uma parede iluminada, apontando com um copo em uma mão para as telas.

- Isso tudo é de gente do Crisis? - Angel estava boquiaberta. Tinham pinturas realistas e outras abstratas, alternado entre cores pastéis e fortes, tons claros e leves e cores quentes e chamativas. Tinha arte de todo o tipo. Não necessariamente todos eram bonitos, mas eram imagens que com certeza não eram vazias. Todas elas carregavam sentimentos, muitos deles.

- Sim, são meus alunos, de todas as turmas. A turma do Ben, por exemplo, é a mais avançada, com telas mais direcionadas. Geralmente, são os que têm, de fato, o dom. Mas todos pintam para se expressar e todos os quadros daqui têm algo em comum: cada um conta uma história. Basta saber ouvir. E podemos treinar essa habilidade. - Charles disse, com um olhar sonhador fixado na parede. Seus olhos brilhavam e ele parecia estar a quilômetros de distância. Ang o olhava admirar os quadros, encantada com o entusiasmo com que ele falava das pinturas.

- Por que eu? - ela perguntou, de súbito.

- Desculpe? - ele tinha voltado para terra agora e estava focado na menina a sua frente equanto virava mais um gole do líquido de seu copo.

- Você nunca me viu pintar nem nada e já me falaram que você não é de "recrutar" as pessoas.

- Logo de cara, eu tive uma grande empatia por você, Angeli... Angel. Algumas coisas foram feitas para acontecerem. Apenas. – ele fez uma pausa, deixando a frase ecoar por alguns segundos na cabeça dela. - Para ser sincero, te acho uma garota muito boa, mas que pode ser facilmente subvertida às crueldades do mundo.

- E você acha que isso pode me salvar? - ela sinalizou a pintura. Tinha vontade de rir da ingenuidade dele, se era assim que pensava. "Lamento informar, mas já é um pouco tarde", ela quis acrescentar, mas se conteve.

- Nada pode salvar você, a não ser você mesma. Eu só acho que todos devem ter a chance de que saber que têm uma alternativa. Devem ter alguém que mesmo sabendo que é uma batalha sem vitória, vai tentar lutar pelo mínimo pedacinho de sanidade que resta em você. - Charles disse, aproximando-se do ouvido de Angel e sussurrando, como se o assunto pudesse assustá-la.

- E-Eu não tenho ninguém assim. - Ang disse hesitante. Sem pensar, tinha baixado a guarda por um segundo.

- Eu posso ser essa pessoa, Angel. Basta me deixar entrar. Não precisa nem ser eu, só deixe a arte entrar. Deixe algo atingir o seu coração, saia da defensiva. Permita-se sentir. Permita-se se expôr. - Charles dizia, quando uma voz cortou qualquer tipo de reflexão se Ang.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora