10. Such a blur

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Olá, cheguei! Desculpem a demora para postar esse, mas cheguei muito cansada ontem... E ainda fui a um aniversário, então realmente não tive como. Agradeço a paciência! Sobre o capítulo: Pura ousadia. Bradley ainda vai causar muitos problemas, e Angel ainda vai surpreender muito... Boa leitura x

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- ACORDA, SUA PUTA. – uma voz disse, puxando o braço de Angel com força.

- O que...? – ela perguntou, confusa.

- Você se aproveitou de mim enquanto eu tava drogado! Você usou a porra do meu sofá! Dormiu no mesmo lugar que eu! Bebeu da minha água! NOJENTA! IMUNDA!

- Você que me trouxe pra cá, seu merda! Você está me machucando! – ela disse, se desvencilhando da mão dele, e ficando irritada. A gritaria dele ficava mais alta que o normal e a voz dele ecoava em  sua cabeça, pela ressaca.

- O resto do dinheiro que minha mãe me deu, sua vaca. Você vai me ajudar a conseguir, porque você me ajudou a gastar. Sai daqui antes que eu acabe com você, cachorra. – Bradley disse, pegando o braço dela novamente. Ele a jogou porta a fora e bateu a mesma na cara dela.

Sua cabeça doía com todos aqueles gritos, e não se lembrava direito do que tinha feito, mas sabia que ele não tinha lhe dado nenhum dinheiro, e que o próprio Bradley que tinha a trazido para esse apartamento. Ótimo, agora ela devia ao Bordel, a Bradley e as revistas que não tinha conseguido vender, logo, também devia a Imogen.

Angel ficou pensando que Bradley era um doido bipolar. Ela simplesmente não podia ficar com alguém bonito e legal. Lógico que teria algum impecilho... Brad estava longe da palavra “legal”.

Ela saiu de lá e foi direto para o Bordel, pegar seu sobretudo com o walkie-talkie. As pessoas ainda dormiam, muitas sem roupa e em posições nada típicas. Acariciou Teddy, deu-lhe um pouco dos biscoitos que tinha comprado e comeu um pouco também. Ela pegou o saco e resolveu jogar fora, pois já não estavam bons. Ela pegou umas poucas libras, meteu-as no bojo do sutiã, e deixou o Bordel.

“Fora de alcance”. Era o que dizia na pequena tela do aparelho. Após caminhar um pouco na luz do sol – que feria seus olhos-, Ang forçou sua mente para tentar se lembrar do caminho para a banca, e logo viu a loja característica da esquina da rua, então soube que estava perto.

Já tinha sinal, então, ela tentou se comunicar com Imogen:

- Im? Está aí? – não demorou muito para receber a resposta.

- Estou sim, querida. Já acordou? Ainda são 07h30min! – falou, dando uma risada.

- Sim, não dormi no lugar de sempre hoje. – Ang explicou sem dar muitos detalhes.

- E as vendas? – ela perguntou.

- Cada vez piores. – Angel respondeu, desanimada e com vergonha. Odiava desapontar as pessoas, ainda mais Imogen.

- Não se preocupe. Venha pegar as revistas do dia de hoje. – ela pediu, sem muita tristeza na voz, o que deixou Ang aliviada.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora