O capítulo não foi revisado. QUALQUER erro encontrado, vocês podem me avisar, ok?
Boa leitura!
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- Não vou te enrolar, não sou disso. – apesar disso, ele deu uma longa pausa, aparentemente pensando cautelosamente nas palavras que usaria. – Você é uma nova amiga de Ed, certo? Isso indica que você irá andar com ele. E apesar de não parecer, a mídia vem atrás dele. É influente, sabe. Cada passo que ele dá é visto. Monitorado. Não diria que a escala mundial, mas a tendência é só expandir-se. – Stu dizia.
- Não entendo aonde você quer chegar. – Ang foi de tensa para confusa, trocando o peso das pernas, apoiando-se agora na parede enquanto cruzava os braços e franzia o cenho.
- Não estou criticando nem nada, porque, com todo o respeito, gosto do que vejo, mas, a mídia pode interpretar isso – esse disse, sinalizando Angel com a mão – de uma maneira muito errada.
- E o que EU tenho a ver com o que eles pensam? – Ang ainda não conseguia enxergar o problema. Se eles quisessem pensar que ela era uma largada, que pensassem.
Stu riu e respirou fundo.
- A imagem de Ed, minha querida. – ele disse num tom menos hostil do que pretendia. – Não se trata de preconceito com você ou como você se veste, mas o que a mídia irá falar dele, entende? Não o quero como uma imagem ruim. E como empresário, essa é minha função. Evitar esse tipo de coisa. Escute, não é nada pessoal.
- Stu, se ele ficar conhecido por "andar" comigo, e daí? A política de vocês da TV não é "falem mal, mas falem de mim?" Então. Se você está preocupado com isso, pode relaxar, porque o efeito que eu causaria seria apenas MAIS publicidade. Agora vou andando porque tenho mais o que fazer. – ela disse, e Stu não conseguiu pensar em uma resposta rápida. Ela sabia que Ed não compartilhava exatamente da mesma opinião que ela, já que ele não gostava nada dos paparazzis, mas ainda sim, não há como negar que este é um modo de divulgação muito eficiente.
Ela abriu a porta do final da escada para a rua e sentiu o frio penetrar em sua pele. Parecia até que seus ossos tinham congelado com o choque. Apesar de o dia estar ensolarado, o sol não atenuava em nada o inverno rigoroso que sempre castigava Londres. Ao dar de cara com a banca, lembrou-se que não tinha pegado revistas. A ideia de voltar até lá e encarar Stu depois do que ele tinha dito, parecia péssima. A coisa ainda estava muito recente.
A voz de Stu agora assolava seus pensamentos. "A mídia pode interpretar isso de uma maneira muito errada". "(...) Não o quero com uma imagem ruim".
Ed não era assim. Ele não acharia isso... Certo? As pessoas, para ele, eram mais do que apenas o que você vê. Elas eram parte de um conjunto, que envolvia como elas fazem você se sentir; como tratam os outros e como agem em situações delicadas. Não só como se vestem.
Todavia, dizem que a roupa demonstra sua identidade. Será que Ang era tão vazia e abstrata quanto as roupas que vestia? Tão sem identidade?
Imersa em pensamentos, seus pés a levaram para o Bordel. Ao abrir a porta, ela sentiu o calor e o cheiro de secreções corpóreas familiares. O silêncio matutino costumeiro ecoava em todo o lugar. Algumas das meninas já estavam de pé catando as coisas da noite passada. Havia diversas garrafas de vários tipos de bebida espalhadas pelo chão, muitas peças de roupa – ou melhor, dizendo, não roupas, mas lingeries - e até camisinhas coloridas e néon – daquelas que brilham no escuro-.
Angel tentou segurar o riso ao se deparar com aquela cena.
- Não vai ajudar, Angel? – uma delas perguntou com raiva, vendo a menina ali parada, apenas rindo. Lógico que todas sabiam seu nome, ela tinha virado a "queridinha" de Britanny por gerar mais lucro.
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The A Team Story (#Wattys2016)
Ficção AdolescenteAngel era uma doce garotinha... Até a vida acontecer. Obrigada a se virar nas ruas, ela tem um simples plano: ganhar dinheiro, custe o que custar. A menina se torna uma perigosa e envolvente mulher, fascinada pelo mundo da luxúria e da perdição. A q...