Eu e você

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Subi as escadas e Lyds estva tapando os ouvidinhos da criança, sei um meio sorriso e me sentei ao lado deles, a neném dormia tranquilamente no colo de Lydia.
-Você está bem?-perguntou ela.
-Uhum.
-Sti, eu ouvi tudo o que conversaram.
-Sou casado com ele, Lyds. Não posso simplesmente sair correndo.
-Entendo, mas eu realmente acho que ambos estão nervosos e precisam conversar com calma.
-Talvez mais tarde, agora precisamos levar essa belezinha aqui para o hospital.
-Não se incomode, liguei para a minha obstetra e ela está vindo para cá.
-Obrigado, meu amor.
-Imagina, agora vá até la embaixo e se resolvía com seu homem.
Passei a mão na cabecinha da neném e voltei para a sala, Derek estava com a cabeça entre os joelhos, mas se ele realmente acha que vai ser desculpado com essa ceninha ele está muito enganado.
Assim que me viu, me olhou com os olhos assustados.
-Stiles, eu...
-Não me venha com essa, falou o que quis, agora aguente as consequências.
-O que, vai pedir o divórcio agora?
-Não sou eu quem se apavora com as coisas aqui, Derek.
A campainha tocou e eu fui atender, uma mulher ruiva estava parada na porta segurando um guarda chuva.
-Olá, sou a Dr. Addison Montgomery. Lydia me ligou e pediu que eu viesse.
-Ah sim, claro. Por favor entre.
A doutora entrou e encarou Derek por um instante.
-Esse é meu marido, Derek Hale.
-Olá senhor Hale.
-Oi.
-Desculpe o temperamento do meu marido, por favor diga as escadas e Lydia irá explicar tudo.
-Tudo bem.
Mandei um olhar feio para Derek que deu de ombros como se não entendesse, o peguei pelo braço e o arrastei até a porta .
-Vou sair.- falou.
-Deixa a chave do carro, vou ter que levar a neném de volta e o Roscoe está em manutenção.
-Ta.
-Ótimo.
-Não vai perguntar onde vou?
-Nunca me responde mesmo.
-Foda-se.
Derek saiu andando pelas ruas sem ao menos levar um guarda chuva, revoltado, entrei em casa e subi as escadas novamente.
-A menina está com começo de pneumonia, acho melhor levá-la ao hospital.
-Tudo bem.-falei encostado na porta.
-Vocês vai ficar com a criança?
-Acho que não. -falei triste.
-Mas não sabemos ao certo.-completou Lyds.
-Bom, eu ja vou indo.
Descemos as escadas,as desta vez eu é quem ê segurava em meus braços, a mesma se aninhou em meu tórax e assim ficou.
-Sti, eu tenho que ir para casa, Cláudia ainda é pequena e precisa de mim.
-Claro, obrigado por tudo.
Enquanto é segurava em meus braços utilizando apenas um dos braços, procurei um papel e uma caneta e escrevi com a outra mão: "Não que eu te deva satisfação mas estou indo levar a criança até o hospital, provavelmente terei de passar a noite lá por causa da idade dela. S."
Com isso deixei o bilhete em cima da mesa e saí as pressas, a doutora foi no banco de trás segurando a neném que agora dormia tranquilamente.
Cheguei poucos minutos no hospital, a doutora saiu do carro antes que eu estacionasse e foi coreendo explicar a situação, por mais que eu tenha que ficar meus pensamentos nessa criança, eu não conseguia parar de pensar em que lugar Derek estaria agora, mesmo estando muito bravo, eu odiava brigar com ele, ainda mais sabendo que isso era um assunto delicado.
Liguei algumas vezes mas ele não atendeu, desci do carro e fui até a UTI neonatal, a Dr. Montgomery estava me esperando ansiosa.
-Stiles, ela está bem mas alguém vai ter que ficar aqui por causa da idade e...
-Eu fico.
-Bom, a partir daí, não é mais comigo mas seu gesto é muito bonito.
-Obrigado.
Após vê-la partir, eu vesti a roupa apropriada para ficar com a neném, um avental e uma touca Verde horrorosa.
Entrei e me sentei ao seu lado, haviam várias crianças acompanhadas de seus pais, olhei para ela e segurei sua mãozinha, li uma ve que contato físico era importante, a mesma esboçou um sorriso fraxo enquanto sua respiração estava pesada.
-É princesa, somos eu e você agora.

Apaixonante e perigosoOnde histórias criam vida. Descubra agora