Mesma sensação

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Magno estava com as mãos amarradas pela sua própria correia. Lunna o olhava de forma devoradora e feroz.

- Esse nome, Lunna ? Você é a..

Lunna o interrompeu antes que terminasse a frase.

- A garota que seu pai estrupou.

Magno tentou levantar-se rapidamente.

- Nada disso, hoje você vai passar por tudo o que eu passei naquele miserável dia. Não fui eu a culpada da morte de seu pai ? Vamos ver o que você sente estando no meu lugar.

Sem pensar em mais nada o homem desesperado tentou gritar o que provocou o riso de Lunna.

- Haa ninguém vai te ouvir gritar docinho.

Rasgando sua blusa ela fez uma mordaça e amarrou fortemente a boca de Magno.

- Onde fica a vassoura ? Ja achei.

Caminhando próxima da pia ela pode ver o objeto encostado a parede.

- Sabe priminho, Lela também colaborou.

Golpeando a torneira com a vassoura fazendo com que um jato de água voasse por toda a cozinha, a garota notoriamente em um estado de ódio caminhava de um lado para o outro atitude que fez Magno assustar-se e pronúnciar palavras que ela não conseguia entender.

- Sinta a água em seu corpo, te molhando Magno.

Lunna já estava com o rosto completamente borrado pela maquiagem que havia entrado em contato com a água. Ela e Magno estavam levemente encharcados.

- Lela me fez ficar molhada dessa forma, me jogou em cima da mesa e me amarrou com a correia como fiz com você.

Lunna caminhou ao lado da mesa olhando fixamente os olhos dele.

- Não consegue se levantar não é ? O peso do seu corpo não deixa. Eu sei o que é isso. Vontade de gritar e não conseguir.

Passando as mãos pelo rosto do homem a sua frente ela o empurrou no chão sem nem uma pena fazendo com que ele caise de bruço. De dor pelo tombo proposital Magno gemia.

- Seu pai chegou bem nessa parte. Me jogou no chão. Mas antes de continuar me empcontino cabo na sua vassoura ?

Lunna pegou o cabo da vassoura e o golpeou na mesa quebrando-o em duas partes. Ela agachou-se e sussurou no ouvido de Magno.

- Vai duer só um pouquinho.

Magno debateu-se sobre a água que se formava no chão.

- Antes tem um detalhe. Já ia me esquecendo, veja só minha cabeça. O batom.

Lunna retirou do bolso um batom vermelho rubi e passou na boaca de Magno de uma maneira qualquer.

- Agora vamos lá.

Lunna retirou a cueca de Magno o deixando despido.

- Pode chorar se quiser, se nunca fez isso vai perder sua virgindade como eu.

Sem nem um receio ela penetrou o objeto em Magno o causando um grito abafado.

- Calma já foi, calma.

Lunna estava amedrontadora. Seus olhos perderam a cor e seus cabelos encharcaram.

Levantou-se lentamente em busca de algo. Remexendo nas gavetas ela parecia procurar alguma coisa.

- Esta aqui.. Seu pai seu cretino me violentou junto com Lela, não com um cabo de vassoura como eu fiz mas senti a mesma dor ou um pouco pior. Eu estava apavorada com você, cobeta de água e de sangue. MEU SANGUE SEU DESGRAÇADO.

Lunna o chutou próximo a costela do rapaz.

- Eu SO tinha 15 anos, tão ingénua.

Agitando-se e retirando o objeto que estava com vestigios de sangue, Lunna virou-o.

- Esta vendo essa faca ? Vou te mostrar também como mateu seu pai.

Magno fechou fortemente os olhos quando algo o tocou.

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