Rio vermelho

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Seu corpo ainda doía pela facada que havia tomado, seus olhos tentavam permanecer abertos tentando de alguma forma não dormir novamente. Cássia o olhava de forma piedosa.

- Não sinta pena !

Cássia olhou para Lunna sem parar o seu percurso.

- Ele é um homem.

- Por enquanto, daqui a alguns minutos será apenas alguns pedaços de carne sobre o chão.

Matheus fraquejou seus joelhos fazendo com que caisse em um gemido longo.

- Levante-se, verme.

Lunna o puxou sem piedade usando uma força descomunal.

- Não esta com pressa para morrer titio ? Só lhe garanto que será doloroso.

Mais a frente um homem segurava algo em suas mãos.

- Demoraram.

Cássia soltou rapidamente o corpo de Matheus no chão.

- Por que o soltou ?

Lunna parecia confusa mediante a atitude de sua ajudante.

- Chega de carregar mortos. Vamos logo com isso.

Guilherme gargalhou suavemente.

- Gostei dela.

- Não se anime seu velho, você é o próximo.

Guilherme tirou o sorriso deboxado do rosto deixando apenas o sorriso macabro que usava constantemente.

- Hora, hora. Temos uma semi-psicopata.

Cássia olhou para Lunna friamente.

- Esse corpo pré falecido fala de mais. Preciso de ajuda para amarrar esse cara.

Lunna fez um sinal com a cabeça para Guilherme indicando a corda com o gancho que estava em suas mãos.

- Traga o bisturi.

Guilherme abriu a mochila e pegou o outro objeto entregando logo em seguida para a garota.

- Esta vendo aquele apoio lá em cima ?

Guilherme olhou para o teto.

- É onde eles abrem para fazer a manutenção.

- Sim. O elevador desce quando aqueles apoios são precionados por um peso considerável. Tem duas cordas ai dentro. Amarre os pés dele com uma corda e as maos com a outra.

Cássia e Guilherme fizeram o que havia sido instruido em silêncio. Matheus continuava gemendo no chão  sem conseguir se levantar.

- Lunna, por favor, não faça isso comigo pense em sua tia.

Lunna esquentava o bisturi com um esqueiro que estava em seu bolso.

- Farei isso por estar exatamente pensando nela.

Entrando em desespero sem nem uma outra saida Matheus gritou por socorro.

- Alguém me ajude, socorro.
!!!

- Isso grite, quero te ouvir gritar. Vamos você  pode fazer melhor.

Cássia e Guilherme se entreolharam por alguns segundos.

- Lunna, ele precisa calar a boca. Alguém pode ouvir.

Cássia parecia preocupada com os gritos constantes do homem em desespero ele ja estava com os braços e pernas amarrados. Lunna seguiu em direção a Guilherme com o bisturi aquecido em mãos.

- O que vai fazer?

- Não respire !

Lunna puxou a blusa que estava no corpo de Guilherme passando o bisturi rapidamente retirando uma tira da roupa esfarrapada.

- Esta louca ?

O homem desesperou-se com o calor penetrante próximo a seu corpo.

- Não irei mata-lo agora, acalme-se.

Lunna agachou-se suavemente olhando nos olhos de Matheus.

- Esta na hora.

Sem pensar em mais nada, a garota amordaçou fortemente a boca do homem a sua frente.

- Preciso de ajuda !

Encaixando o gancho que se encontrava na ponta da corda no cabo de aço no chão, Matheus foi obrigado a ficar de pé. Mais a cima os cabos que controlavam o elevador se movimentava freneticamente. Guilherme apoiou Matheus com seus braços não muito fortes.

- Como será a sua morte ?

Cássia encaixou o ultimo gancho no cabo de aço que se movimentava para cima.

- Quando o elevador subir, o corpo dele vai ficar como um elástico sendo esticado. Ate seu corpo rasgar literalmente, e seu sangue despeja-se no chão como um riacho de sangue. Todos esses órgãos ficaram espalhados em cada canto dessa imensa sala.

Ouvindo aquilo, Matheus debateu-se radicalmente ao perceber que a corda esticava a cada segundo. Seus braços sem seu consentimento se levantaram o deixando de uma forma fixa no chão gélido.

- Esse corte vai ajudar a rasgar esse mísero corpo ainda mais rápido como uma folha de papel.

Lunna pegou novamente o bisturi aquecido em suas mãos cortando o homem no mesmo lugar provocando uma dor martirisante que a deixava possessa pelo ódio.  O sangue escorria pelo corpo quente. Os gemidos agonizantes de Matheus a faziam sorrir sem parar. Cássia observava aquela sena de horor atentamente junto com o velho psicopata que se sentava em um apoio vertical prestando o máximo de atenção. A corda subia cada vez  fazendo com que a garota se assustase ao ver o momento exato em que Matheus foi praticamente rasgado ao meio e seu sangue pingava no chão sendo acompanhado por seus órgãos . Seus braços e pernas haviam sido quebrados pela força brutal o elevador se destacando.

- Que cena linda.

Lunna sorriu, deixando em seu olhar uma forma perturbadora.

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