Querido Diário

Lembra de mim ?

Apos a faculdade Lunna seguiu para o mesmo endereço de antes. Estacionou o carro 4 casas depois e ficou a espera. Já era 20:00 horas da noite, havia passado o dia todo na faculdade recuperando o tempo que havia perdido. As luzes da casa estavam acesas mas rapidamente se apagaram.

- Ai esta você.

Magno saia pela porta da frente vestindo uma calça de setim e uma blusa azul. Bem vestido e muito bonito. Entrou no carro e saiu pela rua, Lunna o seguiu sem que ele percebesse. Minutos depois observou que o carro parava em frente a uma boate muito bem frequentado por pessoas da alta sociedade. Esperou no carro que Magno entrasse na buate. Com um kit de maquiagem Lunna arrumou-se olhando para o espelho. Passou nos lábios o batom vermelho rubi, uma sombra leve e um perfume suave. Abriu um pouco mais a blusa fazendo com que seus seios quase pulassem para fora. Puxou ainda mais a calça a deixando mais justa que antes. Terminou com um salto azul nos pés. Estava impecável e sedutora, não teria um homem dentro daquela buate que não a olharia mas seu alvo era Magno. Abriu a mochila e pegou seu diário.

" Queria muito poder escrever um pouco mais em você, contar o que planejo e o que irei fazer. Não tenho tempo agora ! Minha caçada começou.
Ass: Lunna. "

Fechando o diário e o guardando novamente, ela saiu do carro indo em direção a buate. Os seguranças a olharam de cima em baixo adimirando aquele belo corpo moreno. Ela olhou intensamente nos olhos de um segurança negro de corpo forte rosto marcante e incantador. O sorriso dele foi instantâneo.
Dentro da buate Lunna parecia desorientada, o som alto a ensurdecia e a quantidade de pessoas dificultava encontrar Magno. Homens a olhavam e alguns se atreviam a segurar suas mãos ou tocar em seus cabelos o odio almentava. Pessoas dançavam na pista e entre uma e outra ela pode ver Magno sentado proximo a uma mesa com um possível amigo. Era necessário ser rapida e cautelosa. Caminhando em direção a eles Lunna sentia-se elétrica. Magno percebeu a aproximação de uma mulher quando chamou o amigo.

- Olha só. Um peixinho para hoje.

Magno olhou para o amigo tocando em seu ombro quando sentiu alguém tocando sua mão.

- Me empresta ele um pouquinho? Obrigada.

Lunna puxou Magno pelo braço para a pista de dança o surpreendendo.

- Bem direta você em.

Lunna sorriu e o beijou intensamente. Puxou-o para mais proximo de seu corpo fazendo com que tocasse seus seios.

- Nossa.

Magno ficou perplexo e exautante aproveitando ainda mais a liberdade que a suposta estranha o dará.

- Na sua casa ou na minha ?

Lunna falou sussurrando em seu seu ouvido.
Magno simplesmente pegou a mão de Lunna a encaminhando para a saida. Ela sorria e ele estava ligeiramente excitado.

- Eu estou de carro meu lindo.

- Vo na frente com o meu carro e você me segue.

Lunna assentiu com a cabeça e fez o que eles combinaram. Magino deu a partida em seu carro e Lunna estava logo atrás.
Sua casa ra próxima e isso facilitava ainda mais. 5 minutos se passaram o que para ela significava muita coisa e tempo suficiente para repensar em tudo o que faria. O carro de Magno havia parado e Lunna encostou logo atrás, naquele momento ela não se importou em ser vista por alguém ou não, apenas queria agir. Magno saiu do carro ao mesmo tempo que ela seguindo juntos para a porta. Enquanto o homem eufórico tentava abrir a porta ela o beijava e abria sua blusa o beijando de cima em baixo. Entraram na casa apressados, Lunna já havia jogado a blusa de Magno longe.

- Nem sei seu nome gostosa.

Lunna calou a boca de Magno com um beijo intenso.

- Gosta de mulheres selvagens ?

Sorrindo de um jeito safado arrancando a blusa de Lunna sem pensar duas vezes ele a jogou no sofá.

- Calma docinho, vamos para cozinha. Quero você lá.

Magno não se importou puxou Lunna para a cozinha e a jogou em cima da mesa de mármore.

- Preciso da sua correia.

Lunna levantou-se da mesa e abaixou-se olhando fixamente para ele ficando de joelhos na frente de Magno. Retirou a correia e tornou a ficar em pé.

- Achei que fosse começar alguma coisa.

- Você ainda não viu nada.

Lunna passou a correia nas mãos de Magno que apenas a observava ainda mais. Fez com que ele se sentasse em cima da mesa sem conseguir se levantar.

- Lembra de mim ?

Magno a olhou sem entender o por que da pergunta.

- Isso mesmo priminho. Sou eu Lunna.

Magno arregalou os olhos não contendo a surpresa ao vê-la na sua frente.