Uma Gota de Sangue

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"Hoje eu acordei ainda pior do que o de costume, sinto na minha pele a necessidade de sair e cometer minhas "brincadeirinhas" pela cidade, afinal faz algum tempo que não faço oque mais gosto. Acho impressionante como alguns homens preferem mulheres elegantes e "gostosas" sempre com muito peito ou muita bunda. Eles me transformaram no que sou hoje, eles provocaram o pior em mim e hoje faço o pior com eles. Não é questão de vingança é questão de princípios. Hoje querido diário eu acordei perversamente feliz. "

Morena de 1,65 de altura de cabelos castanhos e olhos claros, um corpo médio nada que se podia classificar como muito magro ou muito acima do peso. Olhar impiedoso e uma mente fria, passos firmes e atraentes facilmente notada em meio a multidão. 21 anos de idade e órfã de pai, solteira não por que não haviam candidatos mais porque ela mesma fazia questão de não ter homens a sua volta. Seus pensamentos ? Nem queira saber! Essa é Lunna, uma mulher que guardara com sigo um rancor acima do normal. Como o de costume Lunna acordava cedo para ir trabalhar na revista " Hora Certa ". Era uma ótima profissional e uma perfeita jornalista, dedicada a cada acontecimento de sua cidade não deixando muito de lado sua ambição. Quando pequena, seu sonho era ser policial manter a ordem e tranquilidade do povo, descobrindo e evitando assassinatos mais atualmente era ela quem os fazia. Em sua boca um batom vermelho rubi prevalência dando ainda mais charme e sendo uma de suas marcas registrada.

Tudo começou a 6 anos atrás em um dia chuvoso de inverno. Já era noite e a chuva caía sobre o telhado fazendo um barulho ensurdecedor. A rua estava vazia e apenas luzes podiam ser vistas de dentro das casas, aparentemente tudo normal.
Lunna tinha 15 anos e morava com sua mãe Regina e seu tio Estêvão. Um negro alto e forte que havia separado de sua esposa a poucos meses deixando com ela seus dois filhos Magno e Josias. Regina era mais clara que a filha, de olhos negros como os cabelos e uma pele castigada pelo tempo. Seu coração era severo e carregava com ela a dor por ter sido abandonada pelo pai de Lunna quando descobrirá que estava gravida.
Com o passar dos anos Regina se fechou para todo e qualquer sentimento, evitando ate mesmo o amor de sua única filha. Estêvão olhava a sobrinha com malícia e desejo coisa que ele não evitava de demonstrar perto de Regina que não se importava com o bem estar da filha. O corpo de Lunna ainda estava em formação mais suas curvas eram realmente atraentes, seus lábios carnudos cor de mel se transformaram em uma perdição para Estêvão que a cada dia se sentia mais atraido e o desejo pelo corpo de Lunna se transformarmava em algo perigoso.

Estêvão levava constantemente seus amigos para casa onde ficavam amontoados jogando video game na sala como nesse exato dia. Lunna estava arrumando a cozinha e lavando a louça do jantar quando se assustou com um barulho proximo a geladeira.

- Calma gracinha, só vim buscar um copo de água.

Lela era um amigo de Estêvão que também não negava os olhares maldosos para o corpo de Lunna que por precaução sempre usava roupas compridas.
- Já pegou sua água Lela, agora saia daqui.

Lela sorriu de uma forma intimidadora indo em direção a garota que se afastava a cada passo.

- Ainda vou tirar essa sua marra docinho, e quando isso acontecer, haaa ninguém vai te ouvir gritar.

Lunna se afastou ainda mais encostando no armário que continha os mantimentos da casa.

- Não se aproxime de mim seu velho nojento.

Lunna pegou a vassoura que estava encostada em uma das portas do armário apontando em direção a Lela que sorria cada vez mais, parecendo gostar da atitude da garota.

- Isso docinho, me ataca e que eu ataco você.

Lela era um homem de 50 anos, de cabelos pretos ralos possuindo também alguns fios grisalhos. Seu corpo era gordo e suas blusas sempre mostravam metade de sua barriga. Seus olhos eram ameaçadores. Tinha 1,75 de altura e contia assim como Estêvão uma cede insaciável em Lunna.

- Afaste-se de mim seu velho gordo.

Lunna golpeou Lela na cabeça com a vassoura fassendo com que ele rugisse de dor.

- Minha cabeça! Você vai me pagar sua vadia, vou te mostrar oque um homem faz com uma vadiazinha como você.

Lela avançou na direção de Lunna abrindo o ziper de sua , tirando a correia que a segurava e segurando em suas mãos. Na tentativa de tentar escapar a garota derrubou os talheres que havia colocado em cima da mesa.

- Socorroo Reginaa, me ajude.

Lela riu ainda mais intensamente do que antes.

-Não adianta gritar, sua mãe saiu de carro e não volta tão cedo.

Lunna não tinha o costume de chamar Regina de mãe, não que não quisesse mais por que Regina não gostava.

Lela segurou com as duas mãos o cabo da vassoura, o tirando da mão de Lunna que agora estava desprotegida.

- Sai daqui ou eu vou mata-lo.

Lela jogou a vassoura em cima da pia fazendo com que a torneira quebrasse e jogasse agua por toda a cozinha.
Lela segurou as mãos de Lunna e com um movimento rápido puxou sua calsa para baixo, a deixando apenas de calcinha.

- Tio Estêvão socorro !!

Lela puxou Lunna para mais perto forçando um beijo.
Estêvão ouvindo os barulhos correu ate a cozinha notando a demora de Lela e imaginando oque estava acontecendo quando ouviu os gritos de Lunna. Ao chegar na cozinha Estêvão presenciou a cena em que Lela colocava Lunna em cima de uma mesa descascada e branca com as duas mãos amarradas pela correia.
Lunna já não estava mais com sua calcinha cinza e Lela tentava penetrar em Lunna que ainda era virgem.

- Mais oque vc pensa que esta fazendo seu desgraçado. Solta ela !

Lela ouvindo a voz de Estêvão afastou-se de vagar do corpo de Lunna que chorava sem parar. Uma gota de sangue pingara no chão e o mal já estava feito.

- Agora vamos Estêvão, é sua vez. Já abri caminho para você.

- Seu desgraçado oque você pensa que fez.

O choro de Lunna ainda ñ havia cessado.

- Eu fiz oque você não teve coragem de fazer. Agora vamos, ela não pode fazer nada e Regina nem vai notar.

Estêvão colocou uma das mãos no bolso e tirou um batom vermelho rubi.

- Já que você já fez a merda, depois damos um jeito nela.

Os olhos de Lunna não acreditavam no que estavam vendo. Estêvão estava abaixando a bermuda assim como Lela fez anteriormente.

- Por favor, não tio.

Lunna se debateu em cima da mesa, jogando seu corpo no chão molhado.

- Espera ai anjinho. Ainda não comecei. Deixa eu passar esse batom em vc
Estêvão se abaixou rapidamente segurando Lunna pena cintura passando o batom vermelho rubi em seus lábios a beijando e em seguida com movimentos rápidos abusando violentamente da garota.
As mãos de Lunna se soltaram da correia que estava encharcada de água. Lela estava distraido preocurando algo na geladeira.
Lunna passou a mãos no piso molhado lembrando que havia deixado os talheres cairem no chão e que uma faca estava entre eles. Com alguns segundos Lunna encontrou a faca e golpeou várias vezes Estêvão em seu peito. O homem gritou de dor fazendo com que sua roupa molhada escondesse o sangue que escorria pela água no piso molhado. Lela ouvindo os gritos do amigo foi em direção a Lunna com a intenção de tirar a faca de suas mãos. Chutando o corpo sem vida de Estêvão Lunna o afastou radicalmente se levantando com sangue em seu corpo não sabendo se era seu ou de seu tio .

- Sua vadia. Você o matou.

Lela levou a mão nas mãos de Lunna que o golpeou o cortando no braço e em seguida como em um piscar de olhos passando em seu pescoço.

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