Aceita uma Taça ?

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Gustavo entregou uma garrafa de vinho para Lunna que nunca havia bebido alguma coisa que possuísse álcool. Segurando a garrafa com uma das mãos e a olhando com atenção, Lunna notou um nome francês escrito em letras "andalos".

- Espero que goste de vinho.

Lunna sorriu e seguiu em direção a cozinha em busca de duas taças.

- Minha bebida favorita.

A noite estava fria e Lunna sentia um arrepio constante. No armário preto com vidros um jogo de taças com bordas douradas estavam juntas.

- Perfeito.

Lunna as pegou rapidamente dirigindo-se em seguida para onde Gustavo estava.

- Aceita uma taça ?

Lunna olhou com seduçao para Gustavo que devolveu o sorriso da mesma forma.

- Conserteza. Deixa que eu abro a garrafa.

Lunna entregou a garrafa e sentou-se no sofa junto com Gustavo. O barulho foi instantâneo, ecoando pela sala. O vinho fora servido em seguida fazendo com que ela sentisse o aroma do vinho. Lunna virou vagarosamente a taça sentindo em sua boca um gosto adocicado e suave. Não havia sentido nada comparado a isso antes. Um leve formigamento invadiu seu estômago.

- Disse que tinha algo para mim hoje, então me deixou curioso e quero saber o que é.

Lunna olhou para Gustavo que terminava o vinho em sua taça com rapidez.

- Claro, algo maravilhoso para ambos. Mais antes, vamos tomar mais uma taça.

Gustavo virou novamente a garrafa enchendo seu copo. Aparentemente animado com seus pensamentos e com as expressões que Lunna fazia olhando em seus olhos.

- Tome mais um comigo.

Gustavo virou a garrafa na taça de Lunna que ainda estava cheia e apenas algumas vezes teria levado próximo a sua boca.
Gustavo estava notavelmente ansioso, virando com rapidez o vinho que havia acabado de servir.

- E então, posso ter uma ideia de como será essa surpresa?

Gustavo aproximou os seus lábios de Lunna a segurando delicadamente na nuca evitando que bagunçasse seu cabelo. O beijo foi demorado e excitante, não para Lunna que estava com enjoos e sentia ódio a cada toque.
Suas lembraças insistiam em tomar conta do ambiente. Lunna olhou para tv, em seu transe o jogo que ela mais gostava estava rodando " Mortal Kombat". Os barulhos de pingos de chuva pareciam cair sobre o telhado.

- Esta tudo bem ?

Gustavo olhou para Lunna percebendo sua distração.

- Estou sim. Agora vamos esvaziar essa garrafa que copo vazio não é agradável.

Sem perceber Gustavo já havia tomado 8 taças de vinho enquanto Lunna o seduzia e continuava sem consumir absolutamente nada.
A alegria do rapaz já era perceptível e uma leve alteração em sua voz fazia com que os planos de Lunna começassem a surtir efeito. A garrafa já estava vazia por completo sobrando somente o vinho que havia na taça de Lunna.

- Tome essa também e vamos para meu quarto.

Lunna sentou-se no colo do rapaz, entregando a taça de vinho em suas mãos fazendo com que seu vestido subisse um pouco deixando suas coxas ainda mais a mostra. Sem pensar duas vezes Gustavo virou a taça de vinho em um gole rápido e trágico. O álcool contaminava seu corpo e confundia sua mente, suas mãos transpiravam e seus olhos verdes já estavam em um leve tom avermelhado.
Gustavo jogou a taça de vidro em cima do sofá deixando uma de suas mãos livres que naquele momento já segurava com firmesa a cintura de Lunna. Rapidamente o rapaz achou o ziper e o puxou. Notando isso a garota saiu de seu colo.

- Meu quarto é lá em cima. Venha !

Gustavo levantou-se com ajuda de Lunna e a seguiu. As escadas não eram muitas porem em forma de caracol que dificultou um pouco a movimentação do rapaz.

- É aqui entre.

Lunna abriu a porta e puxou Gustavo com as duas mãos . O sorriso do rapaz era constante o que o fez tirar os sapatos . Lunna tirou a blusa do rapaz e jogou proxima a cama. Com mais ousadia abriu o zíper da calça e a puxou para baixo o deixando apenas de coeca. Gustavo não fez diferente tirou o vestido com apenas um toque sua lingerie azul marinho vicou a amostra.

- Espera um pouquinho que já volto.

Lunna o empurrou em cima da cama seguiu para o banheiro deixando Gustavo ainda mais excitado.
Lunna olhou a imagem refletida no espelho e não se reconheceu deixou aquele sentimento de ódio por quem a desejasse tanto tempo adormecido que agora libertá-lo era algo único. Trocou de langerie vagarosamente pensando em mil possibilidades que poderia fazer . Abrindo a repartição em cima da pia encontrou um bisturi. Vitória era auxiliar cirúrgica e sempre tinha objetos de seu trabalho em algum canto da casa. Segurando o objeto Lunna observou seus olhos na lamina afiada estavam ainda mais frios e distantes do que o de costume. Pensou em seu sangue pingando pela casa, sangue que Lela e Estêvão tiraram a força junto com sua bondade e inocência. Gustavo séria Lela, o desejo óbvio em seus olhos, o beijo forçado e as mãos audaciosas. Lunna sabia o que realmente queria fazer com ele. O que realmente queria fazer com todos que a tocassem daquela forma.

- Vai servir !

Lunna não sabia como levar o bisturi sem que Gustavo visse. Teria que ser criativa naquele momento.

- Agora feche os olhos que estou indo. E se fizer o que eu disse faço algo maravilhoso em você.

Gustavo obedeceu sem pensar em mais nada. Seus desejos eram apenas sexo e depois descartar Lunna como fazia com todas. Talvez uma tranza ou outra em um dia qualquer também fosse algo normal para ele.
Vendo a distração do rapaz Lunna andou rapidamente ate a cama escondendo o bisturi em baixo do travesseiro.

-Agora pode abrir.

Gustavo abriu os olhos e encontrou um lindo corpo moreno a sua frente coberto por umala ngerie vermelha que a destacava ainda mais. Suas curvas eram realmente maravilhas como havia imaginado.

- Nossa !!!

Lunna subiu em cima da cama ficando sobre o rapaz que estava deitado. Sentou-se sobre ele lentamente arrancando suspiros de sua boca. Beijou com calma o pescoço de Gustavo que passava suas mãos coriosas sobre o corpo de Lunna. As mãos deciam cada vez mais, hora nos seios hora em encontro a cintura de Lunna. Sentindo uma elevação a mais a garota sorriu levando sua mão diretamente  na boca de Gustavo. a tapando e a outra em baixo do travesseiro onde se encontrava o bisturi. Ela piscou com sedução para Gustavo e em um golpe rápido passou o bisturi em seu pescoço fazendo com que um jato de sangue cobrisse sua lingerie e respingasse em seu cabelo. Ela sorria enquanto sua cama era ensopada pelo sangue de sua vítima. Ela não havia desviado seu olhar dos olhos do rapaz ate o momento em que viu sua alma desvairando de seus olhos verdes. Ela então se levantou com sangue em boa parte de seu corpo e seguiu para o banheiro para um banho refrescante.

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