With Eyes Wide Open (De Olhos Bem Abertos)

Capítulo 9

Ele parecia ter recém-saído do banho, vestia uma camiseta verde de linho com gola v, e umas calças de moletom cinza e tênis.

_ Alice._ disse ele confuso, seu rosto estava indecifrável novamente.

_ James_ deixei escapar entre dentes, minha voz estava falha, e essa era a primeira vez que o chamava assim.

_ O que faz aqui?_ sua voz sem emoção como da primeira vez que o vi, mas agora eu já não era aquela mulher, algo mudou, meu coração mudou.

_ Eu estava de passagem e me perdi_ droga, que desculpa mais esfarrapada.

Este parecia surpreso, seus olhos ficam divertidos e um meio sorriso se forma em seus lábios:

_ Este é um condomínio fechado, ninguém se perde aqui dentro.

Meu rosto se desfez em derrota:

_ Tudo bem, eu confesso, disse ao segurança que sou sua assistente, e ele me deixou entrar.

Ele me dá um sorriso encorajador e icônico:

_ E porque você faria isso?

Muitas respostas passaram pela minha cabeça, mas minha língua não me obedecia:

_ Eu não sei.

Seus olhos estavam no chão agora, pensativo, este aumenta seu sorriso de lado para me olhar:

_ Quer entrar?

_ Eu adoraria._ senti o frio em minha barriga crescendo, e escondi o sorriso bobo que insistia em se formar em meu rosto.

O acompanhei, este abriu a porta, havia algo em seus gestos era cuidadoso e ameno. Adentrei a sala, me surpreendendo com um belo salão, as paredes eram brancas como na R&R, mas os móveis eram cinza, havia uma tevê de 60 polegadas na parede, e a frente desta um grande sofá cinza que parecia feito de veludo, o chão parecia um tabuleiro de xadrez, brilhando por todo o canto, era maravilhoso e uma escada encostada na parede levava para o outro andar da casa. Minha boca estava aberta.

Readen ofereceu-me uma bebida, assenti. Sua cozinha era grande e de metal com uma mesa no centro, sentei, sentindo-me alheia a tudo.

_ Sua casa é muito bonita._ digo vasculhando a casa com meus olhos.

_ Não acha grande demais?

_ Sim, mas você mora aqui sozinho?

_ Sim._ murmura este enquanto me servia uma taça de vinho branco.

Olhei para ele que estava de costas para mim, sua figura era máscula e atraente, mordi o lábio em reflexo, como esse homem conseguiu me afetar de um dia para o outro. Ele vira- se me passando a taça, e disfarço olhando para outro lado da cozinha, me sentia uma criança por esse ato.

_ Você não está acompanhado?_ ouso perguntar e meu rosto cora.

Readen me olha de lado, respondendo:

_ Se eu estivesse não te deixaria entrar.

Engulo a sensação estranha de alivio em meu peito, e afio minha língua para responder:

_ Resposta inteligente Sr. R, é do seu livro jogada de mestre?_ dou um gole em meu vinho.

Seu sorriso aumentou, e este balançou a cabeça de lado:

_ Quero lhe mostrar algo.

Uma onda de choque me atinge, e minha língua afiada é a primeira em reagir: