José: muito bonito o que você fez Ana Sophia. Esqueceu como se trata um outro ser humano?
Ana: talvez eu tenha. Você não me trata como alguém a muito tempo. - ele me olhou com os olhos cerrados e se aproximou de mim com um ódio muito grande.
José: tira a roupa.
Ana: não pai, por favor, não faça nada comigo, por...
José: Você é surda garota? Vou tirar essa surdez com um soco que eu vou dar na sua orelha.
Ana: por favor - Não conseguia parar de chorar - Não faça nada comigo! - ele veio até mim agarrando aos meus cabelos com força e puxando pra trás. - me solta por favor!
Eu não conseguia mais controlar a raiva e o medo em mim. Ele começou a rasgar a minha roupa. Eu tentava evitar, arranhava ele com as minhas unhas e tentava chutar ele, mas ele é mais forte do que eu. Ele aproximou aquela boca nojenta dos meus seios e começou a mordê - los. Com uma mão puxava o meu cabelo, com a outra segurava meus braços. Isso dói tanto.
Foi inevitavel. Ele mais uma vez me estuprou. Só que com mais ódio. Ele me fez sangrar muito dessa vez.
Assim que ele se saciou, começou a me bater e a me xingar. Eu não tinha forças pra lutar com ele. Assim que se cansou, ele saiu e trancou a porta do meu quarto, fazia isso pra me fazer sentir fome até o dia seguinte. Como eu sinto nojo e ódio dele.
A minha maior vontade agora está sendo morrer. Não aguento mais ser estuprada por esse monstro que me obriga chama - lo de pai. Que tipo de pai abusa da filha por dez anos? Que tipo de pai isola sua filha da sociedade com desculpas sem nexo algum?
No dia seguinte ele retornou bem cedo. Acho que eram umas oito e meia da manhã. E ele não me trouxe comida ou veio me dizer algo. Ele veio agir como o lixo que ele é. Me espancou e me estuprou novamente. E assim foi por uns quatro dias. Manhã, tarde e noite.
A cada dia que passa meu ódio vai aumentando. E penso até em mata - lo
Mas talvez possa ser besteira. Mas eu acho que jamais o perdoaria.A nojenta da Patrícia voltou aqui todos os dias com a Mariana. E continuou com as provocações. Qualquer dia desses farei essa vagabunda engolir as palavras. Uma por uma.
O meu ódio pela Mariana diminuiu quando eu a ouvir dizer algo maravilhoso (talvez) ao meu pai...
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Fugindo da Realidade (COMPLETO)
Romance16 anos, estudante, morena... O sonho de ser livre de uma "prisão" talvez estivesse longe de acontecer para Ana. Vivia com seu pai, que a tratava como a pior pessoa do mundo. Será que ela realmente vai conseguir fugir dessa realidade? Acompanhe essa...