NOVE - PHOEBE

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- Você gostou mesmo desse? – estava insegura com a minha ideia depois que ele riu dela. – Eu sempre gostei de Charlotte! É um nome tão doce...

- Concordo! – ele pegou minha mão e eu senti um calor gostoso com o nosso contato. – Então esse será o nome da nossa menina? Charlotte!

- Sim! Sim! Sim! – eu fiquei tão contente em escolher o nome da minha menina e comecei a pular pela cozinha igual doida, minha felicidade não cabe em meu peito.

- Ei sua maluca, você pode cair – Karl levantou-se e veio em minha direção, seu apego pela minha segurança era tocante.

Ele correu para me segurar, mas acabou saindo errado e quase fui ao chão quando esbarrei nele. Karl me segurou em seus braços fortes, ele é tão musculoso que eu fico sem ar ao encarar seus músculos por muito tempo. As veias de seu pescoço estava ressaltada, sua respiração saía pesada pelas suas narinas, encarei seus olhos bonitos, eles estavam prateados com a luz da lua, ao encarar seus lábios bem desenhados a minha respiração ficou ainda mais ofegante.

- Karl... – sussurrei entredentes, meus pensamentos a muito tinham me abandonado a minha própria sorte, eu já não raciocinava mais.

- Phoebe... – ele acariciou minha bochecha ternamente, e esse gesto foi o suficiente para me dar coragem para fazer algo que eu desejei por muito tempo antes de conhecer o John.

Beijei Karl Strauss com minhas pernas tremulas de nervoso. Num primeiro momento ele ficou completamente sem reação, eu me aproveitei disso e passei minha língua em seus lábios, só então ele se rendeu aos meus carinhos e retribuiu o beijo. Sua boca é macia e tinha gosto do seu suco de morango, meus músculos se derreteram em seus braços igual gelatina. Enredei meus dedos entre seus cabelos e o puxei ainda mais em minha direção, queria tudo o que ele tinha pra me oferecer, fosse o que fosse.

Karl me encostou na mesa em que estávamos comendo e prensou seu corpo ao meu, seus músculos definidos pressionavam os meus seios já doloridos, um calor se instalou entre minhas pernas e minha boca sentia fome, fome de um corpo masculino junto ao meu, e não qualquer corpo, mas o corpo do meu primeiro amor, um amor que durante anos fora apenas platônico e então isso acontecia entre nós dois.

Minha boca foi completamente devorada por ele, meu corpo estava prestes a sofrer uma combustão expontana, iria explodir de tanto tesão e lascívia. Enlacei seu quadril com minha perna direita e seu membro já rijo fez pressão em meu núcleo de prazer, a mão de Karl segurou minha coxa onde eu tinha colocado e a apertou com vontade, sua outra mão me segurava pelo pescoço, nossos corpos estavam quase fundidos um no outro quando Karl pareceu despertar de seu transe e então ele me soltou imediatamente, como se meu corpo tivesse lhe dado um choque.

- Porra! - ele grunhiu enquanto grudava seu corpo até a parede mais longe de mim

Eu respirava pesadamente enquanto o olhava sem acreditar no que eu estava fazendo. Jesus! Eu estava beijando Karl Strauss... Pensei admirada.

- Minha nossa... – arquejei admirada e completamente sem chão, Karl tinha se afastado de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa.

- Isso não podia acontecer! – ele resmungou com os olhos fechados e então os abriu, havia uma dor profundamente enraizada em seu olhar e isso machucou a mim, como se algo abominável tivesse acabado de acontecer.

Fiquei magoada com sua reação.

- Karl... – sussurrei completamente perdida.

- Phoebe... Isso não deveria ter acontecido! – ele voltou a repetir como se eu tivesse completamente perdido. – Você é a irmã do meu melhor amigo... Você é minha melhor amiga! Você é boa, meiga, carinhosa, gentil, doce e está grávida e eu?

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