Nove Meses Para Amar

TRINTA E QUATRO - KARL

Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei (O portão - Roberto carlos)

Minha gente linda, voltei!

Gostaria dizer que eu não esqueci vocês em momento nenhum, eu recebi algumas mensagens essa semana e na semana passada perguntando por capítulos, por que eu tinha dito que voltava em dezembro, MAS  informei que estaria fazendo umas provas e depois do dia 03/12 estaria retornando minhas atividades normais, contudo, eu estaria voltando a começar a escrever e não já postando direto... Ou seja, depois do dia 03 eu comecei a escrever, por isso não postei esse capítulo antes, não é que eu queria deixar vocês em suspense pela revelação... Eu apenas estava tentando escrever um capítulo que ficasse coerente, mas aqui está, estou torcendo pra ter conseguido alcançar as expectativas de vocês.

Boa Leitura!

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- É claro que eu também não conheci aquela vagabunda - a voz de Natasha era pronunciada como se estivesse rangendo os dentes. - Eu só vim saber que ela existia quando ela já tinha morrido e consequentemente acabado com a minha família...

Abri a porta da sala de Phoebe como se fosse um furacão, entrei apressadamente esbaforido, pois tinha corrido o caminho todo, desde que fiquei sabendo na recepção que a minha noiva estava na presença daquela mulher odiosa, que eu tinha o desprazer de ser irmão.

- O que você faz aqui, Natasha? - já perguntei logo que entrei, sem se quer me preocupar se estava sendo grosseiro, e já fui caminhando pra cima dela. - Já não é o suficiente você ser essa megera do caralho comigo quando éramos adolescentes, você ainda quer atrapalhar a minha vida depois que eu finalmente consegui estruturá-la?

- Eu só não acho justo você enganar essa pobre mulher com suas mentiras! - ela ficou de pé e me encarou de frente, apesar de ser minha irmã, eu via nos seus olhos um ódio, uma raiva, que a consumia intensamente, mas a muito tempo eu já tinha deixado de me preocupar com a falta de amor fraternal dela por mim. - Você já acabou com a minha família no passado, se ela não se cuidar, você pode acabar afetando a dela da mesma forma! Além do mais... Eu não deixaria um homem como você perto da minha filha!

Senti uma pontada de desespero na mesma hora em que ela tinha dito isso, pois minha Charlie pode não ter sido gerada por mim, mas é tal como se fosse minha filha. Ela passou a ser a sua prioridade número um desde o momento em que ela me encarou com aqueles lindos olhinhos azuis, tão iguais o de sua mãe. Vi Phoebe se levantar correndo de sua cadeira e veio pra cima de mim, tinham vários seguranças parados na porta encarando a nossa discussão.

- Nunca mais fale da minha filha assim! - gritei em sua cara com o máximo que meus pulmões deixaram, Phoebe tentou segurar o meu braço, mas eu me desvencilhei dela com rapidez, com receio de lhe machucar. - Você não tem direito a vir até o trabalho da minha mulher lhe incomodar com assuntos que lhes dizem respeito!

- Você é um maldito bastardo imundo! - ela gritou de volta. - Conte para a SUA mulher o que você fez com a minha família! Com o meu Pai!

- Vai embora daqui, Natasha! - A lembrança que ele me trouxe nesse momento deixou o meu humor já exaltado completamente sombrio. - Você é uma mulher mesquinha e maldita, amarga e seca, assim como o seu pai era!

- Exatamente, meu PAI! - ela gritou enlouquecida, visivelmente estava a ponto de partir para cima de mim, mas eu não dou homem de machucar mulher nenhuma, mesmo que a mulher em questão seja uma vadia como a minha adorável irmã. - Meu pai! - seu queixo tremia de raiva.