Nove Meses Para Amar

DEZESSETE - PHOEBE

Desculpa pelo atraso, mas eu escrevi esse capítulo quase todo, mas não estava gostando do rumo que a coisa estava tomando, estava meio sem inspiração, estava ficando sem emoção, então eu apaguei o que eu tinha feito, respirei fundo e escrevi um capítulo completamente diferente do anterior. Espero que agora tenha acertado, pois eu adoro escrever para vocês e não queria escrever uma coisa qualquer só pra ter mais capítulos na história, espero que compreendam!

Boa leitura!

Os primeiros dias com a minha filha foram cansativos, graças a Deus que eu e Charlotte temos Karl ao nosso lado. Mesmo tendo que trabalhar no dia seguinte, todas as noites ele acorda de madrugada e a busca, quando acordo ele já está no quarto com ela em seus braços pra que eu a alimente. É bem interessante ver a dinâmica dele com Charlotte, fico feliz de ver o quanto ele é dedicado a ela.

Já faziam quase dois meses que a minha pequena tinha nascido, eu sou a mãe mais realizada que existe, minha filha é só amor e carinho, claro que tem seus momentos, todo recém nascido os têm, mas mesmo assim eu sou só felicidade nesse momento. Passo a maior parte do tempo admirando a minha cria, seus pequenos dedinhos com unhinhas quadradas e com cutículas minúsculas, seus olhos tão iguais aos meus, sua boquinha em formato de coração e suas lindas bochechas rosadas, todos aqueles pequenos detalhes que nós mães costumamos admirar em nossos bebês, tão pequenos e indefesos.

Estava em casa hoje por volta das quatro quando minha mãe bateu à minha porta com um pacote de lavanderia em uma mão e sua bolsa na outra. Franzi meu cenho em confusão, mas ela simplesmente me arrastou para o meu quarto e disse que tinha vindo fazer um favor pra mim e pro Karl, que favor seria esse eu só me dei conta quando ela me empurrou até o banheiro mandando que eu tomasse um banho bem relaxante, quando eu protestei que Charlotte poderia acordar a qualquer momento ela disse que iria dar uma olhada nela caso ela chorasse.

Dei de ombros e fui tomar o bendito banho, só Deus sabe que desde que a minha pequena anjinha nasceu que eu não sei o que é tomar um bom banho de banheira. Então entrei em meu banheiro, tirei minha roupa e entrei na hidromassagem. Fiquei tão tranquila lá que quase cochilei dentro da água quente, quando saí de lá já tinha se passado mais de meia hora. Coloquei meu roupão e fui até o meu quarto, onde minha mãe estaria me esperando, ela estava sentada em minha cama brincando com Charlotte, que se derretia toda pro rumo de sua avó.

- Desculpa ter demorado tanto no banho! - falei indo até elas e beijei a testa da minha pequena.

- Não por isso... - mamãe me olhou ternamente. - Por experiência própria, eu sei que é muito difícil tomar uma banho demorado com um bebê de dois meses...

- Obrigada, mamãe! - beijei sua bochecha. - Você acertou em cheio!

- Bom... Eu não apareci aqui hoje exatamente por isso... - ela me deu um sorriso cúmplice. - É que um certo advogado me pediu algo importante...