Após dois anos de casamento, John Harrison falece vítima de um acidente de carro deixando para traz a sua linda e doce esposa, Phoebe Grey-Harrison, que cai em uma depressão profunda. Phoebe só não contava que seu amor puro e sincero por aquele home...
- Sorria... - Karl sussurrou em meu ouvido e beijou meu pescoço. - É natal!
- Eu sei... - dei um sorriso meio triste pro espelho em que estávamos de frente. - Mas eu estou tão tensa com essa história da ação que Mary Jane está movendo contra mim e esse exame que a Charlotte vai fazer essa semana...
- Hoje é dia de festa, não de tristezas... - ele me segurou pela cintura. - Olha só como você está bonita, tão em forma quanto você era antes da gravidez... Acho que sou um homem de sorte!
- Eu agradeço! - me virei em sua direção e encarei ele todo lindo vestido com uma calça caqui, sapatênis e um suéter cinza da cor dos seus olhos. - Mas eu também sou uma mulher de sorte, meu namorado é um gato e tem uns olhos encantadores e uma voz super sexy... - pisquei marota pra ele.
Ele me deu aquela piscada sexy e seu melhor sorriso de lado que fazem com que eu fique com a calcinha molhada e então ele tomou meus lábios com os seus. Aproveitei sua boca gostosa e a saboreei com vontade, aprofundando nosso beijo sem sequer me importar com o meu penteado ou com a maquiagem que meus cabeleireiros e maquiadores tinha se demorado fazendo.
- A festa de natal na casa dos meus avôs... - sussurrei entre um beijo e outro.
- Foi mal... - ele me deu mais um selinho e finalmente me soltou. - É que eu sempre me esqueço do mundo quando tenho você em meus braços!
- Olha que vou ficar com o ego lá em cima! - peguei meu celular e coloquei dentro da bolsa de bebê da Charlotte, porque depois que você vira mãe não tem como carregar a sua própria bolsa, apenas a do bebê.
Fui até o quarto da minha pequena e ela dormia tranquilamente em seu berço, a peguei em meus braços e desci até a garagem do prédio, onde Karl terminava de instalar a cadeirinha de Charlotte em seu SUV. Coloquei ela delicadamente em sua cadeirinha e ela apenas resmungou por sair do meu colo, mas não acordou.
- Eu tenho uma proposta pra te fazer e não sei se você vai gostar... - Karl disse enquanto dirigia a caminho da casa dos meus avôs.
- E que proposta seria essa? - perguntei curiosa.
- Eu, você e Charlotte, passando nosso primeiro réveillon juntos em Paris! - ele me olhou de rabo de olho. - Isso é... Se você não se importar de irmos sem a sua família.
- Eu acho uma boa ideia! - dei meu melhor sorriso animado. - De qualquer forma Theodore e Luz já vão passar apenas o natal aqui e a virada de ano com a família dela na Espanha! - dei meu melhor sorriso matreiro. - Vamos deixar os meus pais curtirem um programinha de casal!
- Fico feliz em saber, vou ver se consigo um voo pra gente em cima da hora, assim! - falou quando estávamos já na rua da casa dos meus avôs.
- Qualquer coisa podemos pegar o Jato da Grey Enterprises! - dei de ombros.
- Ah... Tinha me esquecido que minha namorada é a COO de um dos grupos mais ricos das Américas! - ele me provocou e eu dei uma bela de uma cotovelada nele, que apenas riu de mim e do quão fraca eu sou fisicamente.
O porteiro nos deu passagem e entramos com o carro até a garagem, estacionamos lá e eu peguei a bolsa da Charlotte enquanto Karl a pegava em seus braços. Nossa menina continuou dormir apenas até quando ouviu o barulho tão característico que a minha família fazia sempre que se reuniam, ela logo acordou toda curiosa com as coisas que aconteciam à sua volta, nunca pensei que ela fosse ter tanta sede de saber tudo o que se passa ao redor dela, não era pros bebês serem calminhos e quietinhos em seus berços?
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