Nove Meses Para Amar

TRINTA E DOIS - KARL

Vocês estão muito TOP's essa semana, DOIS CAPÍTULOS postados em menos de uma semana! (palmas pra mim e pra vocês!)

Bom, lá vem muitas tretas! ~vou me esconder nas montanhas antes que vocês me peguem kkkkk~

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Durante anos fiz questão a esquecer a existência de Natasha e do nosso passado, e então em uma única noite ela fodeu com tudo. Comigo, com o meu relacionamento com Phoebe e principalmente com a sanidade da minha noiva.

Assim que chegamos no apartamento, Phoebe abriu a porta de entrada e eu a segui, ela foi em direção das escadas, ao invés de segui-la, como sempre faço, eu me encaminhei até o mini bar do apartamento, o peguei uma garrafa e virei o conteúdo dentro de um copo e o bebi todo de uma vez.

- Você não vem dormir? - ela perguntou quase em um sussurro.

- Vou daqui a pouco! - falei sem se quer me virar em sua direção. - Não precisa me esperar pra dormir...

- Okay! - permaneci de costas pra onde ela estava e apenas ouvi os seus passos subindo as escadas.

Esperei ela sair da do ambiente e virei novamente a garrafa no copo, a tempos eu não sentia essa necessidade de beber desse jeito, mas Natasha sempre invocou o pior de mim, bem como ele.

Depois que Phoebe subiu, demorou pouco Mary desceu as escadas, ela parou assim que me viu bebendo o meu quinto copo de uísque. ELa me conhece o suficiente para saber que esse não é meu modus operandi normal, que tinha alguma coisa errada comigo, então ela pegou a garrafa que já estava vazia e a jogou no cesto de lixo.

- Você vai me dizer o que está acontecendo, ou vou ter que arrancar de você a força? - ela perguntou sentando na mesinha de centro, era estranho ver ela naquela posição, pois só entrava no local quando realmente precisava. - Karl?

- Hoje à noite eu reencontrei com Natasha - coloquei o copo vazio ao seu lado. - Você sabe o quanto a proximidade com ela sempre me perturbou...

- Natasha a sua... - eu interrompi antes que ela dissesse aquelas palavras em voz alta.

- A própria! - baixei a cabeça sem saber o que fazer com a minha vida nesse momento, pois eu tinha acabado de magoar a minha menina com meu comportamento e eu sei bem que fico bem volátil quando o assunto envolve aquela mulher.

- Você não pode deixar que uma coisa que aconteceu na sua adolescência dite a maneira como você encara a vida, Karl! - ela disse docemente, como a minha mãe diria se ainda estivesse viva.

- O que eu fiz... - fechei meus olhos sem coragem de colocar aquelas palavras pra fora. - É abominável!

- Você era só um menino! - ela acariciou o meu rosto. - Se permita ser feliz, Karl!

- Estou tentando! - falei com um bolo entalado em minha garganta.

- Tente mais duro! - ela beijou a minha testa e depois se levantou. - Não demore muito ir se deitar!

- Pode deixar! - concordei, mas assim que ela saiu eu peguei outra garrafa de uísque, agora cheia e voltei a beber.

Perdi as horas enquanto tomava toda aquela garrafa, era por volta das três e meia da manhã quando eu subi pro nosso quarto, Phoebe estava dormindo tranquilamente, evitando acordá-la com minha movimentação pelo ambiente, então fui até o closet, mesmo estando embriagado eu tirei a minha roupa, tomei um banho e escovei meus dentes, não queria que minha menina sentisse o cheiro impregnado em mim, apesar de não ter conseguido eliminá-lo por inteiro.