DOZE - KARL

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A festa de chá de bebê da pequena Charlotte foi um sucesso, Phoebe ganhou tanta coisa que dava pra montar um enxoval de trigêmeos. Naquele domingo quando eu fui embora ela ficou pra dormir na casa dos seus pais, ela estava radiante em ter presenciado eu, o Theodore e o senhor Grey pagando mico daquele jeito pela sua menina, que ainda faltava três meses para vir ao mundo, mas que já era amada ao extremo por todos nós. Sua filha não teria um pai, mas teria avôs que a amam muito, uma tia que vai lhe comprar um mundo de coisas, uma priminha pra ser sua melhor amiga, um tio e um padrinho completamente ciumentos e prontos para lhe defender a sua honra, e principalmente uma mãe que iria cuidar dela como uma verdadeira leoa brava, pronta pra defender a cria.

Eu me despedi dela dizendo que na terça ou na quarta iria ao seu apartamento pra lhe ajudar a montar as coisas de Charlotte em seu quarto. É claro que ela poderia contratar alguém para fazer, mas eu fiz questão em ajudar a cuidar de tudo, então quem seria ela se não deixasse que eu cumpra o meu papel de padrinho?

Estava tomando meu café da manhã na terça quando enviei uma mensagem a ela, lhe avisei que só poderia ir em sua casa na quarta, estava com o escritório abarrotado de coisas pra fazer. Além do mais, tinha decidido fazer um tratamento psicológico a fim de que pudesse superar meus traumas do passado, para quem sabe assim, termos qualquer chance e pra isso precisarei de toda ajuda, poiseu não queria lhe dar falsas esperanças e não ser capaz de atingir suas expectativas. Lamentavelmente o único horário que a médica teria pra me atender seria na terça à noite, ela tinha me sido muito bem recomendada e eu não posso me dar ao luxo de abandonar um tratamento assim novamente, pois eu achava que não estava me ajudando em nada quando eu o fiz a anos atrás, mas estava tão afogado em minhas dores que não queria colocar minha cabeça pra fora da minha casca.

Era por volta das quatro quando quando Phoebe saiu da Grey Enterprises, ela estava encantadora em seu vestido azul royal que descia folgado sobre o seu ventre proeminente, um casaco marrom adornava os seus ombros e um par de sapatilhas nude em seus pés completavam seu visual profissional e super sexy de uma forma inocente, mas a inocência que emanava dela era atrativa demais para a sua segurança.

Eu lhe esperava em meu Land Rover Freelander negro, por ser um pouco alto eu sempre a ajuda a subir, mesmo que ela alegasse não precisar. Seu sorriso doce rasgou em seu rosto de anjo assim que me viu parado contra o carro, a sensação de que eu finalmente estava em casa me tomou assim que a vi, meu coração tinha alcançado aquele nível de paixão que até a respiração da pessoa amada faz com que eu ganhe o dia só por estar ao seu lado.

 Seu sorriso doce rasgou em seu rosto de anjo assim que me viu parado contra o carro, a sensação de que eu finalmente estava em casa me tomou assim que a vi, meu coração tinha alcançado aquele nível de paixão que até a respiração da pessoa amada f...

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- Desculpe pelo atraso! - ela disse assim que eu abri a porta pra ela e lhe deu passagem. - A Grey Enterprises estava meio turbulenta hoje...

- Sem problemas! - meus lábios beijaram a sua testa amorosamente. - Agora vamos ver o que podemos fazer hoje por essa princesa!

Eu dirigiu cuidadosamente até a sua casa enquanto conversávamos sem parar sobre os últimos três dias. Ela me contou sobre não ter lugar pra guardar as coisas de Charlotte, pois era muita coisa. Com minha ajudar para montar o quartinho da sua pequena ela poderia ajeitar tudo em seu devido lugar. Ela sempre é tão falante e expressiva comigo, mesmo que eu tenha fugido dela quando finalmente nos beijamos, ainda sim é como se ninguém mais lhe ouvisse da maneira como eu lhe ouço.

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