Nove Meses Para Amar

VINTE E NOVE - PHOEBE

Oi pessoas,  eu estou bem atrasada,  comecei a escrever o capítulo e estava com ele pela metade, mas  tive dois módulos de pós-graduação seguidos, duas semana emendadas de aulas que me consumiram completamente, e depois, quando foi essa semana eu tive uma crise de enxaqueca bem forte, só consegui terminar ontem, mas estava tão cansada que quase dormir por cima do computador, e cá estamos nós.

Esse capítulo é meio que intermediário, mas espero que gostem!

Olho para as três crianças deitadas sobre a cama ressonando tranquilamente, tal visão me faz sentir uma paz muito grande em meu coração. É incrível como o nascimento de uma criança mexe com a vida de uma família, mobiliza todo mundo em prol de uma pequena vida que até pouco tempo sequer existia.

- Quando nos conhecemos naquele shopping, você imaginou que um dia estaríamos aqui, nós duas deitadas em uma cama apenas admirando as nossas crianças dormindo? - Luz sorri feliz diante de nossos filhos. - Eu casada com seu irmão e tendo dois filhos... Você estando noiva do karl e tendo uma bebê...

- Nem nos meus melhores sonhos eu podia imaginar... - Sorri pra ela que tinha saído do hospital no dia anterior. - Você está sentindo alguma coisa?

- Nada! - ela colocou a mão sobre a barriga. - o pós-operatório de uma cesárea não é a melhor coisa do mundo, mas está tranquilo, não sinto nenhum tipo de dor! - então ela me olhou e sorriu. - Você sabe que eu não uma pessoa corajosa como você pra encarar um parto normal...

- Não é questão de coragem... - falei acariciando a bochecha da minha filha. - Eu estava com medo de ser cortada! - confessei dando um sorrisinho tímida. - Na verdade, a corajosa é você!

- Sua boba! - ela me jogou uma pequena almofada em minha cara. - Somos duas corajosas! - afirmou sorrindo. - A diferença é que eu carrego a marca do amor pelos meus filhos na parte de baixo da minha barriga em forma de uma cicatriz!

Ficamos ali admirando as nossas crias e conversando sobre o casamento até que as crianças começaram a acordar. Primeiro foi o Raymond que acordou, mas logo que mamou voltou a dormir novamente, depois foi a vez das princesas acordarem. Aria trouxe uma mamadeira pra Esperanza enquanto eu amamentava Charlotte. Estava colocando Charlotte pra arrotar quando escutamos uma batidinha na porta.

- Posso entrar? - a voz do Karl soou do outro lado.

- Pode! - falei já abrindo um sorriso.

Meu lindo noivo apareceu todo lindo na porta, ele vestia um short caqui, chinelos de dedos e uma camisa de malha com mangas curtas azul bebê. Era a personificação da beleza com aqueles olhos cinzas e o sorriso safado em seu rosto másculo.

- Oi querida! - ele disse vindo até mim e dando-me um selinho. - Como estão estas crianças?

- Acabaram de mamar! - falei e ele olhou para Charlotte, que deu um gritinho toda excitada, querendo ir pros seus braços. - E você menina bonita, está de barriguinha cheia? - ele estendeu os braços pra ela que foi sem nem pensar duas vezes. - Que linda você está com essa carinha amassada de sono... - beijou suas bochechas e ela riu gostosamente. - Posso ficar com ela um pouco?

- Fique à vontade! - Disse dando uma piscadela pra ele, um comportamento meu que eu nunca pensei em ter um dia, a cada dia que passa eu estou mais descarada e é tudo culpa de Karl.

- Pois então eu vou dar uma volta com essa pequena pelo jardim! - ele beijou o pescocinho macio da minha bebê e ela riu abraçando ele pelo rosto. - Vamos princesa, precisamos treinar os seus primeiros passinhos na grama...

- Karl, ela tem apenas oito meses, ainda vai demorar caminhar! - falei sorrindo.

- Não tem problema... - ele disse caminhando até a porta carregando a minha filha consigo. - Vamos nos divertir muito... Não é pequena? - ele disse olhando e então ela deu seu lindo sorriso ostentando os dois dentinhos da frente que já tinha nascido. - Dê tchau pra sua mamãe... - ele disse e ela sacudiu a mãozinha no ar, Karl realmente tinha facilidade em ensinar as coisas para a nossa bebê.