CAPÍTULO 31

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"Gente, tudo bem com vocês?.... então desculpa aí pela demora tá, foi um pouco corrido pra mim esses últimos dias e não deu pra postar o capítulo ontem. Então só um recadinho - tô indo pra roça e vou ficar por lá durante três dias então... capítulo novo só na segunda rs. Bem é só isso, aproveitem o capítulo e boa noite

😊

__Sem querer ser chato, mas é melhor vocês se apressarem por que temos compainha. - falou Miguel ao ver Draco se aproximar.

__Prossigam com o plano, eu cuido dele. - Ícaro sacou sua espada e se pôs em posição de combate.

__Olha só pra vocês, patéticos. Um bando de crianças brincando de ser herói. Saia do meu caminho cavaleiro, só quero botar as minhas mãos no traidor lá atrás. - disse Draco se referindo a Aziel.

__Acho que você está muito confiante pra alguém que está prestes a morrer. - Ícaro sorriu confiante.

__Por que vocês tem sempre que escolher o caminho mais difícil? pois bem... vamos ver do que você é capaz. - Draco sacou sua espada e correu em direção a Ícaro.

Godan confiava plenamente na capacidade de seus cavaleiros para resolver a situação em que se encontravam então manteve o foco em ajudar os soldados que estavam feridos e agonizando ao chão.

__Como sempre pensando nos outros antes de tudo. - disse Vilgor se aproximando do rei.

__Vilgor?... Está satisfeito? olha só a que ponto chegamos por culpa dessa sua ganância. Sacrificou vários dos seus soldados para tomar de mim algo que nunca irá ser seu, o amor de Sofia.

__CALE-SE!, se não fosse por você seria a mim que ela amaria, você a tomou de mim e agora eu tomarei tudo de você.

Os dois entraram em combate, apesar de cansados se moviam levemente se desvencilhando da lâmina inimiga, não eram mais os amigos de outrora e sim dois homens lutando pelo amor da mesma mulher.
__Pare com isso Vilgor! não precisa ser assim!. - falava Godan se esquivando dos golpes do demônio.

__Parar? acha mesmo que eu vou desistir depois de ter chegado até aqui? nunca!.

O ódio deixava Vilgor cego, estava disposto a qualquer coisa para obter o amor da rainha até mesmo matar Godan seu amigo de infância. Acreditava que tirando a vida do rei Sofia o notaria e poderia vir a ama-lo um dia.

__Ainda não... ainda não... só mais um pouquinho... agora! - disse Aziel ao ver o dragão passar próximo a eles.

Aziel pisou sobre as mãos de Hugo que o arremessou como um dardo certeiro rumo ao cospidor de chamas. O jovem demônio se agarrou com força nas costas do dragão que tentava se livrar do incômodo dando várias piruetas no ar.

__Conseguimos!. - exclamou Helena ao ver Aziel montado no dragão que se contorcia no céu.

Nesse mesmo momento Ícaro enfrentava Draco que mesmo ferido no braço pela lança de Aziel conseguia lutar bravamente.

__Por que luta pra proteger um demônio? logo você que já sujou as mãos com o sangue de tantos outros. - falou Draco enquanto enfrentava Ícaro.

__O que somos não é importante e sim o caminho que tomamos, Aziel soube sabiamente escolher de que lado ficar e eu estou disposto a protege-lo.

__Belas palavras as suas, mas no fim quando eu acabar com você, todas elas serão ditas em vão.

Apesar de habilidoso Ícaro não conseguia acompanhar o ritmo de Draco, a todo momento a lâmina do demônio provocava cortes em seu corpo que perdia sangue rapidamente . Os demais estavam distantes e não conseguiam ver em que apuros Ícaro se encontrava.

__Ainda quer continuar cavaleiro?. - sorriu draco zombando da situação que Ícaro se encontrava.

Sangrando e com o corpo trêmulo devido a dor provocada pelos cortes, Ícaro se mantia de pé movido apenas pela sua vontade de proteger aos outros. O cavaleiro mostrava com sua bravura o por que de ser escolhido como o braço direito do rei.

__Me recuso a padecer aqui e mesmo que isso venha a acontecer você não sairá vitorioso. Sabe por que?... por que por trás da espada de cada cavaleiro existe um coração disposto a lutar pelo bem do seu reino e enquanto existir ao menos um de nós vocês jamais triunfarão. - disse Ícaro enquanto suas vistas se escureciam aos poucos.

Draco se aproximou vagarosamente do cavaleiro que já sem forças se ajoelhou apoiando-se em sua espada.

__Devo admitir que lutou bravamente cavaleiro e como respeito a você eu permitirei que me diga o teu nome.

__Vamos! diga-me o seu nome! - exclamou Draco a Ícaro que já não tinha forças pra se pronunciar.

__Pois bem, já que não consegue falar me lembrarei de você como aquele que teve coragem o suficiente para me enfrentar. Apesar de tudo devo parabeniza-lo cavaleiro... agora morra!.

Draco ergueu sua espada e no momento que daria o golpe de misericórdia sentiu uma dor aguda nas costas e viu seu peito ser transpassado por uma flecha.

__O nome dele... o nome dele é Ícaro seu maldito!. - a voz da princesa soou enquanto ela munia seu arco com mais uma flecha.

Draco virou-se lentamente para ver a imagem de quem o atingiu e se surpreendeu ao ver o rosto de Helena. Com uma das mãos, o demônio agarrou a flecha cravada em seu peito e tentou arranca-la mas antes que o fizesse foi atingido na cabeça por mais uma das flechas da princesa.

__E quando te perguntarem no inferno quem te matou, diga que foi Helena filha de Godan, o rei soberano dessas terras. - falou a princesa olhando friamente para o corpo de Draco que já se encontrava sem vida.

__Miguel!, Hugo!, cuidem de Ícaro, se preciso levem ele para o castelo. Heitor e eu vamos tentar ajudar Aziel, Vamos irmão!. - disse Helena deixando Ícaro nas mãos dos cavaleiros.

Helena e o príncipe se apossaram de dois cavalos que estavam por perto e galopando por terra acompanhavam o dragão que voava descontrolado com Aziel montado em suas costas.

Enquanto lutavam Vilgor e Godan se afastaram do campo de batalha e se encontravam pelejanzo próximo a um penhasco que havia no reino. As suas espadas se chocavam e pedras deslizavam a todo momento fazendo chão ceder aos poucos bem debaixo de seus pés.

__Vilgor pare! não vê que vamos cair se continuarmos a nos enfrentar aqui?. - disse Godan ao ver o chão se rachar.

__O que foi? está com medo?

Godan tentava a todo custo se afastar do local de risco mas Vilgor o impedia golpeando a todo momento com sua espada. Ele estava tão cego que não conseguia notar o perigo eminente em que se encontrava.

De repente a lâmina de Vilgor perfura o braço direito do rei e uma poça de sangue cobre o chão. Já sem forças para manusear a sua espada, Godan a larga no chão e se aproxima de Vilgor completamente desarmado.

__Vamos, acabe logo com isso. Não era isso que você queria?. - falou o rei deixando seu peito a mostra para que Vilgor deferisse o último golpe.

__Não quero mata-lo assim como uma ovelha, vamos! apanhe sua espada!.

__Não consigo, sou destro e você feriu meu braço, agora acabe logo com isso.-respondeu o rei.

Vilgor sacou uma adaga que estava alojada em sua bota e olhou bem para os olhos do rei, queria ver o medo em seu olhar mas em vez disso pode notar esperança, talvez esperança de que os dois um dia voltassem a ser amigos.

__Pois bem, se quer assim, então farei sua última vontade.

Vilgor se posicionou e no momento em que iria enterrar a sua adaga no peito do rei sentiu o chão se desfazer sob seus pés. Seria morte certa, se não fosse por Godan que mesmo com o braço ferido o agarrou com todas as suas forças impedindo o poderoso demônio de cair no abismo.

POR TRÁS DA ESPADAOnde histórias criam vida. Descubra agora