Capítulo 27

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   O primeiro capítulo do livro 3 está publicado, da "semideusa" Vitória, a filha de Morrigan e Ares.

(...)

   Após um grito estrondoso, alguns choros mais fracos vão surgindo em seguimento de outros; Creio que os bebês, finalmente, nasceram. Zeus se levanta e entra na sala... "Se ele pode, por que eu não?" Me pergunto e o sigo.

    Nos braços de Maia vejo uma criança com cabelos escuros e olhos cinzas, nos braços de Nico vejo outra com cabelos cinzas e olhos roxos, ambos com pele branca, assim como seus pais; Nós braços de Anne havia uma criança com cabelos cor de mel e olhos azuis, já no de Percy, havia outra com as mesmas características, eles já tinham a pele mais rosada do que dos filhos de Maia.

–Essa é a Luna e esse é o Castiel.–Ela diz segurando a bebê, que estava toda suja.

–Ethan e Aiden.–Anne diz, olho emocionada pros casais felizes com suas proles.

–Vamos dar banhos neles agora.–Apolo diz; Atena pega um dos filhos de Annabeth, Hécate um dos filhos de Maia, Apolo pega o outro de Anne e Nicolas trás o outro de Maia, Zeus os segue em silêncio.

–Como vocês se sentem?–Questiono.

–Foi doloroso, tinha tanto sangue, eu achei que fosse desmaiar.–Percy diz ofegante. O olho engraçada, ele se abana.

–Você tá bem?–Questiono com as mãos em seus ombros, ele estava muito pálido.

–Eu acho que vou realmente desmaiar.–Ele diz e se segura em uma coluna, o levo até o local que estava sentada antes.

–Respira fundo.–Digo, ele me olha meio mal, mas sorri. Volto pra dentro da sala.

–E vocês?–Questiono retomando minhas palavras anteriores.

–Eu faço das palavras do Percy as minhas, mas valeu muito a pena ver aqueles rostinhos lindos.–Maia diz, Nico sorri; Sim, ele sorri.

–Eu estou bem, foi um pouquinho doloroso, mas nada do que eu não possa aguentar.–Annabeth diz firme.

–Espero nunca passar por isso.–Digo olhando pra aparência cansada das duas.

–Foi a gestação mais rápida do mundo.–Maia diz cansada. Elas ganharam em dois meses.

–Quero saber como vai ser o crescimento deles.–Annabeth diz.

–Vamos ter que esperar os deuses dizerem.–Digo, Nico suspira.

–Não gosto de deixar os deuses decidirem o destino dos meus filhos.–Nico diz, é até estranho escutar sua voz, ele tá sempre muito calado.

–Decidimos o destino de todos.–Zeus diz entrando na sala com os filhos de Maia nós braços.

–Nem fodendo.–Maia diz, Zeus levanta uma sobrancelha. Olho meio assustada pra ela.

    Zeus caminha com passos lentos e decisivos até ela e sorri, simplesmente sorri, eu estava esperando uma explosão de raios e trovões, mas ele só sorriu e entregou um bebê para cada pai.
    Isso foi realmente estranho...

(...)

      Maia, Anne, os bebês e os pais ficaram no Olimpo, como era tudo muito recente eles precisavam de um suporte maior, enquanto isso eu organizava o chalé pra chegada dos bebês, que iriam morar junto comigo e com o Percy no chalé de Poseidon, tanto os deles quanto os de Maia, o acampamento e o Olimpo eram os únicos locais seguro para ambos; Fazia visitas constantes ao Olimpo, Maia e Anne lidavam de maneiras diferentes com a maternidade: Maia era muito confusa e medrosa, Anne mais observadora e metódica, Hécate e Arena tentavam ajudar mas tinham suas dificuldades, Percy tentava ao máximo ser um pai amoroso, sempre contava histórias pros bebês, Nico estava um pouco receoso, mas sempre fazia as coisas que a Maia necessitava.

–Acha que está gótico o suficiente?–Connor pergunta enquanto eu colava algumas conchas na caixa.

–Acho que a caveira não é muito necessária, vai acabar assustando eles.–Digo, ele faz uma cara pensativa e começa a tirar algumas caveiras do mobile.–Tira um dos morcegos também, vai ficar muita informação.–Volto a dizer e ele retira dois.

–Com tantos bebês ao mesmo tempo fico imaginando o dia que vai ser nosso bebê.–Ele diz, arregalo os olhos em resposta.–Calma, não tô dizendo agora.–Ele diz rindo.

–Que ótimo!–Exclamo.

–Mas, sabe? Eu adoro a ideia de formar uma família com você.–Ele diz sorrindo pra mim, sorrio também.

–É uma ideia agradável. Mas acho que mais um bebê aqui seria pra enlouquecer.–Digo, ele ri.

–Precisamos de uma casa apropriada. Não é muito normal eles crescerem aqui.–Connor diz.

–Sim, mas é melhor do que nada, né?–Pergunto, ele concorda ao mesmo tempo que guarda algumas roupas na cômoda.

–Depois que acabarmos quer fazer algo?–Ele pergunta.

–Podemos só ficar deitados escutando a respiração um do outro?–Questiono, ele sorri.

–Me parece ótimo.–Ele diz e me abraça.

(...)

  
     Estávamos deitados, Connor fazia carinho em meus cabelos e eu o segurava forte, estava tão em paz que comecei a sentir o sono me abraçar.

   Eu estava em uma praia, ela estava quieta, não haviam pessoas, a areia estava fria, o céu límpido e brilhante, não notava a presença do sol, mas estava claro, uma brisa suave sussurrava pelos meus ouvidos.
   Olhando ao redor noto a presença singela de uma mulher, que estava de frente para o mar, encarava a serenidade das águas com atenção, seus longos cabelos negros balançavam por conta do vento, ao me aproximar noto que a mesma era Hell, a deusa asgardiana.

–É um grande alívio saber que eles finalmente nasceram, não?–Ela questiona e sorri.

–Sim, mas como será daqui pra frente?–Questiono, ela me olha com pesar.

–Difícil, pobre criança, mas não será impossível de continuar a longa jornada que vocês possuem. Em um momento você encontrará alguém especial para mim, verá que temos nossas similaridades, porém ela é muito mais sentimental, não a deixe se perder por conta de tanto sentimento.–Hell diz me olhando nos olhos, a olho confusa.

–Está bem...–A respondo.

–Com grande dever, vem uma grande responsabilidade. Vocês são a chave pro equilíbrio global, não deixe que pequenos ocorridos influenciem nisso.–Ela diz. Ela vem chegando perto, suas mãos tocam minhas têmporas.–A morte é uma dádiva, não um castigo.

   De repetente tudo começa a ficar embaçado e sumir aos poucos....

(...)

Semideusa: A Filha de Poseidon e AnfitriteOnde histórias criam vida. Descubra agora