Capítulo 1

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Sara narrando:

Acordo pra mais um dia atrás de trabalho, espero que hoje seja melhor. Me levanto, tomo um banho e vou comer algo.

- Bom dia (digo)

Letícia: Bom dia, flor do dia. Hoje o dia está lindo, já percebeu?! (Letícia é sempre assim, animada)

- Espero que ele me proporcione um bom emprego.

Letícia: Vai dar certo, amiga. Falando nisso, deixa eu ir, não posso me atrasar. Beijos e boa sorte. (Fala pegando sua bolsa)

- Obrigada. (Mando um beijo no ar)

É, vamos lá, pra mais um dia, né... pego minha bolsa e saio.

Entrego meu currículo em alguns lugares e percebo que já são 11:47 e paro em um restaurante pra almoçar.

Recebo uma mensagem de Letícia.

[Let - 11:52]: Sara, a Suellen, aquela minha amiga me falou que na empresa Vilella Modas, estão precisando de secretarias. Achei que seria uma boa pra você. Tenta a sorte.

Logo respondo: Ok, obrigada, amiga.

Término meu almoço e vou em direção a empresa.

Caio narrando:

Mais um negócio fechado na empresa, já estamos com o desfile da nossa nova linha de roupas, marcado. Espero que papai esteja orgulhoso, estou dando a vida por essa empresa.

Matheus bate na porta.

- Entre. (Falo)

Matheus: Carlos, temos que conversar. Mas, antes, parabéns, o novo desfile vai ficar espetacular.

- Diga, mano. Ah, obrigada, não teria nada se não tivéssemos trabalhado em equipe.

Matheus: Falei com Franklin hoje pela manhã (Franklin é o advogado da empresa) e tenhao más notícias. No testamento que papai deixou, o que ocupará a cadeira principal, tem, por obrigação estar casado, caso nenhum esteja, a empresa será dada ao governo.

- Puta que pariu! Não acredito. Matheus, não tenho nem planos de casar agora e é claro que eu não vou destruir tudo que papai nos deixou. (Falo dando um murro na mesa)

Matheus: Pois dê um jeito, Caio. Case! (Ele afirma)

Eu não posso me casar assim, do nada. Não sou apaixonado por nenhuma mulher, não namoro e nem tenho interesse.

- Já sei. Vou entrar na justiça pra o testamento ser anulado. Não posso me casar! (Falo com as mãos na cabeça)

Matheus: Esse processo levaria anos, com certeza passaria do prazo e seria dada ao governo, do mesmo jeito.

- Não sei o que fazer. (Falo caminhando pelo escritório)

Matheus: Eu sei. Se case por contrato. Um ano e já basta. Você não precisaria se envolver com ela, apenas ter uma certidão de casamento. Continuaria com sua vida normalmente.

- É, até que é uma boa ideia. Mas, ai é que ta, com quem?

Matheus: Você não estava de rolo com aquela modelo? A Carla? Então, pode ser ela.

- Oh, não, ela vai querer se casar é de verdade comigo e isso eu não quero. Precisamos arrumar alguém.

Matheus: Mano, vou ter que ajudar a Fernanda na seleção das garotas. Mais tarde nos falamos.

Matheus sai e fico pensando. Como vou arrumar uma noiva, assim, do nada?

O contrato que mudou a minha vida (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora