-Você quis dizer 'xeleléu' e só me faz rir com as suas definições daquilo que significo para a sua cabeça oca. Saiba que o Sombra assumi os mais inesperados significados, e que, por isso mesmo, escapa as definições que lhe são impostas por pes
soas superficiais como tu.
Você pensa que conhece o conCeito de inconsciente cole(c)tivo.
- sei que é um concepto imperfeito, não "quer" explicar como se propagam os arquétipos. Eu "quero" que os arquétipos se propaguem como estruturas de linguagem. Assumo a forma de dois "novos arquétipos" Etimologia e Neologismo.
Eu não estou preso à um conceptio do inconscius como uma pessoa que conheço está.
E quem é está pessoa que você conhece?
É um "concipere ", um tipo que, mentalmente, "pega firme" um arquétipo e o mantém.
E aonde se pode encontrar essa pessoa concipere?
- no c extra de cole(c)tivo existe um monte delas.De agora por diante escreverei com uma linha de distância de você.
- Ed aroga rop etnaid ierevercse moc amu ahnil ed aicnâtsid ed êcov.
Bonito! Agora você está me copiando através de um espelho.
- Pronto! Já recuperei o foco. É que você se afastou de repente do meu campo visual e fiquei com a visão invertida.
Fiquei curioso sobre as pessoas (c). Eu sou uma dessas pessoas "grampas" ?
- "grampas." Mas que beieza! Você acabou de criar um neologismo para o termo concipere. Agora, em resposta à sua pergunta, digo que você "tem a grampa" sim. A propósito, você derivou grampas da palavra "grampo" não foi mesmo?
A palavra grampas me veio à cabeça sem que eu tenha pensado nela.
- mas pensou sim, somente que nem percebeu que pensou. Quando pensamos rápido demais, não percebemos que estivemos pensando profundamente. Inconscientemente você pensou em tantas combinações possíveis de palavras, antes de selecionar grampas, que seriam mais que suficientes para escrever mil livros idiotas como este que estamos ajudando um tolo à escrever.
Tolo! Eu? Você se atreve a me avacalhar na minha cara?
- não é de você que estou falando, és apenas a parte visível de um tolo, a sua personalidade rasa, superficial. Estou falando de um certo poeta, e indiretamente falo daquelas partes mais densas que constituem a maior parte da tolice do tolo em questão, o
animus, a anima e o Ego.E qual é o seu interesse no "nosso" poeta, ele não é nenhuma celebridade como por exemplo, Stendhal, Voltaire, Guyau, e os outros que estão naquela lista de celebridades que o G.R. escreveu junto com os neologismo que cunharam.
- embaixatriz (embassadrice), lembro-me que foi este o neologismo que"grampou "na persona de Voltaire. Os outros da lista são: Cícero, qualitas , qualidade. Conte, altruísmo. Stendhal, ecotismo. Guyan, amoral. Bentham, internacional. Turguêniev, niilista. Fracástor, sífilis. Paraselso, gnomo. Van Helmont, gás. Coelho Neto, paredro. Rui Barbosa, egolatria. Alfredo Taunay, necrotério.
O meu interesse no poeta é que posso me "grampar" na memória dele como um neologismo e me propagar por meio da linguagem escrita, e assim acabo migrando da mente do poeta para a memória de muitos.E como você pensa em penetrar na mente do poeta?
- já estou dentro da mente dele graças a você.
Graças a mim, o que você pretende dizer com isso??
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História sem Título
General FictionUma história sem nome pode não ser uma grande história, mas as coisas anônimas também podem ser universais.