NA FESTA

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Os convidados foram antes avisados para levar roupa de banho por baixo da roupa, imaginavam que tomariam banho na piscina do salão de festas do Edifício Castelinho*onde se realizaria a festa, mas sungas e biquínis eram as
fantasias exigidas para caracterizar o "clima" sensual do segundo círculo do Inferno. Um pouco constrangido por está de sunga dentro de um lugar fechado e cheio de gente estranha, o poeta procurou se sentar e se "esconder" atrás do jornal que fingia lê. De repente entra no salão uma dançarina nua segurando uma serpente que ela fazia deslizar eroticamente sobre o seu corpo.
Na mente consciente do poeta veio a idéia de que
Aquela dança seria um ritual que representava a união de Sofia (a sabedoria, pensamento sensorial )com Bythos (a profundidade, pensamento intelectual).

Fragmentos de leituras feitas pelo poeta, do livro de C.G. Jung, Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo misturados a drinques e restos das
estrofes de A Idéia continuam soando na cabeça do poeta...

A idéia! De onde ela vem?! Vem de um feixe de moléculas nervosas, que em desintegrações maravilhosas ; delibera e depois quer e executa.

*Edifício Castelinho é o nome de um prédio fictício. Qualquer semelhança com um edifício real é mera coincidência.

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