O Ministério Caiu

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Narrador

Todos estavam na mesa do café, descansado e comendo para as próximas tarefas domesticas que a Sra. Weasley tinha designado a eles. Então todos ouviram alguém pousar na parte de fora da casa e logo foram verificar.

— Pansy!

Gritou Harry, correndo para abraça-la.

— Harry não temos muito tempo, o ministério caiu. As proteções dos aurores não são mais viáveis.

— O que? Como assim Pansy? — Perguntou o Sr. Weasley.

Uma explosão se fez ao longe. Comensais da morte vinham do leste. Todos correram para dentro da casa.

— Precisamos aparatar para o acampamento. Hermione você sabe...

Mas Pansy foi interrompida por explosões na casa, dois deles entraram. O Sr. Weasley começou a lutar com um. Pansy puxou uma flecha de seu arco e atirou no segundo, que caiu morto perto da pia. Mais explosões vieram de fora. Pansy correu até Harry e segurou firme a mão dele, no momento seguinte desaparataram.

Harry demorou um pouco a entender onde estavam, mas logo viu que era em uma floresta. Pansy estava olhando ao redor, como quem procura o caminho certo e logo ela achou.

— Vamos!

Chamou ela.

Harry acompanhou ela por uma caminhada até uma entrada, um portão para o acampamento meio-sangue. Lá dentro estava Draco, não consegui me conter. Corri o mais rápido que pude e logo estava em seus braços checando se cada centímetro do meu veela estava bem.

— As meninas pode parar de se agarrar? Precisamos ir para a casa grande.

Hermione e Rony riram da inconveniência e todos começaram a andar pelo acampamento. Tinha tanta coisa que Harry queria ver, mas Pansy apenas pedia que eles continuassem a andar, até chegar na "Casa grande". Na casa, Harry encontrou quase todos os membros da ordem da Fênix reunidos, todos pareciam cansados em uma pós-batalha.

— Boa noite meninos. — Kingsley se pronunciou. — Pela confusão já devem saber por que estão aqui. E Rony, seus pais estão bem. Estão vindo!

Avisou.

Harry analisou os membros da ordem. Todos cansados, com arranhões e machucados. As roupas imundas, algumas até queimadas em certos pontos. Pansy estava com a jeans azul chamuscada e uma de suas flechas estava quebrada na aljava.

De repente, pedindo desculpas pelo atraso um centauro entrou na sala. Harry continuou a analisar todos, percebeu faltas.

— Com licença, onde está Olho tonto? — Perguntou.

— Moody foi morto enquanto víamos para cá. — Respondeu Tonks. — Eles nos cercaram pelo céu, Mundungo desaparatou na hora. Alastor foi assassinado.

Harry agarrou forte o braço de Draco e chorou disfarçadamente, mas todos perceberam sua tristeza. Hermione não disfarçou nada, ficou irritada com a covardia de Mundungo e foi preciso Rony acalma-la.

— Quíron, continue por favor. — Pediu Kingsley.

— Como todos já devem saber o ministério da magia caiu. O ministro foi morto por você sabe quem e de acordo com as nossas desconfianças um comensal assumiu o poder. Voldemort está mais forte do que nunca e cada vez mais procura aumentar seu exército. O acampamento já não tem mais idéia de quantos semideuses de Cronos se aliaram a ele, mas foram muitos!

Quíron começou a explicar a todos sobre detalhes da guerra. Todos estavam planejando como se defender e como atacar, a guerra já estava planejada, mas Harry precisava interferir na idéia.

— Desculpem, mas eu, Rony e Hermione não poderemos ajudar por enquanto.

Todos desviaram os olhares para ele.

— Dumbledore nos deixou uma missão, na qual não podemos falar. Nem meu próprio namorado sabe!

Todos, dessa vez, desviaram o olhar para Draco; que confirmou estar surpreso assim como todos. Alguns questionaram, mas Harry deixou claro a importância dessa missão.

— Se é tão importante assim, precisamos ir com vocês. — Argumentou Draco.

— Não podem, pedido de Dumbledore. — Esclareceu Hermione.

Murmúrios surgiram na sala. As caçadoras exigiam ir, mas foram impedidas por Quíron com ordens de verificar a escola, agora que as férias haviam acabado. Draco insistiu mais ainda em ir, mas depois de quase trinta minutos de conversa ele cedeu aos pedidos de Harry e foi a mandado pelo mesmo ir com as caçadoras.

— Ok. Dados as tarefas, a ordem vai se retirar para a sede. Obrigado Quíron. — Agradeceu Kingsley.

Os dois se cumprimentaram e logo todos os adultos bruxos sairam de cena. Lupin e Tonks conversaram com Harry antes de irem, ao que tudo indicava Lupin sabia do que Dumbledore havia pedido aos garotos.

— Sra. Granger e Sr. Weasley, esta é Jessica. Monitora chefe do Chalé de Atena, sigam-na, pois é no chalé dela que ficarão alojados.

— Obrigada, Quíron. — Agradeceu Hermione.

Ela olhou para mim e forçou seu melhor sorriso. Logo andou ao lado de Rony, seguindo a garota loira de olhos estranhamente cinzas que Quíron apresentou.

— E vocês meu casal homo preferido, ficarão no chalé de Poseidon. É o único com vagas, até Hermes está lotado. Depois que Percy e Tyson sairam do acampamento, apenas Gabriel ficou. Vocês vão se dar bem.

Explicou Pansy.

Pansy guiou o casal veela até o chalé de Poseidon. Ele parecia realmente um lindo chalé de campo azul. Por dentro cheirava a mar, tinha camas em formato de botes. Tridentes nas paredes. Até algas marinhas enfeitavam a janela. Um garoto chamado Gabriel saiu do banheiro, estava molhado e com uma toalha enrolada na cintura. Seus cabelos negros rebeldes estavam grudados na cara e Harry não pode deixar de notas o abdômen bem definido do garoto. Seus olhos azuis combinavam em total harmonia com sua pele clara. Em um golpe de instinto, Draco entrelaçou seus dedos aos de Harry.

— Gabriel, estes são os bruxos de Hogwarts: Harry e seu namorado Draco. Meninos, este é o filho de Poseidon de que lhes falei.

Terminadas as apresentações Pansy deixou o chalé. Gabriel apertou a mão dos dois, pegou uma muda de roupas e voltou ao banheiro. Harry começou a vasculhar o chalé, com Draco logo atrás dele. As camas foram o que mais lhe chamaram atenção, ficou até preocupado se era confortável dormir em uma cama com formato de bote.

— Na última reforma pedi ao papai que permitissem mudar o estilo de camas. Eu gosto de pensar que estou no mar! — Gabriel surgiu de novo do banheiro, com uma calça jeans velha e uma camisa laranja do acampamento. Seus cabelos ainda estavam molhados e rebeldes, por isso ele tentava enxugar com a toalha.

Depois do jantar, Harry e Draco voltaram ao chalé três. Juntaram dois "barcos" para que suas camas fossem unidas. Harry saiu de sua cama e foi para os braços de Draco, se acomodando no calor de seus braços. Draco passou a mão pelos cabelos de Harry, acariciando e descendo para a bochecha, logo estavam com os lábios colados um no outro.

— Há, esqueci de lhe contar. — Começou Harry e Draco parou sorrindo, para ficar atento. — Esses dias eu estava estressado, enjoado. Minhas unhas cresciam sozinhas, as vezes ao invés de falar eu fazia sons de Harpia, meus olhos ficavam dourados do nada. Era como se meu lado veela estivesse fora do controle.

— Que estranho, querido. — Comentou Draco.

— Sim, então pedi ajuda a esposa de Gui, Fleur. Afinal ela era uma veela, ela tocou na minha barriga com as unhas e sentiu algo diferente.

— Harry?

Draco sentou na cama, Harry não sabia se a cara dele era de raiva, tristeza, alegria ou de espanto.

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