Missões

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Narrador.

— Se acalma seu bobo, não é nada disso que você está pensando.

Draco suspirou aliviado e deitou na cama, rindo beijou o pescoço de Harry.

— Fleur me disse que veelas submissos tem épocas de fertilidade; é como uma TPM veela. E eu estava passando pelo meu primeiro. Só isso!

Draco tentou voltar a rotina de beijos no pescoço de Harry, mas logo percebeu que o menor fechou a cara chateado com alguma coisa.

— O que houve?

— Eu não estar gravido é um alivio para você, Malfoy?

Nos últimos tempos Draco já não tinha certeza de muita coisa em sua vida, mas tinha certeza de uma coisa. Se Harry o chamava de Malfoy, ele estava prestes a usar suas garras nele.

— Não é isso querido, é que já pensou termos um filho em meio à guerra? Não iria dar certo.

Harry por fim acabou concordando. Um filho naqueles tempos de guerra, seria uma coisa muito ruim. Acabou que ele nem voltou para sua cama, dormiu ali mesmo com o namorado.

Pela manhã, todos já estavam no portão do acampamento prontos para suas missões.

— Hoje é o dia pessoal.

Quíron apareceu trotando do meio dos campistas. Atrás dele vinha um homem magro e baixo, vestia uma camisa de praia de estampas lilás. Seus cabelos eram bem cacheados, ele tinha um estilo de quem não ligava muito para vida; Harry não pode deixar de perceber isso.

— Não se engane pela aparência. — Comentou Hermione para os meninos. — Aquele é o diretor do acampamento; Dionísio, deus do vinho.

Harry realmente ficou assustado que um deus pudesse ouvir os pensamos dele sobre aquela aparência muito engraçada. Ele ouvia na aula de história da magia, que deuses podiam se ofender com facilidade.

— Eu e Quíron desejamos que vocês crianças, não tenham uma morte notavelmente drástica e eu tenha que fazer toda aquela cerimonia chata de queimar mortalhas e etc. Boa sorte!

Quíron bateu os cacos animado e tocou a trombeta, a multidão de campistas explodiu em êxtase.

— Chalé de Atena e Ares, quando tiverem a informação necessária em sua pesquisa de campo em Atenas, voltem para o acampamento imediatamente ou nos mandem uma mensagem de Iris; espero que o chalé de Atena evite que o de Ares mate pessoas. Obrigado!

Quíron continuou a dar inúmeras tarefas a todos, menos as caçadoras. Isso quem fazia era a tenente delas acompanhada pela deusa Ártemis. Vista daquele ponto, ela parecia uma garota de 12 anos mortal. Mas se prestasse atenção nela, sentiria nas suas estranhas o poder divino que emanava de sua presença.

Hermione e Rony foram se despedir de Pansy e Jessica e mais alguns colegas que tinham feito na noite. Enquanto isso, Harry e Draco faziam esforços para sair um dos braços do outro.

— Por favor Harry, se cuide; eu não sei o que eu faria sem você. Eu morreria. E não estou falando à toa, veelas acabam assim!

Harry não sabia o que falar, a missão era muito perigosa e ele precisava acalmar seu namorado. Ele precisava se acalmar. Então, mesmo com as lagrimas rolando ele o beijou com toda a intensidade e sinceridade que conseguiu. Ao final do beijo, Draco beijou sua testa em sinal de carinho.

Pansy logo começou a chama-lo. Draco pegou sua vassoura e iria acompanhar as caçadoras, que voavam em cavalos alados até Hogwarts. Harry não entendia como Pansy conseguiu trocar sua varinha pelo arco e sua vassoura pelo cavalo alado.

— Vamos Harry. — Chamou Hermione.

Harry se dirigiu rapidamente a ela. O trio se entreolhou nervoso, quando suas mãos se tocaram um estalo no ar se fez e os três desaparataram.

Os cavalos estavam alinhados em perfeita posição de triangulo, voando pelos céus. A sua frente estava a deusa Ártemis em sua carruagem, mas no meio do percurso desejou boa sorte as suas caçadoras e voltou para o olimpo. Draco estava em sua varinha no meio do triangulo. Pansy ia na frente, ao lado da tenente guiando todas. Logo pousaram na floresta perto de Hogsmead.

— Garotas. — Pansy chamou. — Todas irão vestir as fardas de Hogwarts, iremos entrar pelos fundos na floresta proibida, atravessaremos a ponte e entraremos no castelo fingindo ser alunas. Escondam o arco debaixo das capas, verificamos a situação, terminamos a pesquisa de campo e voltamos para a casa.

Os Pégasos deitaram no chão da floresta para descansar e iriam ficar ali até suas donas voltaram. Logo todos estavam vestidos de alunos da Sonserina, com roupas antigas e atuais de Pansy e Draco. Em formação de defesa se dirigiram para a entrada da floresta negra, Draco percebeu que Pansy era a única caçadora que tinhas seu arco, mas ainda usava sua varinha.

Chegando na entrada, todas se esconderam por trás das árvores e viram três guardas protegendo a entrada da floresta. A tenente fez sinal para duas das caçadoras, que prepararam as flechas. O vento zunia em seus ouvidos e suas respirações se acalmaram até as duas mirarem no ponto certo e soltando os dedos as flechas voaram para seu destino. Quando encontraram a parede, explodiram em uma luz branca que quase cegou a Draco, mas as caçadoras pareciam não terem sido afetadas. Correram por entre a confusão de luz que cegou os guardas e os derrubaram, amarrando-os nas árvores.

Dessa vez Draco e Pansy foram na frente com suas varinhas, atravessando a ponte e saindo perto da sala de Herbologia. Continuaram caminhando por dentro do castelo, indo em direção ao salão comunal da Grifinória.

— Draco?

Uma voz familiar preencheu o lugar.

— Luna.

As caçadoras ficaram atentas, mas Pansy pediu que elas se acalmassem. Draco correu para abraçar a amiga, que estava surpresa com todas aquelas pessoas.

— Essas são as caçadoras de Artêmis, viemos em missão ajudar vocês.

— É muito perigoso aqui fora, venham.

Luna guiou todos pelos corredores tendo o maior cuidado possível. Em certo ponto, Draco já entendia para onde eles estavam indo. Sede da Armada de Dumbledore, A Sala precisa. Quando chegaram, toda a Armada e mais alguns alunos estavam lá. Neville, que havia assumido a Armada no lugar de Harry quando o mesmo não voltou a escola.

— Neville, essas são as caçadoras da deusa Ártemis, vieram ajudar. — Neville sorriu e cumprimentou Draco com um aperto de mãos. Logo convidando-o a se sentar em uma grande mesa onde todos estavam reunidos.

As caçadoras ficaram em pé observando.

— A situação não está nada boa, Draco.

— Viemos aqui atrás de notícia para levarmos a ordem, por favor nos diga o que está acontecendo.

Neville explicou a todos como o professor Snape invadiu a escola com comensais, domou a diretora Minerva e assumiu o poder da escola drasticamente.

Harry Rony e Hermione haviam desaparatado perto da casa de Sirius, em um campo aberto. Estavam planejando entrar na casa, para procurar o que eles achavam que estaria lá.

— Hermione, por que estamos indo na casa de Sirius se a ordem está lá?

— Harry, a ordem trocou de sede. Seria muito perigoso continuarem ali. Comensais rondam a casa o tempo todo.

— Perfeito! — Rony entrou e encerrou a conversa.

Os três foram até a casa, sempre com muito cuidado e atenção para saberem que nenhum comensal estava os seguindo. Ao entrarem na casa, um fantasma assustador de Dumbledore apareceu gritando para que fossem embora. Os três quase entraram em desespero, até notarem que era apenas uma armadilha.

— Caso Snape tentasse espiar! — Explicou Hermione.

Os três passaram a tarde procurando, mas por segurança decidiram que estariam melhor a noite ali na casa. Então foram para a sala se preparar para dormirem.

— Harry, está com medo? — Perguntou Rony, ao ver a preocupação nos olhos do amigo.

— Para falar averdade, apavorado.     

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