Poderes das trevas avançam

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Pansy foi até a casa grande, encontrar Quíron. O centauro já estava a postos na varanda, se preparando para a futura guerra. Pansy se juntou a ele.

— Está na hora. — Comentou ela, pegando a segunda trompa de concha.

— Sim querida, está na hora!

O centauro respirou fundo e levou a concha a boca, Pansy fez o mesmo. Os dois a tocaram em perfeita harmonia, o som estridente ecoou por todo o acampamento. Assim que terminaram de tocar, Pansy sorriu com a imagem à sua frente.

Campistas saiam de seus chalés, prontos, com armaduras a postos. O chalé de Atena caminhava com seus arcos, indo juntar-se com os filhos de Apolo. O chalé de Ares saiu com suas espadas e lanças, acima deles a bandeira com símbolo de Javali pendia a amostra.

Cavalos alados voavam por todas as partes, pousando e entrando em posição. Os ventos sopravam fortes e os filhos de Zeus já voavam por entre todos. Gabriel preparava as bombas de água do mar, novo truque dos filhos de Atena. Campistas marchavam e gritavam juntos pedindo benção de seus pais. Todos montavam suas bigas aladas, preparados para a guerra. Todos estavam prontos!

Animais místicos apareciam de todos os lados. Hipogrifos vinham ajudar. Os sátiros se preparavam com suas flautas. Centauros trotavam a todo o vapor, todos em posição, todos sabiam o que fazer.

Pansy estava na linha de frente, ao lado dos monitores e da Tenente das caçadoras. Harry, Hermione, Rony e Draco aparataram.

— O que fazem aqui? — Perguntou.

— A última horcrux está no castelo, Pansy. Precisamos pegá-la. — Anunciou Harry.

Ela gritou para eles entrarem em formação, montados em suas vassouras. Pansy preparou sua vassoura e a Tenente subiu em seu cavalo alado.

— Quando eu contar três! — Gritou ela.

Então a tenente começou a contar, todos prepararam suas bigas e os cavalos alados bateram os cacos. Um, os dedos de Harry chegaram aos de Draco. Dois, Lucas olhou para trás e sorriu para Miguel. Três, a tenente subiu voou acompanhada de Pansy e logo depois dos outros.

Os cavalos alados não pousavam, eles apenas chegavam perto do chão e os semideuses e bruxos pulavam. Varinhas e espadas a postos, todos estravam em posições de defesa. Os escudos de Atena já estavam abertos, protegendo todos na linha de frente. Todos os cavalos alados já haviam deixados seus semideuses e as vassouras já sumiam, enquanto seus bruxos se alinhavam.

— Todos prontos em posição? — Gritou Pansy, enquanto a tenente verificava todos. — Semideuses, em frente!

Em formação de triangulo, todos marcharam para os portões de Hogwarts. Os escudos formavam uma carapaça, como um casco de tartaruga. Quando os portões foram avistados, os comensais começaram a atacar. Os escudos de Atena estavam dando conta. Flechas e feitiços eram lançados de dentro da carapaça de escudos e logo, não restavam comensais de pé.

— Bruxos em posição! — Gritou Pansy!

Os bruxos tomaram a frente, passando os escudos e apontando as varinhas para os portões trancados!

— Bombarda Máxima!

Todos conjuraram juntos. A explosão foi tão grande, que as portas se abriram em um estrondo forte, fazendo com que os semideuses fossem ao chão. Mas nem segundos se passaram, todos já estavam em posição de novo. Harry, Draco, Hermione e Rony foram à frente de todos e o portão do salão principal se abriu para eles!

— Parece, Professor Snape, que o senhor tem um sério problema com segurança! — Foi possível ouvir Neville falar.

Todos viraram em direção ao pequeno exército que se formava na porta. Harry segurava a mão de Draco, todos tinham posturas eretas demonstrando confiança diante de Snape.

O professor Snape ergueu a varinha em direção a Neville. Quatro professores dele, ficaram em formação. Os semideuses preparam os escudos, a professora McGonagall e os outros professores se colocaram a frente de Neville, dispostos a lutar. Um estardalhaço se ouviu e as janelas se quebraram em pedacinhos, pessoas entraram voando em Vassouras e logo assumiram posição no chão, revelando-se prontos para lutar! A Ordem da Fênix havia chegado.

— Covarde! — Gritou a professora McGonagall, então todos perceberam. Snape fugira!

Os alunos explodiram em comemorações, estavam livres do diretor ditador. A ordem levou amarrados os professores aliados a Snape. A Monitora Chefe do chalé de Ares chegou perto da professora e de Harry.

— Não temos tempo para comemorações, os Hipogrífos notificaram que os exércitos de Cronos e Voldemort já estão as portas.

A professora assentiu e pediu que os alunos se protegessem, ordenando aos monitores de comunais para se organizarem.

— Sr. Potter, o que precisa? — Perguntou a professora.

— De tempo, o máximo que conseguirem!

— Ok, faremos e possível. E Sr. Potter, é bom vê-lo novamente.

Harry disse o mesmo a professora e saiu correndo em direção aos léus do castelo.

Todos sairam do salão, preparando-se do lado de fora. A professora Minerva, estava acompanhada dos outros professores, indo em direção aos portões quebrados.

— Professora, colocaremos nossa linha de frente na entrada das pontes, para impedi-los de se aproximarem.

Contou Pansy.

— Não será preciso querida.

Pansy olhou confusa para a professora, com uma expressão de dúvida e permaneceu esperando por uma resposta. A professora McGonagall virou-se em direção as estatuas pendidas na parede da entrada e ergueu sua varinha.

— Piertotum Locomotor!

Então as estatuas de Pedra ganharam vida, de uma por uma, saltavam de seus pedestais e marchavam em direção as pontes do castelo. Era grande, faziam barulhos pesados enquanto pisavam duro no chão.

A professora Minerva virou-se, ampliando a sua voz para os alunos e para as estatuas.

— Hogwarts corre perigo. Guarneçam os muros, protejam-nos. Cumpram o seu dever para com a nossa escola! — Pediu ela.

Pansy subiu em seu cavalo alado, subiu voo e vistoriou todos. Ficou acima dos semideuses e ergueu sua voz.

— Semideuses, sejamos nesta noite heróis. É nosso trabalho, lutar contra as forças de Cronos. Cumpram o seu dever com o mundo e com o nosso acampamento!

A Tenente juntou-se a Pansy no ar, em seu cavalo alado e terminou sua frase.

— Crianças, essa noite: Deixem vossos pais orgulhosos!

Tudo estava pronto, todos estavam prontos. As estatuas jaziam paradas na ponte, protegendo a entrada. Os semideuses rodeavam o castelo com seus escudos, lanças, espadas e flechas. Bruxos estavam a postos, conjurando feitiços de proteção e se preparando. Hipogrífos e cavalos alados estavam no alto, preparando-se para atacar. Mais pessoas dominavam as torres, controlando o ataque de cima.

Gabriel deixava o mar agitado, fazendo com que as ondas batessem nas pedras e qualquer contato com o mar fosse impossível. Os filhos de Zeus continuavam no topo das torres. O céu no lado inimigo estava impossível. Raios cortavam o céu, atingindo alguns locais que entravam em chamas pela floresta. Os ventos estavam tão fortes que qualquer pessoa em sã consciência não voaria. Tudo estava a favor de Hogwarts!

Então explosões vieram. Feitiços atingiram o campo de proteção mágico que os bruxos fizeram, era como se pedras atingissem vidros. Então um raio maior se fez, destruindo por completo o campo. Todos ouviram gritos, estrondos. Comensais apareceram voando nos céus. Os Hipogrífos e cavalos alados com Pedregulhos nas patas voaram em ataque. Avistaram-se gigantes e uma multidão indo em direção as pontes, o ataque começava.

— Pelos deuses, por Dumbledore, — Pansy brandiu sua espada. — E por Hogwarts!

Os cavalos alados e Hipogrífos iniciavam os ataques. Raios surgiam das torres. Os escudos resistiam. Comensais eram derrubados por jatos de água e furacões atingiam os gigantes. Lampejos verdes, amarelos, vermelhos e azuis passavam a toda hora. Explosões, tremedeiras, tudo se ouvia de todo canto. A Guerra começava.

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