A Batalha de Hogwarts

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Comensais voavam de todas as partes, entrando no castelo e alguns aparatando no pátio. Bruxos trocavam maldições e estuporadas. Semideuses brandiam suas espadas e derramavam sangue. Lampejos vermelhos e verdes eram vistos de todos os lugares do castelo.

— Pansy. — Gritou a Tenente das caçadoras. — Está na hora, mande os cavalos alados.

Com a ordem de sua tenente, a caçadora subiu em seu próprio cavalo alado e se dirigiu para o alto das torres, onde outros semideuses e seus cavalos estavam esperando. Com a ordem dada, eles avançaram para o jardim onde estava o centro do exercito inimigo. Através deles, bombas caseiras foram lançadas contra o exercito inimigo. Os semideuses começaram a ser atacados por maldições e pragas pelo exercito inimigo. Pansy olhou ao seu redor e percebeu que havia perdido três de seu pessoal. Logo pediu que eles se dirigissem de volta para o castelo. Assim, recuaram.

A guerra já entrava em seu momento crucial. Explosões podiam ser sentidas de todos os lados. A guerra entre as gárgulas e os gigantes na entrada do castelo era a principal. Gabriel dominava as águas dos lagos ao redor, jogando jatos nos inimigos. Os filhos de Zeus dominavam os céus, fazendo correntes fortes de ar e impedindo que comensais entrassem voando. Raios e trovões estavam presentes em todo o céu.

— Tenente, não irá adiantar. — Avisou uma das caçadoras. — Quando os gigantes acabarem com as estatuas de pedra, os seguidores de Cronos estarão aqui dentro. Gabriel não aguenta mais tanto tempo.

Clarice, monitora chefe do chalé de Ares percebeu a discursão das duas e o problema eminente. Ela correu até onde seu chalé estava montado e pegou a bandeira vermelha de javali, erguendo-a o mais alto possível.

— Filhos da guerra, avante para a linha de frente. Orgulhem nosso pai!

Gritou Clarice.

Os filhos de Ares urraram e abriram os escudos de Atena que os protegiam contra a magia dos bruxos. Em uma formação perfeita, marcharam para a linha de frente, prontos para defender toda a escola. Mas era tarde, os gigantes já haviam acabado com todas as gárgulas. Uma explosão se fez na ponte e dezenas de semideuses inimigos entraram no pátio da escola.

Pansy olhou ao seu redor e viu a multidão entrando, eles não teriam chance por enquanto. Ela pulou em seu cavalo alado e foi para a ponte, logo Gina estava a acompanhando e já havia entendido tudo. Outros bruxos fizeram o mesmo, então vários alunos já estavam sobrevoando a ponte.

— Bombarda Máxima! — Pansy foi à primeira.

Os bruxos acima da ponte começaram a fazer o mesmo e logo, metade dela já estava em ruínas. A Ponte principal havia sido destruída e todos voltaram para o castelo!

— Para dentro, todos! — Gritava a professora Minerva.

Os bruxos corriam para se refugiar no castelo, mas os semideuses ainda estavam a postos.

— Nenhum dos meus irá recuar. — Gritou a Tenente e Clarice concordou.

A professora assentiu e começou a trazer os últimos alunos para dentro.

Gabriel já havia saído da ponte e agora fazia o máximo para lutar contra os semideuses de Cronos. Seu corpo se arrepiou e ele parou por um instante, olhando ao redor da guerra. Lucas estava em um canto do castelo, lutando contra um semideus inimigo, mas estava perdendo. Ele estava cansado e cheio de cortes, logo caiu e perdeu a espada. Como se uma força o consumisse, Gabriel pulou por entre algumas pedras e correu até Lucas e ficou na sua frente. Girou a espada e golpeou a cara do inimigo com o cotovelo, ele cambaleou para trás e Gabriel cortou sua perna direita, à esquerda e depois sua garganta.

— Lucas!

Gabriel correu até o filho de Atena. Logo pegou sua garrafa de água do mar e a guiou pelos cortes, curando o parceiro. Os dois levantaram, brandiram suas espadas e voltaram a lutar.

Rony e Hermione corriam contra o tempo, indo a Câmara secreta pegar o dente do brasílisco.

Draco cortou a garganta de um comensal com um feitiço e continuou a correr para o topo da escada, onde Harry lutava contra outro comensal. Logo ele o venceu e os dois estavam juntos.

— Harry, precisamos ir logo achar o fantasma da Corvinal. Vamos!

Os dois começaram a correr para encontrar o fantasma. No caminho, Harry precisou estuporar no mínimo uns quatro comensais. Logo chegaram a um corredor de longa extensão, Harry já sabia onde ele estava. Continuaram a correr, no meio do caminho ouviram explosões, gritos e um forte lampejo verde. No final do corredor, um comensal sai voando pela janela e um corpo está atirado ao chão. O Veela submisso corre para ajudar, mas ele já estava morto. Fred Weasley estava morto.

O fantasma de seu rosto sorridente ainda vivia em sua face. As lagrimas corriam pelos olhos de Harry, então ele começou a brilhar, uma áurea negra o encobriu. Logo ventos sopravam dentro do corredor e da fumaça o comensal que a pouco matara Fred, estava ali. Harry ergueu suas mãos e o levantou no ar, cortou o ar com suas mãos e cortes apareceram na barriga do comensal que logo caiu morto no chão.

— Harry! — Draco gritou.

O Veela submisso caminhou até o corpo de Fred e soprou em seus olhos, e o amigo falecido sumiu em fumaça.

— Mandei-o para a enfermaria. Seu corpo estará seguro lá...

[...]

Pansy voava em seu cavalo alado, atirando feitiços e matando comensais. Escoltada por duas outras caçadoras. De repente, um relâmpago verde veio em sua direção e o cavalo foi ao chão.

Belatriz Lestrange sorria maquiavélica para Pansy, esperando para dar o bote. Pansy fechou os olhos, esperando e fazendo uma prece a Ártemis sua senhora.

— Chega sua vadia!

A voz da Senhora Weasley se fez presente, Pansy abriu os olhos e a viu protegendo-lhe.

— Estupore!

— Crucio.

— Avada Kedavra.

Raios, maldições, contrafeitiços. A batalha estava feia, senhora Weasley já estava sem recurso. Mas ela não se deixou vencer, em um deslize de Belatriz ela assumiu o controle da situação.

— Petrificus Totalus.

Belatriz petrificou, seus braços erguidos e o rosto espantado. Seus olhos tomaram um vazio profundo.

— Bombarda! — A Comensal explodiu em mil pedacinhos.

Pansy levantou e continuou a correr. Estuporou uma bruxa que por pouco não havia matado Jessica e depois ajudou Clarice. A guerra já completava muitas horas e o sol nascia no horizonte. Pansy viu dezenas de alunos correndo para fora do castelo e acompanhou, um clarão verde intenso se fez em todo o local e quando Pansy chegou ao pátio, ouviu a risada perversa de Voldemort, enquanto Draco estava jogado morto no chão.


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