Capítulo 4

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Foto da Débora em mídia.

Terça-feira, 7 de fevereiro de 2016

06:00 a.m.

Acordo sentindo aquele cheiro delicioso de café e sei que a Alice já acordou. Me levanto da minha cama e vou para o meu closet pegar a minha roupa. Pego uma saia de lápis cinza, uma blusa de botões branca, cinta liga com uma meia-calça branca meio transparente, um conjunto de lingerie preta e um salto 10cm preto. Vou para o banheiro começar a me arrumar para mais um dia na empresa aturando Johnny Hamann.

***

O café-da-manhã ocorreu normalmente e como previsto, a Alice me interrogou sobre o que aconteceu. Eu como uma boa amiga contei para ela, que caiu na gargalhada assim que eu terminei, principalmente na parte em que eu digo que eu abri a porta na esperança dele sair da minha sala e eu ir para o lado, mais acabei debaixo dele.

Suspito e conto até dez antes de sair do meu carro e entrar na empresa. Mais um dia aturando Johnny Hamann.

Assim que o elevador para em meu andar, agradeço a Deus por não ter encontado o Johnny. Vejo a Aline em sua mesa digitando algo no computador. Ando até ela e sorrio amigavelmente. Assim que ela percebe que estou ali, seus olhos desviam da tela do computador e focam em mim.

- Bom dia Srta. Collins. - fala carinhosa e eu lhe dou um olhar repreendedor. - Brianna. - corrige.

- Bom dia Aline. - falo sorrindo.

- Como foi o primeiro dia ontem? - pergunta sorrindo e eu semicerro os olhos para ela.

- Você sabe como foi. - falo ainda com os olhos semicerrados. - Você viu eu e o Johnny caindo no chão e o apertão que ele deu na minha bunda. - falo cruzando os braços.

- Falando de mim senhoritas? - a voz de Johnny soa maliciosa atrás de mim. Me viro na hora e o seu olhar que antes estava na minha bunda sobe para os meus seios e logo para os meus olhos. - Bom dia Srta. Collins. - fala malicioso.

- Bom dia Sr. Hamann. - devolvo o cumprimento num tom petulante. - Vou para a minha sala. Tchau Aline. - despeço-me de Aline e ando para a minha sala.

- Está fugindo de mim amor? - sei pelo seu tom de voz que ele está sorrindo. Não me viro e continuo andando como se ele não tivesse dito nada. - Hmmm. Como eu gostei de apertar essa bunda gostosa. - fala malicioso e esse é o ápice pra mim. Paro e me viro para ele. Ainda estamos no corredor onde fica as salas, que por acaso está completamente vazio, a não ser por mim e Johnny.

- Deixe-me em paz Johnny! - falo irritada. - Porque fica na minha cola? Não entende que não teremos nada? Eu não durmo com meus chefes. - falo aumentando o tom de voz. - Eu me dou o respeito e jamais faria isso. - concluo e volto a andar para a minha sala.

***

Já são onze horas da manhã e nada de Johnny. Não estou reclamando, na verdade, é ótimo ele não ter aparecido. O telefone fixo na minha mesa toca e logo a voz da Aline soa do outro lado da linha.

- Srta. Collins? Uma garota está aqui querendo falar com você. - fala com a voz profissional. É, não adianta insistir, ela nunca vai parar com a formalidade.

- Quem Aline? - pergunto enquanto leio algumas linhas sobre o contrato com o novo prédio que queremos adquirir.

- Trish Collins. - assim que o noma soa, um sorriso gigante toma conta do meu rosto.

- Mande-a entrar por favor. - falo ainda sorrindo e coloco o telefone no gancho. Menos de dois minutos depois a porta do meu escritório se abre e a minha irmã surge. Pulo da cadeira e a abraço apertado. Ela está rindo de alegria e me abraça apertado.

- Eu estava com saudade mana. - fala com a voz abafada, pois o seu rosto está na curvatura do meu pescoço.

- Eu também Trish. - falo e a abraço de novo. - Como estão a mãe, o pai e a Débora? - pergunto me afastando.

- A dona Ellie está muito bem assim como o seu Henry também está bem. - fala com a voz meio irritada. - Eles não largam do meu pé, só porque eu estou indo em festas da escola com os meus amigos. - fala cruzando os braços e revirando os olhos. Rio da sua reação. Eles eram assim comigo quando eu tinha a idade dela.

- É só ter calma Trish. - falo me sentando em uma das poltronas em frente a minha mesa e a Trish me acompanha. - Eles eram assim comigo também. - falo sorrindo. - É coisa de pais, eles sempre se preocuparam com os filhos. - falo sorrindo. - Bom, eu tenho que ler alguns detalhes sobre o novo contrato. Não vou demorar muito. - falo me levantando e vou para a minha cadeira.

- Ok. Vou pegar um café. - fala se levantando e indo até a porta.

***

Estranho a minha irmã ainda não ter voltado, já se passaram trinta minutos e a minha irmã ainda não voltou. Pego a minha bolsa e o meu telefone e sai da minha sala. Fui até a cozinha que tem aqui no andar atrás da minha irmã. Ao chegar perto da cozinha, ouço ela falar algo e estranho, logo a voz de um homem responde ao que ela disse e eu gelo. Entro na cozinha rápido e vejo minha irmã conversando com o Johnny.

- Venha Trish. - peço e ela me olha franzindo as sobrancelhas.

- Ok. - fala ainda estranhando a minha reação. - Tchau Johnny. - se despede do tarado que me olha maliciosamente.

- Adeus Trish. - sorri amigavelmente para ela e eu semicerro os olhos. Trish passa por mim e eu cruzo os braços olhando para o homem a minha frente.

- O que você quer com a minha irmã Johnny? - pergunto irritada e ele sorri malicioso enquanto anda na minha direção. Não recuo e levanto a cabeça para encarar seus belos olhos verdes. Merda! O que eu estou pensando?

- Não quero nada com ela. - fala se fazendo de inocente. - Com você por outro lado... - fala sorrindo abertamente e eu rosno de raiva.

- Me esquece Johnny Hamann. - falo pausadamente. - Nunca vai acontecer nada entre mim e você. - falo irritada e ele sorri ainda mais. Ele coloca suas duas mãos na minha bunda e à aperta, trazendo meu corpo de encontro com o seu. Quando vou tentar me afastar, ele me aperta mais ainda, prendendo meus braços, que estavam cruzados, contra o seu peito firme. - Me solta Johnny. - falo irritada e ele sorri mais ainda. Tento descruzar os meus braços, mais os braços do Johnny que estão ao meu redor me impedem.

- Sabe... Não estou com vontade. - fala dando de ombros e abrindo ainda mais seu sorriso malicioso. Me irrito ainda mais e faço mais força para descruzar os braços. Sinto meus pés deixarem o chão e sou levada de encontro há parede. Agora eu realmente não tenho escapatória. Me nego a colocar minhas pernas em volta da sua cintura, mais ele tira as mãos da minha bunda e segurou as minhas coxas, fazendo com que eu entrelace minhas pernas em volta da sua cintura, fazendo a saia lápis cinza subir, revelando minha calcinha de renda prenda .

- Me solta Johnny. - peço irritada, tentando afastar minhas pernas da sua cintura, mais ele não deixa.

- Não. - fala determinado e em segundos, sinto seus lábios tocarem os meus.

Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses IIOnde histórias criam vida. Descubra agora