Capítulo 7

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Foto da Trish em mídia.

Johnny Hamann

Não entendo mais o que se passa na minha cabeça. Nos últimos dias, a única coisa que eu penso quando vejo sorrindo para outros homens, é que eu queria que ela sorrise apenas pra mim. Aquele sorriso lindo que só ela sabe dar. Ah, aquele sorriso. Ela é uma mulher doce, inteligente, carismática, divertida, irônica, sexy, extrovertida, intrigante, talentosa, esforçada. Bom, são muitas qualidades para se citar. Sim, eu considero a irônia dela uma qualidade, eu adoro aquela mulher, não, eu não a adoro, eu amo Brianna Collins. Aquela mulher roubou o meu coração com aquele jeito petulante.

- Hey Johnny! - ouço Thomas gritar. Olho para trás, e vejo ele saindo da cozinha do andar e vindo na minha direção. - Como foi o final de semana? - pergunta chegando perto de mim. Suspiro calçado e sigo para a minha sala e o Thomas me segue.

- Cerveja, comida, filme, academia e trabalho. - resumo a minha merda de final de semana.

Faz um mês que o meu maldito pau não endutece por nenhuma mulher, nenhuma além de Brianna Collins. Essa bruxa me estragou para qualquer um, com aquela sua petulância e sensualidade. Porra! Ela me enlouquece. Nunca nenhuma mulher conseguiu prender a minha atenção, sempre foram apenas um alivio, mais agora, agora o meu bendito pau só quer ela, assim como minha cabeça e o meu coração. É uma merda gostar da mulher que te detesta. Bom, motivos para ela me detestar eu não dei poucos, mais vou mudar isso. Brianna Collins será minha mulher, e nada, nem ninguém mudará isso.

- Que droga cara. - Thom fala dando um leve aperto no meu ombro. Entramos na minha sala e eu me sento na minha cadeira. Thom fecha a porta e se senta em uma das poltronas de couro marrom que tem em frente a minha mesa. - Mais porque isso irmão? - pergunta me olhando atentamente. - Você era mais comedor que eu e agora simplesmente para? - faz uma pergunta retórica e arqueia uma sobrancelha. - Aposto que tem uma mulher na jogada. - fala dando de sobrancelhas sugestivamente e eu reviro os olhos.

Esse Thom.

- Não estou afim de falar sobre isso Thom. - falo puxando uma respiração pesada, apoio os cotovelos na minha mesa de madeira e tapo o rosto com as duas mãos.

- Ok. - fala provavelmente levantando as mãos em rendição. - Bom, vou indo. Tenho uma reunião com o Sr. Foster. - diz se levantando. Tiro as mãos do meu rosto e me recosto na minha cadeira giratória de couto marrom.

- Até mais Thom. - falo abrindo o meu notebook e o ligando.

- Até mais John. - fala antes de abrir a porta e sair.

O resto da manhã passou assim, calma e sem muitas coisas para resolver.

Antes de eu sair de casa, meu amigo Rodrigo ligou pra mim para me convidar para almoçar con ele e a namorada dele. Não gosto de segurar vela, mais como é o Rodrigo, então acabei aceitando.

Assim que deu meio dia, sai da minha sala e segui para o elevador.

Ao chegar no terreo, ando até a entrada do prédio e congelo na hora. Bem na minha frente, Brianna está abraçando um homem na entrada do prédio. Sinto meu sangue ferver e ando pisando duro para perto deles.

Ninguém encosta no que é meu!

Ninguém!

Brianna Collins

- Eu estava morrendo de saudade Peter! - falo animada e abraço o meu amigo.

- Eu também estava morrendo de saudade flor. - fala me abraçando forte.

Peter foi o primeiro modelo gay que eu já conheci. Ele é um doce e muito brincalhão. Mais também causa suspiros de homens (gays) e mulheres por onde passa. Ele tem 1,90 de altura, cabelos castanhos, olhos azuis, barba sempre por fazer e um corpo musculoso. Confesso que se ele não fosse meu amigo, e gay ainda por cima, eu iria pegar ele. Não me julguem! Peter Carter é simplesmente lindo, não é a toa que ele é um modelo.

- Que porra é essa! - ouço Johnny gritar irritado. Eu e o Peter pulamos com o susto e nos afastamos. Olho surpresa para o Johnny e logo a minha expressão se torna raivosa. Vejo o desejo nos olhos do Peter, e esse desejo é totalmente direcionado ao Johnny. - Que merda é essa Brianna?! - pergunta alterado. Ele segura o meu braço e me puxa de encontro ao seu corpo. Tento me afastar, mais ele segura em minha cintura com as duas mãos.

- Me larga Johnny! - grito enfurecida e ele me prende ainda mais contra o seu corpo. - Arg! - grito e esmurro seu peito.

- Larga ela. - Peter pede suavemente, enquanto eu dou vários socos no peito do bastardo que me segura fortemente. Uma ideia vem em minha mente e um sorrido maligno surge em meus lábios. Piso com força no pé do Johnny, fazendo ele soltar um rosnado e me soltar. Me afasto dele e fico ao lado do Peter.

- Porra Brianna! - rosna massageando seu pé por cima do sapato.

- Porra nada Johnny Hamann! - retruco irritada. - Você não tem a merda do direito de chegar aqui, e agir como se fosse meu dono! - falo aumentando o tom de voz em cada palavra. Quando chego nas últimas palavras já estou gritando.

- Você fica de agarrando com esse mauricinho bem na frente da minha empresa e espera que eu fiqu de bem com isso?! - pergunta gritando e eu sinto minhas bochechas ficarem vermelhas de tanta raiva.

- Sabe o que é isso?! - grito apontando para a porta da empresa, onde várias pessoas assistem a cena que estamos protagonizando em frente a empresa. - Isso se chama porta! - falo gritando tanto que sinto a minha garganta secar e arder. Agora, todas as pessoas que passam pela rua pararam para olhar a cena. - E assim que eu passo por ela, deixo de estar na empresa, então significa que passando por ela, a minha vida não lhe diz respeito! - termino gritando cada vez mais alto.

Já estou de saco cheio! Johnny Hamann não é ninguém para ficar opinando na minha vida.Nin-guém!

Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses IIOnde histórias criam vida. Descubra agora