Capítulo 12

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Desculpem a demora, eu andei passando por um bloqueio tenebroso que nem mesmo os rascunhos que eu tenho das histórias eu estava conseguindo escrever. Bom, aqui está o novo capítulo, espero que gostem.


Votem e comentem.

Bjuusssss.

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Foto do Bruce em mídia.

Brianna Collins

Terça-feira, 11 de Março de 2016

O6:30 a.m.

Suspiro pesadamente enquanto olho para o espelho de corpo inteiro do meu quarto. Estou me sentido estranha, mais não um estranho ruim, é como se algo estivesse para acontecer. É aquele famoso sexto sentido de mulher.

Acabei de terminar de me vestir, coloquei um macacão com a calça num tecido preto e solto do corpo, que se não fosse pelo salto preto 10cm que eu estou usando, estaria arrastando no chão. A blusa é um branca e o decote é uma cordinha que passa ao redor do pescoço e agarra a bainha da blusa na parte de trás.

Arrumei o meu cabelos castanho num coque perfeitamente arrumado no alto da cabeça. Fiz uma maquiagem leve no meu rosto, com uma sombra branca enfumaçada, rímel, lápis de olho, base e um batom nude.

Passo as mãos na minha roupa e saio do banheiro. Pego a minha bolsa, o celular, cabo USB e as chaves do carro. Já tomei café, então vou apenas sair de casa, tenho muito trabalho pela frente.

***

Saio do elevador e caminho até a minha sala, a Aline não está em sua mesa, até porque o horário dela é das sete as cinco, assim como o meu.

- Bom dia Brianna. - ouço Thomas me cumprimentar. Olho na direção da porta da cozinha do nosso andar e sorrio para ele.

- Bom dia Thomas. - cumprimento-o de volta.

- Tão cedo na empresa? E eu achando que você não era uma pessoa matinal. - brinca, me arrancando uma breve risada.

- E não sou, experimenta me acordar e tentar falar comigo quando eu recém acordado, é pedir pra morrer. - falo num falso tom de ameaça, fazendo o Tom rir.

- Não obrigada, tenho amor a vida. - fala fala fazendo um biquinho engraçado, me fazendo rir.

Eu e o Tom nos tornamos ótimos amigos durante esse mês que eu trabalho aqui. Eu já disse pra ele que o meu tempo de trabalho na M&H é curto, só estou aqui durante o tempo, a pesar de ser a filha do dono de uma empresa, sempre vi necessidade de subir cada degrau sozinha, para provar que eu não sou uma filhinha de papai que vive as custas dos pais, eu sempre quis ser independente, fazer meu nome ser reconhecido pelos meus próprios méritos.

- Eu só acordei mais cedo hoje, e como estou atolada de trabalho, resolvi vir mais cedo para a empresa. - falo dando de ombros.

- Bom, ontem à noite eu dormi na casa do Johnny por que ele estava se sentindo uma bosta. Ele chegou comigo, mais eu fui na cozinha pegar um café pra mim. - fala levantando uma caneca branca com café-com-leite.

- Hum. - limpo a garganta. - Vou para a minha sala, eu realmente tenho muito trabalho. - falo sorrindo docemente para ele.

- Tudo bem. - fala se virando, mais logo se vira de novo ficando de frente pra mim. - Olha, quem sabe nós não podemos sair para tomar uma cerveja qualquer dias desses? - fala sorridente. Sorrio sabendo que ele não que nada além de uma saída entre amigos até porque eu já falei pra ele que eu não sou o tipo foda de uma noite. E eu sei que o Tom não me quer desse jeito, ele mesmo disse isso, assim como eu disse que o achava bonito, mais que entre eu e ele era apenas amizade.

- Seria legal. - falo sorrindo. - Podemos ir na sexta, eu estou livre. - falo sorrindo. - Eu vou levar uma amiga minha ok? A Alice não vai poder ir, ela vai viajar sexta-feira de tarde para a Itália para visitar os pais dela e só volta domingo de noite. - falo meio cabisbaixa.

- Ah, a tão famosa Alice, estou louco para conhecer. - fala dando de ombros e com um sorriso malicio nos lábios. Reviro os olhos para esse doido do Thomas.

- Se eu fosse você eu tirava o cavalinho da chuva, a Alice é bem difícil. - aviso e ele apenas dá de ombros.

- Sem sacrifício não há vitória. - fala estufando o peito, me fazendo explodir numa gargalhada.

- Ok Sam Witwicky. - falo rindo, Tom ri também da minha comparação. - Vou para a minha sala. Até depois Thom. - falo andando na direção da minha sala.

- Até depois Bri. - grita e eu sorrio enquanto ando na direção da minha sala.

***

A manhã passou normalmente, quase não vi Johnny o que foi realmente estranho. Sinto uma enorme preocupação em relação à sua saúde, o que é ainda mais bizarro, de uns tempos pra cá, eu não ando conseguindo evitar ficar preocupada ou atraída por ele, vem sendo inevitável.

Fecho meu notebook e olho o horário na tela do meu celular, 11h59min. Suspiro cansada, guardo o celular na minha bolsa, pego a mesma e saio da minha sala. Ando na direção do elevador, e assim que paro em frente ao mesmo, ouço duas portas abrirem e fecharem, olho para trás e vejo Johnny e Thomas saindo de suas respectivas salas e se encontrando no meio do corredor. O olhar do Johnny se dirige a mim e eu vejo um brilho em seus olhos, uma coisa boa, mais que eu não sei identificar o que é.

- Segura o elevado por favor Bri. - Thomas pede e eu a penas assinto, entro no levador e coloco a mão na porta, impedindo que a mesma se feche. O Johnny e o Thomas entram no elevador e fica um de cada lado do meu corpo.

Sinto uma mão na base da minha cintura e olho para a mesma. Johnny. Olho para e seu rosto, e dou de cara com um belo par de olhos verdes me olhando com, paixão? Desejo?

Franzo as sobrancelhas confusa ao sentir meu coração se apertar e começar a bater mais rápido, um calor toma conta do meu corpo, enquanto uma corrente elétrica atravessa pelo mesmo, fazendo cada pelo do meu corpo se arrepiar.

O elevador para no primeiro andar e eu já saio que nem um foguete para a saída do prédio. O Johnny anda despertando coisas em mim que eu jamais senti por ninguém antes.

Saio do prédio e vou até a lanchonete que tem aqui perto do trabalho, escolhi uma mesa e pedi o meu almoço. Lasanha a bolonhesa, um copo grande de suco de uva natural. Meu almoço foi tranquilo, e foi exatamente o que eu queria, ficar um pouco sozinha e por meus pensamentos, que já estavam muito bagunçados, em ordem.

Não é apenas a minha cabeça que anda uma incrível desordem, o meu coração também está passando por este mesmo mal, e tudo isso é causado por um homem que tem nome e sobrenome, Johnny Hamann. Meu coração sempre bate mais rápido com a simples ideia de ele estar no mesmo ambiente que eu, e isso não vem sendo de hoje. 

Johnny está há poucos passos de ficar sob a minha pele, ou talvez já esteja. Mais ele é o tipo de homem que esmaga seu coração como se esmagasse à uma barata, mas eu simplesmente não consigo me manter longe.

Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses IIOnde histórias criam vida. Descubra agora