Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses II

Capítulo 27

- E aí? É menino ou menina? - Lice pergunta entrando na minha casa.

- Vem. - puxo Lice para o sofá e sentamos.

- Vai! Fala logo! Estou muito curiosa. - fala abrindo um sorriso enorme.

- É uma menina. - falo sorrindo orgulhosa. Apóio a minha mão em cima da minha barriga e acaricio. Minha menina. Fruto do meu amor pelo Johnny.

- Não acredito! Aí meu Deus! Eu vou ser tia de uma princesa! - fala animada e me abraça. Rio da sua empolgação. - Já sabe o some? - pergunta se afastando e me segurando pelos ombros. Olho para o nada e penso. Desde pequena eu sempre gostei de Sofia. Sempre achei um nome lindo, acho que se encaixaria perfeitamente na minha filha, principalmente se ela nascer loira dos olhos verdes como o pai.

- Sofia. - falo sorrindo orgulhosa. Lice sorri e olha para a minha barriga.

- Um nome digno de uma princesa. - fala sorrindo orgulhosa. Acaricio a minha barriga, sentindo tanto orgulho que mal cabe em meu peito.

***

- Johnny? - chamo entrando no quarto.

- Aqui no banheiro amor. - fala. Ando na direção do banheiro, entro bem na hora que ele está vestindo uma cueca boxer azul. Mordo o lábio inferior ao ver as suas coxas grossas, abdômen tanquinho, braços musculosos tatuados e o lado esquerdo das costelas com um texto de dois parágrafos. Que homem gostoso, meu Deus. Sinto a minha vagina ficar molhada e uma vontade de me sentir preenchida pelo seu mastro maravilhoso. - Tá me olhando assim porquê? - pergunta divertido e apoia as mãos no quadril. Acho que eu vou enfartar.

- Vista uma roupa para eu poder raciocinar direito. - falo olhando com desejo para o seu corpo gostoso.

- Oh, então meu corpo não te deixa raciocinar? - pergunta arqueando uma sobrancelha.

- Eu preciso mesmo responder essa pergunta? - pergunto de volta, olhando o seu pacote entre as pernas. Johnny ri e veste uma calça de moletom e uma blusa de frio preta, tampando a visão daquele paraíso da perdição.

- Pronto. Agora pode falar o que você queria. - fala segurando o riso. Pisco algumas vezes e vou para o quarto, Johnny vem logo atrás de mim.

- Eu pensei num nome para a nossa filha. - falo me sentando na cama. Um sorriso extremamente feliz toma conta de seus lábios e ele se senta ao meu lado.

- Então diga amor. Qual será o nome da nossa princesa? - pergunta e acaricia a minha bochecha.

- Você não queria pensar em nomes para ela? - pergunto.

- Quem melhor que uma rainha para dar o nome à minha princesa? - Johnny devolve. Sorrio apaixonada já sentindo às lágrimas se formarem em meus olhos.

- Eu te amo Johnny. - falo chorosa. Johnny sorri e me dá um selinho.

- Eu também te amo minha rainha. - responde e cola a sua testa na minha. - Então, qual vai ser o nome da nossa princesa? - pergunta e acaricia a minha barriga.

- Sofia. - respondo. Johnny olha para a minha barriga e se abaixa, dando um beijo nela por cima do vestido.

- Sofia Collins Hamann. - fala quando volta a ficar ereto. Sorrio ao ouvir o nome completo da nossa filha, ela com certeza vai ser a garotinha do papai. - Estou louco para ver a minha menina. - fala colocando a sua mão sobre a minha barriga.

- Eu também Johnny. Eu sei que ela vai ser uma linda menininha loira de olhos verdes como o pai. Eu sinto. - falo colocando a minha mão sobre a sua.

- Eu ainda acho que ela vai ter os seus cabelos pretos e olhos castanhos. - Johnny fala todo bobo. Me imagino daqui a alguns anos, numa casa de cerca branca, com as crianças correndo pelo quintal. Nunca na minha vida eu romantizei as coisas e foi só Johnny Hamann e a sua possessividade entrar na minha vida para eu me imaginar casada, com vários filhos e uma casa de cerca branca. Só não vale querer formar um time de futebol de filhos, eu não ia aguentar, ia sair arrombada da história.

- Minha Brianna, minha Brianna e minha Sofia. Minhas duas mulheres. As mulheres da minha vida. - fala e então levanta o seu olhar para mim. Seus olhos verdes estão vermelhos e eu sei que ele está segurando o choro, assim como eu. Acaricio o seu rosto sentindo a barba arranjar a minha mão. Amo esse homem, amo tanto que dói.

- Eu te amo Johnny. - falo olhando dentro dos seus olhos. Johnny sorri e então segura o meu rosto com uma mão, acariciando a minha bochecha com o polegar.

- E eu te amo Brianna. Te amarei hoje, amanhã e até depois do último suspiro. - e então eu estou chorando. Meu rosto molhado de lágrimas e soluços saindo da minha boca.

Abraço Johnny e enterro o meu rosto em seu pescoço. Sinto seus braços me rodearem e então a lembrança do primeiro dia que nos vimos volta a minha mente, ele sento o safado possessivo que e eu sendo a mulher cheia de garra que sempre fui. Dá vontade de rir ao me lembrar que eu queria resistir aos encantos do alemão gostosão me abraçando. Se alguém algum dia me dissesse que eu ia estar nessa situação eu riria da pessoa e mandaria ela ir se tratar, mais hoje? Hoje eu não me imagino em outro lugar que não seja os braços de Johnny Hamann, o homem dos meus sonhos.

Vamos nos casar, vamos ter uma filha e vamos formar uma família. Eu não sei uma palavra para descrever o que eu estou sentindo, é surreal! Um dos homens mais importantes de Nova York me ama, vai casar comigo e vai ter uma filha comigo. As vezes eu queria me beliscar para saber se estou sonhando, mais se for um sonho eu estou mais feliz vivendo em coma e sonhando com o Johnny. Prefiro mil vezes o coma do que nunca mais ver ele.

Só penso que agora eu tenho que correr com os preparativos do casamento. O lugar, decoração, buffet, vestido, smoking, lugar e mais várias outras coisas. A única coisa que ficou nas mãos do Johnny é onde será a lua de mel, estou ansiosa para saber onde vamos. Mais como a pessoa perversa que ele é ele não me falou nada. Vou ter que me roer de curiosidade durante esse tempo em que ainda não estaremos casados. Estou louca para saber o que ele está planejando.