Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses II

Capítulo 18

Estou no terceiro copo de Jack Daniel's quando vejo o Rodrigo entrar pelo bar. Eu sei que ele veio atrás de mim. Eu estou uma merda, e sempre que eu estou uma merda eu bebo muito.

- Como você está John? - ele pergunta ele pergunta. Minha tristeza deve estar estampada na minha cara.

- Eu queria apenas uma noite com ela no inicio. Eu sentia aquela porra de desejo e achava que era apenas carnal. - admito enquanto passo minhas mãos pelo meu rosto. - Ai eu comecei a investir nela e ela sempre com uma resposta na ponta da língua. - sorrio enquanto as lembranças desse mês vem em minha mente. - Eu não vou desistir dela. Eu amo ela, e não vou deixar ela ir. - falo decidido e eu vejo um sorriso orgulhoso tomar os lábios do Rodrigo.

- Então não fique ai se martirizando Johnny. - ele balança levemente o meu ombro. - Vá atrás dela, eu sei que a Nicole disse para dar um tempo há ela, mais isso precisa ser resolvido de uma vez, vocês precisam se entender. - levanto meu olhar para ele, tomado por uma determinação que me tomou de repente.

- Tem razão. Isso é patético. - falo me referindo ao meu estado atual. - Vamos, eu preciso ver a minha futura mulher. - falo antes de me levantar e andar na direção da porta do bar.

Assim que eu e o Rodrigo saímos do bar, entramos no seu carro e saímos em direção do seu apartamento.

Essa coisa da Brianna tentar resistir a esse sentimento é irracional. Eu vejo que ela me ama assim como eu a amo. Aposto mil dólares que ela está fazendo isso por orgulho. Eu já mandei o meu orgulho para o inferno quando comecei a dar em cima dela.

Eu descobri que realmente amava ela depois que quase dei uma surra no homem que abraçava ela em frente a empresa. Só para depois descobrir que ele, na verdade é gay e era mais fácil ele dar em cima de mim do que dar em cima dela.

A Brianna pode até achar que eu quero apenas uma noite com ela, mais não é verdade. Bom, pelo menos não é verdade agora. Só acho irracional ela ter passado a noite abraçada comigo e simplesmente dado um piti na manhã seguinte.

O carro de Rodrigo para na garagem e eu desço do carro num pulo. Eu preciso falar com ela, o mais rápido possível. Eu preciso abraça-la, dizer que a amo e que não quero que ela saia dos meus braços nunca mais.

Aperto o botão de chamada do elevador e espero ansiosamente até que o mesmo se abra. Rodrigo para ao meu lado me olhando fixamente. Deve estar me achando um louco ansioso, mas eu não ligo, tudo o que eu quero é segurar a Brianna em meus braços e não deixá-la nunca mais sair de perto de mim.

Assim que as portas do elevador se abrem, eu e o Rodrigo entramos no elevador, e ele digita a senha no painel, fazendo o elevador mover-se.

Eu queria muito ter um daqueles elevadores do Harry Potter neste momento. Sim, eu assisti este filme, e adoraria ter aquele elevador agora, nunca vi um elevador andar tão devagar.

Ouço o sinal que avisa que chegamos no andar, e assim que as portas se abrem, corro na direção do corredor em busca da minha mulher.

- Ela está num dos quartos de hóspedes John. - Rodrigo avisa. Abro as portas, uma a uma, até que encontro a Brianna deitada com a cabeça no colo da Nicole, ambas me olham assustadas.

- Pode nos dar licença Nicole? Eu preciso falar com a Brianna. - peço e ela assente. A Nicole levanta da cama e lança um olhar de desculpas para a Brianna. Assim que seus olhos pousam novamente sobre mim, os mesmos se semicerram, antes dela sair do quarto e fechar a porta atrás de si. Meus olhos não deixam a Brianna. Os seus olhos estão vermelhos e inchados, enquanto as suas bochechas estão encharcadas de lagrimas. Ando na sua direção e me sento na cama ao seu lado. Passo meu braço direito ao redor do seu pescoço e a puxo para o meu colo, fazendo ela esconder sua cabeça em meu peito. Sinto seu corpo vibrar enquanto chora. - Shh meu amor. - falo acariciando sua cabeça, passando minha mão pelos seus longos cabelos castanhos. - Não precisa chorar meu doce, vai ficar tudo bem. - afirmo. Aperto ainda mais a sua cintura, a trazendo para mais perto. Seus braços também rodeiam a minha cintura e ela me aperta também contra ela.

- Porque? Porque está aqui Johnny? - pergunta entre soluços. Acaricio seus cabelos castanhos e beijo o topo da sua cabeça.

- Porque eu te quero Brianna. Eu não transei para mostrar algo, eu realmente te quero. - eu sei que o que eu quero falar é muito mais resumido que isso, são apenas três pequenas palavras "eu te amo", meu não me sinto confortável falando isso agora pra ela. Quando eu falar, quero ouvir sua resposta.

- Por... Porque está falando i... isso. - gagueja me olhando com os olhos confusos.

- Porque é verdade. - falo e acaricio sua bochecha molhada. Beijo seus olhos fechador e ela sorri, o sorriso que sempre me cativa. - Nos dê uma chance amor. - peço esperançoso. - Podemos tentar fazer dar certo. - falo acariciando sua bochecha.

Em questão se segundos, vejo a mulher decidida e forte que eu sempre vejo. Suas lágrimas cessaram e ela tenta sair do meu abraço, mas eu a prendo ainda mais contra mim.

- Somos muito diferentes Johnny. - fala com a expressão séria. - Não sei se daria certo eu ficar ao.seu lado, eu sou muito diferente de você e... - não à deixo rerminar a frase.

- Nem pense em terminar essa frase. - interrompo-a. - Eu não ligo para classe social ou essas merdas que as pessoas ligam. Se você fosse uma mendiga, eu estaria indo morar de baixo da marquise com você. - falo sinceramente, e ganho sua linda risada de presente.

- Mendiga? Marquise? - pergunta, agora em meio a gargalhadas. Ela empurra o meu peito enquanto ri. - Você é louco! - fala rindo, e eu acabo a acompanhando no ataque de risos.

- Quer namorar comigo? - pergunto sério. Se fosse por mim, eu estaria pedindo ela em casamento, mais como ainda faz pouco tempo que nos conhecemos, eu prefiro levar as coisas mais naturalmente.

- Isso é alguma brincadeira? - pergunta zangada.

- Não, eu te pediria em casamento, mais é muito cedo para isso, então me contento por enquanto com o namoro. - dou ênfase em "por enquanto". Um sorriso puxa seus belos lábios, enquanto ela olha para um ponto qualquer do quarto.

- Não brinca com uma coisa dessas Johnny. - fala ainda olhando para esse ponto desconhecido do quarto. Seguro seu queixo com o indicador e o polegar, a fazendo olhar para mim.

- Eu jamais brincaria com os seus sentimentos Brianna. - falo sério. - Aceita ser minha namorada? - pergunto esperançoso. Ela sorri e afirma com a cabeça.

- Sim. - ela confirma. Meu rosto dói por causa do grande sorriso que toma conta dos meus lábios. Pressiono meus lábios nos dela sentindo uma enorme felicidade tomar conta do meu peito.

Eu estou em um relacionamento com a única mulher que foi capaz de me fazer enxergar além do seu corpo. A única mulher que eu amo, e continuarei amando até o meu último suspiro.