Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses II

Capítulo 6

Foto da Sofia em mídia.

Brianna Collins

Não sei se o que eu falei foi para mim ou pra ele. Estava quase cedendo aos seus encantos naquela sala, mais tirei minhas forças de Narnia e consegui me afastar. Droga de corpo traidor! Porque é tão difícil resistir a ele? Porque ele têm que ser tão gostoso e sedutor? Aquela barba sexy dele um pouco grandinha e aquela covinha profunda na bochecha direita o deixa ainda mais sexy quando ele cruza os braços musculosos.

Entro na minha sala e me sento na minha cadeira ainda arfante. Como um homem pode ter tanto efeito assim no meu corpo, isso deveria ser proibido, eu deveria poder resistir ao deus grego que é Johnny Hamann. Aquele homem é o pecado, ele é simplesmente o homem mais lindo que eu já vi e isso que eu normalmente me derreto por homens morenos e ele é completamente fora do padrão que eu normalmente sigo. Fora a parte em que ele tem um pênis grande e uma pegada sensacional. Têm aquela aparência de chefe durão e brincalhão, mais ao mesmo tempo, é um badboy tarado e esse é o ponto forte dele, ele sabe como conquistar as pessoas, ele sabe o quanto é gostoso e tira proveito disso. Esse homem sabe como tirar os meus sentidos. Não confio em mim mesma perto dele, enquanto a minha mente grita "se afaste!", outra parte de mim grita "entregue-se a ele", é uma luta interna e eu duvido que a parte que manda eu me afastar vai ganhar, pois pelo o que eu percebi. Eu não tenho forças suficiente para resistir por muito tempo.

***

Um mês depois...

Segunda-feira, 10 de Março de 2016

06:58 a.m.

Vou admitir, esse mês passou tão lento quando uma lesma. Todo santo dia o Johnny tenta entrar na minha calcinha e eu não posso negar, que a tentação de deixar tem se tornado cada vez maior.

Entro no meu carro e tiro o meu telefone da bolsa olhando para o mesmo. Ontem eu consegui o número da Nicole e estou me coçando para ligar para ela. Sorrio deixando o nervosismo de lado e vou para os contato, clico no contato da Ni e clico no botão verde de chamada. Depois de três toques, ouço a voz animada de uma das minhas melhores amigas.

- Briiiii! - a Ni fala animada do outro lado da linha. Como eu senti falta dessa maluquinha.

- Oi amor! - falo sorrindo. - Quanto tempo! Como vai a loirinha do trio? - pergunto animada. Como eu estava com saudade da Ni.

- Eu to bem Bri... - faz uma pausa. - E como ta a Lice? Não nos falamos faz tempo. - fala como se estivesse lamentando.

- Ela tá bem... - falo sorrindo e faço uma pausa. - O emprego dela é difícil, mais tirando isso está tudo indo as mil maravilhas. - falo sorrindo e sinto a Ni sorrir do outro lado da linha.

- E você? Como vai a vida?  - pergunta e eu ouço uma voz masculina falando algo ao fundo.

- Vai bem... - faço uma pausa. - Eu me mudei para Nova Iorque faz um tempo e comecei a trabalhar nas empresas Maddox. - falo sorrindo. - Agora sou uma executiva. - concluo orgulhosa.

- Você o que?! - pergunta quase gritando. - Sua vaca nojenta! - esbraveja indignada. - Nem para procurar? - pergunta indignada e eu rio sem emitir nenhum som.

- Calma coração. - brinco rindo silenciosamente. - Pra que tanta raiva? - pergunto divertida. - E como assim te procurar? - pergunto fechando a porta do carro e me arrumando no acento.

- Eu estou morando em Nova Iorque Brianna... - faz uma pausa. - Não sei como ainda não soube. - pelo que conheço da Nicole, sei que nesse exato momento ela revirou os olhos.

- Meu Deus Ni! Que legal! - falo animada. - Vamos sair para almoçar? Eu te busco! Onde tu trabalha? - pergunto mais animada ainda e ela ri.

- Podemos sim. - fala parando de rir, mais sei que ela ainda está sorrindo. - Eu trabalho nas empresas Velasco... - faz uma pausa. - Por enquanto. - fala por fim.

NÃO! Ela trabalha na empresa daquele moreno gato! Meu deus, o Rodrigo Velasco é simplesmente o sonho molhado de qualquer mulher.

- Mentira! - falo num tom exagerado. -  Você já encontrou o Rodrigo Velasco? - pergunto eufórica. - Deus que moreno lindo! - falo me abanando e ela cai na gargalhada. - Que foi? - pergunto confusa.

- Eu sou assistente pessoal dele... - faz uma pausa. - Por enquanto, eu não posso trabalhar para o meu namorado. - fala e eu fico chocada.

- Não. A. Credito! - falo pausadamente. - Você e o Rodrigo Velasco? Nossa Ni. - falo chocada.

- Pois é... - faz uma pausa toda derretida. - Eu estou morando com ele. Ele fala até em casamento. - sei pelo seu tom de voz que ela está sorrindo.

- Eu em... - faço uma pausa e faço um bico. - Fisgou o moreno gato. Sortuda! - falo brincando e ela ri.

Ouço uma voz grossa falar algo para a Ni e ela logo responde. Aposto que o dono dessa voz é esse deus do Rodrigo.

- Bri eu tenho que desligar. - fala apressada. - Vem mesmo em. - fala num tom de advertência e eu sorrio.

- Ok. Vou sim Ni... - falo fazendo uma pausa e sorrio. - Até o almoço. - me despeço.

- Até. - se despede e desliga logo em seguida.

Coloco o meu telefone no banco do passageiro e giro a chave do carro na ignição com um sorriso enorme no rosto. Fazia tempo que eu não falava com a Ni, estava sentindo saudade dela.

***

Minutos depois eu já estou estacionando no estacionamento de funcionários da empresa. Reúno as minhas coisas, menos o telefone, e coloco dentro da bolsa, tiro a chave do contato e pego o meu telefone no banco. Saio do carro e ativo o alarme travando as portas do mesmo. Ando na direção do elevador e ouço outro carro tendo o alarme ativado. Olho para trás e vejo Johnny andando até o elevador enquanto digita algo em seu telefone distraidamente. Amaldiçoo mentalmente e entro no elevador. Desbloqueio o meu telefone e começo a verificar os meus e-mails. Tenho três reuniões hoje, uma de manhã e as outras de tarde.

- Bom dia Srta. Collins. - Johnny fala malicioso e eu reviro os olhos ainda olhando para o telefone. Já se passou um mês e ele ainda não parou com essa merda. Mais confesso que ele anda estranho nos últimos tempos.

- Bom dia Sr. Hamann. - cumprimento indiferente, ainda olhando para os meus e-mails.

Dou graças a deus quando vejo as portas do elevador se abrirem e passo praticamente correndo para a minha sala. O quão mais longe eu estiver de Johnny melhor.