Capítulo 26

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Hoje temos uma consulta com a obstetra para finalmente ver o sexo do nosso filho. Eu estou com quatro meses, e muito ansiosa para saber se estou esperando um menino ou uma menina.  Johnny está totalmente animado, ele diz que quer uma menina, uma menina parecida comigo, o que eu duvido muito, com certeza vai sair loira dos olhos verdes igual ao belo alemão do pai dela.

Estou proibida de sair de casa sem a supervisão de Johnny, ele está paranóico, achando que a qualquer movimento meu eu vou cair no chão e perder o nosso bebê. Ontem ele desembestou de querer escovar os meus dentes, óbito que eu não deixei, mais ele insistiu tanto que eu tive que ameaçar ir dormir na sala, nem preciso dizer que isso funcionou no mesmo segundo e ele desistiu da ideia.

Já disse como o Johnny me convenceu a não ir para a empresa? Simples. O desgraçado ameaçou me deixar um ano sem aquela rola maravilhosa. Não me julguem! Eu não ia aguentar ver ele no banho, malhando, só de calça, só de bermuda, só de cueca, cozinhando, escrevendo ou até mesmo piscando sem ter vontade de me deitar e abrir as pernas para ele. Eu sou uma mulher grávida! É igual aquela coisa de vampiro sabe, vampiro do The Vampire Diaries, aqueles que tudo o que você sente duplica. Então, isso se aplica a vontade de ter Johnny arremetendo constantemente aquele quadril gostoso contra o meu. Chega a bater um calor.

Meus pais até que receberam bem a notícia da gravidez. Bom, na verdade eles receberam muito bem mesmo. Minha mãe chegou a desmaiar, mais quando ela acordou, deu um tapa no ombro do Johnny e mandou ele se casar comigo logo.

No começo, quando o Johnny me pediu em casamento, eu cheguei a pensar que ele tinha me pedido em casamento apenas pela gravidez, pela responsabilidade. Se fosse esse o caso, eu teria dito um alto e claro "não" para o seu pedido. Estamos no século XXI, não no século XIX, Não sou uma menina inocente que teve a sua virgindade deflorada por um homem que não fosse o seu marido.

- Está pronta amor? - Johnny pergunta saindo do closet completamente arrumado. Ainda quero saber que tipo de macumba que os homens fazem para se arrumar tão rápido.

- Estou. - falo deixando a escova de cabelo em cima da cama. Apenas penteei os meus cabelos, coloquei uma blusa de frio branca, uma calça jeans flare azul claro e um salto 10cm azul. Estamos nos últimos dias de outono, não está tão frio, mais como eu já previa, Johnny entra no armário e sai com um sobretudo preto em mãos.

- Não quero que se resfrie. - fala e abre o casaco, me convidando a colocá-lo. Não discuto, apenas entro no casaco e fecho seus botões, sentido o calor acolhedor. Pego a minha bolsa já com tudo dentro e sorrio para o Johnny. - Vamos? - ele pergunta sorrindo.

- Vamos. - respondo sorrindo. Johnny me oferece a sua mão, quando eu a pego, ele enlaça nossos dedos e me guia na direção da porta do quarto.

***

- Brianna Collins. - ouço uma voz feminina chamar. Eu e Johnny nos levantamos e andamos na direção da mulher vestida de enfermeira. - Siga-me senhorita Collins, a doutora Green está te esperando em seu consultório. - a mulher fala quando nos aproximamos e começa a andar. Olhos para o Johnny e o mesmo retribuí o olhar, damos de ombros e andamos na mesma direção em que a mulher andou. Ela para em frente a uma porta branca, bate duas vezes na porta e abre um pouco a mesma. - podem entrar. - fala e então se vai. Como ela é simpática.

- Boa tarde doutora. Sou Johnny Hamman e esta é a minha noiva Brianna Collins. - Johnny cumprimenta. Ele e a doutora apertam as mãos e ela lhe dá um sorriso gentil.

- Boa tarde senhor e sonhos Hamman. - ela cumprimenta e sorri para mim, não consigo deixar de sorrir para ela, é instantâneo.

- Boa tarde doutora. - cumprimento de volta.

- Então, vamos começar? - pergunta indo até um armário e tirando um daqueles aventais com furo na barriga. - Vista isso, pode usar o banheiro. - fala apontando para a porta do lado esquerdo do consultório.

Deixo a minha bolsa com o Johnny e vou trocar de roupa. Quando já estou com aquela camisola estranha, saio do banheiro e deixo as minhas roupas em cima da tampa da privada dobradas.

- Pode de deitar ali. - a doutora aponta parava maca ao lado de alguns aparelhos, os quais eu não faço ideia do nome. Me deito na maca, logo em seguida a doutora passa o gel na minha barriga e aquele sensor para passar pela minha barriga. Após alguns segundos, batimentos regulares preenchem a sala. Sorrio emocionada ao ouvir novamente os batimentos do meu pequeno. - Olhem só que bebê saudável. - a doutora fala e vira o visor para nos vermos o bebê. Sorrio enquanto lágrimas deixam os meus olhos. A doutora vira o sensor para o lado esquerdo da minha barriga, dando a visão do sexo do bebê.

- É um menino? - Johnny pergunta animado apontando para a tela.

- Não senhor. Isso que o senhor apontou é o cordão umbilical. - a médica fala prendendo o riso, ao contrário de mim, que estou rindo igual uma hiena em cima da maca. - É uma linda e saudável menininha. - a doutora fala abrindo um amplo sorriso. Minha boca de abre em um perfeito "O" assim que as palavras deixam a boca da doutora. Olho para o Johnny, que até agora apenas olha congelado para o monitor, está até mais pálido do que já é.

- Johnny. Amor você está bem? - pergunto preocupada. Johnny pisca algumas vezes e trás os seus olhos na minha direção.

- É uma menina. - é tudo o que ele diz. Rio em meio às lágrimas. Não consigo conter a felicidade dentro de mim.

- Vou deixá-los a sós. - a doutora fala e então se retira. Olho para o Johnny e seguro as suas duas mãos.

- É uma menina Johnny. Vai ser a sua princesinha. - falo feliz. Johnny sorri, mais logo em seguida faz uma careta.

- O que foi Johnny? - pergunto preocupada.

- Vou ter que comprar uma arma. - fala com pesar.

- Porque? - pergunto preocupada.

- Já pensou na quantidade de machos que eu vou ter que espantar se a minha filha sair igual a mãe? - Johnny pergunta carrancudo, me arrancando uma gargalhada.

- Seu bobo. - falo rindo e o puxo para um beijo. Minha vida está finalmente entrando nos eixos.

Perseguida por um CEO Trilogia- Indecent Bosses IIOnde histórias criam vida. Descubra agora