Ano-Novo.

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Pov Lucy.

Entrei no hospital naquele dia 31 de Dezembro, com o maior sorriso que você poderia imaginar. Mesmo sendo um domingo e eu estivesse trabalhando. Com felicidade estampada no rosto e na alma. Cumprimentei a todos ali com meu largo sorriso, mesmo que ainda fosse 6am, e eu só estivesse voltando do Joe's, onde tomei meu café da manhã, juntamente com Verônica, minha namorada.

Devo dizer que o motivo do sorriso é eu estar junto com ela neste momento?

- Tem certeza que não quer outro café? - Vero perguntou, caminhando ao meu lado, ainda bem que ela já havia tirado aquele gesso.

- Eu estou bem, Vê - garanti com um sorriso - Não é a primeira vez que eu faço o plantão noturno - a lembrei, enquanro entrávamos no elevador vazio.

- Não gosto disso - reclamou e eu sorri.

- Bom, é por uma boa causa, eu vou passar o ano novo com você - comentei, vendo o pequeno sorriso em seu rosto.

- Mesmo assim, tira uma soneca depois - sugeriu e eu assenti, sabendo que se discordasse, ela iria fazer um discurso.

Admito que estava gostando dessa Verônica cuidadosa.

- É quase seu andar - comentei, e a vi se aproximar, e antes que eu dissesse algo, seus lábios se chocaram aos meus, em um beijo calmo.

- Adoro esses beijos - murmurou próxima a minha boca.

- É, mas seu pai não vai gostar nada se pegar a gente - a lembrei e a vi fazer uma careta, e se afastar de mim quando as portas do elevador se abriram - Faz a fisioterapia direito, ok?

- Sim senhora - sorriu, saindo do elevador.

As portas estavam quase se fechando, quando meus amigos entraram no elevador, sorrindo sugestivamente em minha direção.

- Está toda sorrisos ein - Adam provocou e eu revirei os olhos.

- E desde o natal não dormiu em casa - Alana completou.

- Ei, noite passada estávamos aqui - os lembrei, enquanto saíamos do elevador.

- Sim, e hoje de manhã você foi tomar café com Verônica Iglesias - Alana disse, sugestivamente, fazendo meu rosto corar.

- Ok - me rendi, parando de andar um pouco antes de chegarmos a pediatria - Ela me pediu em namoro, eu aceitei - murmurei, vendo os olhares arregalados dos meus amigos.

- Quando foi isso? - Adam questionou.

- No natal, apesar que era praticamente meia noite - respondi, recebendo um tapa no braço de minha amiga - O que eu fiz?

- Não me contou nada - reclamou, mas sorriu depois - Quem diria, nossa pequena gênia é uma conquistadora.

My Kind (Vercy)Onde histórias criam vida. Descubra agora