My Kind (Vercy)

2008

HEEEEEEEEEEEEY ESTRELINHAS

estou de volta com mais um ano dessa família incrivel <3

espero que gostem (eu amei KKKKKKKKK)

**************

Pov Verônica Iglesias.

Maio 

Puxei a cintura de minha esposa, ouvindo sua risada quando beijei seu pescoço, a impedindo de continuar andando para fora do nosso quarto. 

— Eu tenho que ir, Vê — ela tentou dizer, mas suspirou quando mordi sua pele, deixando beijos molhados ao redor.

— Vamos lá, você acabou de me dizer que conseguiu a aprovação da diretoria para realizar sua pesquisa! Precisamos comemorar — argumentei em um tom animado,

— E comemoramos isso transando? — Lucy retrucou, se virando em meus braços e pousando seus olhos nos meus — E a pesquisa não é minha, é do cirurgião pediátrico e da cardiologista. Eles precisavam de uma pediátrica clinica e um pneumologista, eu sou os dois — explicou calma, mas eu conseguia ver a animação em seus olhos por aquilo — Vamos estudar pulmões infantis — declarou, quase pulando em seu lugar. 

— Viu? Muitos motivos para comemorarmos — respondi, sorrindo por como ela inclinou a cabeça para trás ao rir. 

— Comemoramos mais tarde ok? Eu preciso ir ao mercado — minha esposa avisou, se afastando de mim e andando para fora do quarto.

— Do que precisa de lá? — questionei frustrada, a seguindo pelo corredor.

— Prometi a Sofia que faríamos uma torta de frutas, mas nós não temos frutas — explicou em um tom divertido — Então vamos comprar as frutas! 

— E por que eu não fui convidada para essa aventura? — perguntei, e sorri ao chegar na sala e ver que Sofia já estava tentando vestir um suéter para sair com Lucy.

— Porque eu disse que Karla só iria se terminasse o dever e ela não terminou — respondeu e eu assenti em compreensão enquanto me aproximava de Sofia e a ajudava a colocar a blusa corretamente. 

— Ei, não deixa sua mãe trazer kiwi ok? — pedi baixinho para Sofia, a vendo segurar o sorriso por eu estar a confiando um segredo.

— Tá bom mamãe! — bateu sua mão na minha antes de correr até Lucy.

Acenei levemente as observando sair de casa e respirei fundo antes de fazer meu rumo a cozinha, eu acho que deveria ajeitar aquele lugar se minha esposa iria querer cozinhar ao chegar. Mas franzi o cenho no meio do caminho ao ver minha filha mais velha uma pouco cabisbaixa. 

— Tá tudo bem aí? — perguntei para minha filha quando passei pela sala de jantar, a observando fazer seu dever de casa. 

— Aham, mama me mandou terminar — respondeu, balançando o lápis na mão — Pedi para sair com ela e não pude porque não tinha terminado — completou, erguendo a cabeça para me olhar. 

— E ao que parece nem ao menos começou — comentei ao encarar as respostas das atividades em branco, franzi o cenho ao vê-la soltar um suspiro — O que foi Mila? — perguntei, me sentando ao seu lado. 

— Não é nada — minha filha deu ombros, começando a escrever alguma resposta na folha.

— Está com dificuldades? — perguntei preocupada, tentando enxergar sobre o que era a matéria que ela estava fazendo o dever.

— Não, é ciências. Sou um pouco melhor nisso do que nas outras — respondeu despreocupada, continuando a escrever.

— Mas você está sentada aqui há horas para fazer isso, mesmo sabendo que sua mãe iria sair. Então assumo que você tenha enrolado um pouco para começar — argumentei, sabendo que acertei o ponto quando Karla parou de escrever na folha e respirou fundo.