My Kind (Vercy)

2001

HEEEEEY ESTRELINHAS

quase que esse cap não saí, eu fiquei sem internet em casa, fui tomar vacina (e daí viram q eu nunca tomei a que tinha q tomar com quinze e fui obrigada e agr meu braço doí pra burro TINHA UM MOTIVO PRA EU FUGIR DISSO POR CINCO ANOS) daí a internet não tinha voltado. Nossa, quase q não saí mesmo.

MAS AQUI ESTOU EU.

Vercy se casando...de novo

Espero que gostem *--*

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Pov Lucy Vives.

Março.

Me escorei na porta de vidro, entre a cozinha e a parte de trás da casa, com um leve sorriso no rosto. Eu conseguia observar minha filha correndo desajeitadamente atrás do primo, que conseguia correr um pouco mais rápido, e atrás do meu cunhado.

- Sério que Shane ainda está brincando com esses dois? - Verônica perguntou surpresa, parando ao meu lado e me estendendo um copo de suco que eu havia pedido mais cedo.

- Ele não parou, nem mesmo quando meu sobrinho o derrubou no chão e Camila ficou pulando em cima dele - contei divertida, vendo minha esposa soltar uma risada.

Quer dizer, minha noiva.

Ri em pensamento que Verônica era novamente minha noiva.

- Tá, agora concordo com meu pai. Shane não é um garoto normal de catorze anos - disse entre uma risada, rolei meus olhos enquanto a empurrava de leve.

- Seu irmão só é um tio excelente - defendi meu cunhado, sorrindo ao observar ele pegar as duas crianças no colo e se jogarem na piscina de bolinhas.

- E ele está me dando um descanso, então ele é ótimo! - ouvi minha irmã dizer e ri, me virando para vê-la terminando o bolo de aniversário da minha filha.

- É, mas em compensação, Lucy não te dá descanso - Larissa provocou, sentada no balcão da cozinha.

- Você fica quieta porque foi você que pediu pra ela fazer o dobro de chantilly - lembrei com um sorrisinho irônico, vendo minha irmã caçula revirar os olhos e a mais velha rir.

- Enfim Lu, agora nos diga que história é essa de casamento? - Amanda perguntou enquanto colocava o bolo na geladeira.

Sorri com a menção do casamento, sentindo Verônica abraçar minha cintura.

- Minhas férias deveriam ser em janeiro, mas tive que adiar para maio, porque em janeiro chegaram alguns internos - comecei um pouco frustrada - Fiz o pedido pra Vê no final do ano passado.

- Então iríamos nos casar no começo desse, mas as coisas no hospital ficam loucas no começo e não podíamos viajar - Verônica explicou e eu assenti - Então vamos nos casar em maio.

- Mas vocês já são casadas - Larissa argumentou um pouco confusa.

- Não legalmente - lamentei entre um suspiro - E ainda não seremos legalmente casadas aqui até que as leis mudem - completei.

Era frustrante toda a situação de você amar alguém e não ter o direito de se casar legalmente com ela, pelo simples fato de serem do mesmo sexo. Amor é a única coisa que une a todos no mundo, é um sentimento. É um sentimento complicado de se explicar, mas simples de se sentir. Como eles esperam que o amor escolha um único sexo?

- Mas no ano passado, os Países Baixos legalizou o casamento homoafetivo. Iremos para lá - Verônica explicou e mesmo sem olhar, sabia que ela estava sorrindo pela forma que sua voz soou.