2014

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HEEEEEY ESTRELINHAS DO MEU CORAÇÃO

GENTE, eu sei que demorei caramba, é insano pq os dias se passam muito rápido e quando vejo já tem dois meses que não posto. Me perdoem, é tanta fic. Por que eu inventei de escrever tanta história? E ainda tem faculdade e trabalhos e curso e sei lá mais o quê. Mas aqui estou eu com um cap ENORME.

ps: eu disse que esse seria o penúltimo, mas eu errei as datas KKKKKK camren se conhece em 2015 então ainda temos que saber o que acontece em 2014. nesse cap aqui e então o próximo será o penultimo e eu vou tentar postar penúltimo e último na mesma semana. Mas por enquanto fiquem com esse daqui, eu tenho que escrever Lost Girls, Atraves da Escuridão e tentar escrever Bll e All I Know ainda. Fui

Espero que gostem e eu amo vocês.

ps2: GENTE MUITO OBRIGADA POR TODO MUNDO QUE AINDA TÁ LENDO ESSA COISA AQUI, lendo, comentando, votando, favoritando, colocando na biblioteca, nas listas de leitura. vocês são uns anjo e eu amo tanto vocês.

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Pov Verônica Iglesias

Janeiro

Assinei mais um relatório, olhando rapidamente o relógio em cima da mesa e fazendo uma careta espontânea ao notar que eu estava levemente atrasada. Me levantei com pressa, deixando mais alguns papéis na mesa para lidar quando eu voltasse. Peguei meu blazer em cima da cadeira, o vestindo enquanto saía da minha sala, avisando minha secretária que eu voltaria logo então ela precisava anotar qualquer recado. 

Desci alguns andares de elevador para em seguida atravessar uma das passarelas do hospital, chegando em meu destino em apenas alguns minutos, já encontrando minha filha mais velha sentada em uma das cadeiras de espera daquela área. 

— Cadê sua mãe? — perguntei assim que me aproximei, a vendo tirar os olhos da tela do celular para me encarar. 

— Ainda não chegou — respondeu em um tom baixo, guardando o aparelho do bolso e me observando me sentar ao seu lado — Shane me trouxe e Sofi está com a Grace em casa — explicou rapidamente. 

— Como você está? — soei preocupada, procurando índicos que ela estivesse com dor ou cansada. 

Porque nas últimas duas semanas eu perdi as contas de quantas vezes a encontrei chorando e se rolando na cama por dores intensas. Quando chegamos da nossa viagem de férias a primeira coisa que fizemos foi trazer Camila para o hospital, onde a deixaram em observação por duas noites, por conta do desmaio e da situação que Lucy explicou. E, como sempre, minha esposa estava certa e nossa filha tinha pedras nos rins, o que explicava as dores intensas. Ela havia começado com sintomas mais discretos e como estava fraca e cansada, por conta da dieta que fazia, assim que sentiu as primeiras dores mais fortes simplesmente desmaiou. 

Porém, para nosso alívio, com os exames em mãos decidiram que não era necessário intervenção cirúrgica e que o melhor era que ela tomasse analgésicos para a dor e esperasse as pedras irem embora sozinhas. 

— Dores mínimas — Camila respondeu, um tom de alívio claro na voz — E, mama já olhou meus exames e não fez aquela cara que sempre faz quando as coisas estão erradas — contou, um pouco divertida.

— Você nunca tomou tantas injeções na vida quanto nas últimas semanas — comentei, lembrando as vezes que Lucy a medicava na veia para diminuir sua dor.

— É, não — murmurou, voltando a tirar o celular do bolso.

Soltei um suspiro, porque Lucy e eu decidimos que tínhamos que esperar um pouco para conversar com Camila, pelo menos até ela estar bem. Não adiantaria nada tentarmos entender o que havia acontecido se nossa filha estava gritando de dor. Ao mesmo tempo que não sabíamos como abordar esse assunto, e parecia que Camila também não queria se abrir para isso. 

My Kind (Vercy)Onde histórias criam vida. Descubra agora