23. Sobrevivendo

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Olá Bagunceirx, tudo bem?

Estamos entrando numa parte muito importante para a história, que você vai conferir nos próximos capítulos. Por isso, mudei a capa do livro. O que achou?

Queria aproveitar esse post para agradecer por todo o carinho que você continua tendo com o livro e comigo.

Deixo aqui o convite para você ler meu outro livro, "poeMINHAS", que está disponível no meu perfil. Nele, estou juntando alguns poemas e compartilhando aqui no Watty.

Desejo uma ótima leitura e que Deus a(o) abençoe!

xx <3

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[LUANA]


Os dias que sucederam minha volta do hospital foram difíceis e vazios.

Pedro, Julia me visitaram algumas vezes. Camila se manteve distante, mas fazia questão de me mandar mensagens todos os dias para saber como eu estava, assim como Karen. Arthur me ligava todos os dias e me enviava dezena de mensagens fofas, embora eu estivesse menos empolgada com isso nos últimos dias depois que voltei para casa.

A verdade era que eu não conseguia desligar minha mente de Davi. Decidi não stalkear nenhuma de suas redes sociais nem perguntar dele para ninguém, eu precisava respeitar o que ele tinha me dito que faria. Não queria interferir nesse processo. Eu passei realmente a acreditar que se eu realmente o amava, eu descobriria.

Eu sentia falta dele, embora nosso muro invisível ainda estava muito grande para que eu pudesse ultrapassá-lo e descobrir o que eu realmente sentia por ele. Era verdade que eu não conseguia parar de me questionar por que ele resolveu vir à minha casa em vez de me visitar no hospital. Não deixou nenhuma mensagem ou me ligou, mas resolveu vir à minha casa para quebrar meu coração.

O som do meu celular tocando me despertou dos meus pensamentos. O número de Arthur apareceu no visor.

- Alô.

- Um super alô para a mulher mais linda que eu conheço.

- Nossa, que honra – disse, rindo, embora a palavra "mulher" estivesse ecoando na minha cabeça. Sim, eu era uma mulher, mas naquele momento eu me sentia tão frágil, tão menina.

- Falando em honra, miss Bennet, eu queria ter a honra de levá-la para tomar um sorvete.

- Nossa, mr. Darcy, eu me sinto tentada a aceitar.

- Então desça, miss. Bennet.

- Como assim?

- Estou aqui embaixo, te esperando.

- Não acredito! Eu estou toda descabelada!

- Tenho certeza que está linda. Vou esperar com paciência, prometo!

- Tudo bem, já desço.

Desliguei a ligação e peguei uma roupa leve. Fazia um pouco de calor e eu não queria nada muito produzido. Passei corretivo nos olhos, um pouco blush nas bochechas e lipbalm para ter um aspecto mais saudável, afinal, as noites que sucederam o acidente me deixaram com olheiras. Agradeci mentalmente pelo inchaço na testa ter cedido.

Avisei aos meus pais que Arthur estava me esperando na portaria e onde iríamos. Meu pai fez uma careta, mas não comentou nada. Minha mãe pediu que eu não demorasse. Prometi que não iria. Peguei o elevador e, chegando à portaria, encontrei Arthur encostado na moto, com seu incrível cabelo loiro levemente bagunçado, o tipo de imagem que faria qualquer uma suspirar, como eu suspirei.

Uma Grande BagunçaOnde histórias criam vida. Descubra agora