32 - Encontrados

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Aceitei a ajuda de Fernando. Não tinha como recusar. O jeito que ele falou sobre encontrar os pertences da minha mãe fez parecer ser possível fazê-lo... E além do mais, ele tinha contatos com pessoas que entendiam desse assunto.

Fiquei animada com essa ideia, mesmo com Fernando me alertando que às vezes esse tipo de busca demorava muito, ainda mais com as poucas informações que eu tinha, mas para quem chegou até aqui acreditando que nunca teria mais de duas fotografias da própria mãe, tudo era lucro.

Mandei para Fernando o que eu havia conseguido de informações sobre o casal de Silva e sobre meus avós. Ele havia me dado a ideia de fazer perguntas discretos para meu pai sobre os meus avós, e procurar os nomes e fotos dos de Silva nos anuários do FHS.

Clarice e Antenor, assim como os meus pais, estudaram e se formaram no Francisco Henrique Sampaio, então era certo que a escola tinha as informações sobre eles. Eu sabia exatamente onde procurar os tais anuários, já que uma vez eu procurara informações da minha mãe.

Aliás, nessa nova busca, não pude evitar por olhar a página em que a foto da minha mãe estava, já que os quatro se formaram na mesma turma.

- We can be heroes, just for one day... – sussurrei em voz baixa, passando o indicador pela frase que ela escolhera para colocar ali, abaixo de uma foto sua sorridente.

 – sussurrei em voz baixa, passando o indicador pela frase que ela escolhera para colocar ali, abaixo de uma foto sua sorridente

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Alguns meses se passaram e eu não consegui nenhuma pista de onde Antenor, Clarice e mês avós maternos, poderiam estar. Minhas aulas com Fernando continuavam com a mesma frequência e evolução, e nossas lições de casa também, o que me ajudou a não ficar pensando tanto nesse assunto da busca.

Fernando já participava de alguns pequenos jogos do FHS, e desempenhava um ótimo papel enquanto atacante, ao passo em que eu estava cada vez melhor no violão também. Meus dedos não doíam mais, os calos invisíveis já tinham aparecido, o pequeno Amargo não fazia mais caretas enquanto me ouvia tocar. No momento eu estava aprendendo a dedilhar.

Pedro ia bem em todos os simulados do cursinho, enchendo o pai de orgulho que a cada dia o pressionava mais em relação à faculdade de engenharia. Gabriel continuava mais do meu lado como sempre. Se divertindo de tudo e de todos, principalmente com nosso namoro falso. A cada mês ele inventava um presente mais bizarro do que o outro. O último foi uma toalha de banho com uma foto dele estampada e com a frase "não sou o José Mayer, mas sou todinho seu" embaixo.

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