42 - Construindo Lembranças

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– VOCÊ É LOUCA, DEMENTE OU TAPADA?! – gritou Gabriel fazendo com que eu afastasse meu celular do meu ouvido

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– VOCÊ É LOUCA, DEMENTE OU TAPADA?! – gritou Gabriel fazendo com que eu afastasse meu celular do meu ouvido. – VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUANTO EU FIQUEI PREOCUPADO COM VOCÊ? – até Fernando fez uma careta ouvindo os gritos do telefone. – PROVAVELMENTE NÃO TEM NOÇÃO, PORQUE SE TIVESSE TERIA ME LIGADO!

– Eu tentei ligar, Gabriel, mas lá não tem sinal. Lembra da reportagem?...

– SUBISSE EM UM POSTE IGUAL O POVO DE LÁ FAZ! – voltou a gritar. – Onde você está nesse exato momento? – sua voz ficou tranquila, me assustando de fato.

– No aeroporto de Guarulhos, aqui em São Paulo...

– Já estamos indo aí.

Gabriel desligou o telefone na minha cara.

Pedro se sentou no banco da frente do carro de sua madrinha

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Pedro se sentou no banco da frente do carro de sua madrinha. Geralmente era Gabriel quem sempre ocupava esse lugar, mas naquela vez ele quis se juntar comigo no banco de trás para me torturar com petelecos por não ter ligado durante o tempo em que eu fiquei na Bahia.

– O que até agora eu não entendi foi o que você foi fazer lá, Fernando. – comentou Pedro.

Me beijar.

– Não queria deixá-la sozinha naquele fim de mundo.

E queria me beijar.

– Fez bem, Fernando, fez bem – disse Gabriel dando mais um peteleco em meu braço.

– Ai! – acariciei onde ele havia batido.

– Gabriel é um exagerado. Pedro e eu tínhamos certeza que Amanda ficaria bem e já sabíamos que lá não havia sinal de celular, mas ele não quis nos escutar – disse Rose.

– E só foram três dias. – eu me defendi.

– Cala a boca. – Gabriel deu mais um peteleco no meu braço.

– PARA COM ISSO! – gritei dando um forte soco em seu braço.

– AAAAI! – ele me encarou com os olhos arregalados. – Para quê tanta violência nesse coraçãozinho, mulher?

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