Capítulo 05

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Laura Sofia :

Me levando cedo, algum milagre está acontecendo comigo, geralmente acordo com os outros me gritando, e hoje em plena terça-feira eu acordando sozinha. Realmente algo inédito, jamais visto antes.

Bom o motivo de eu acordar cedo hoje é o seguinte, quero ir conhecer a Rocinha, me deu vontade. E nem que me custe o dia todo, já que esse lugar é imenso, eu irei conhecer cada canto.

Vou até o banheiro e tomo um banho rápido, fazendo minhas higiene. Saio procurando alguma roupa para vestir, confesso que preciso de uma renovação no guarda roupas, já que só tenho calças e bom o calor aqui não é para uma linda calça jeans. Opto por um vestido na cor cinza escrito New York pouco acima dos joelhos, ele fica bem colado ao corpo e valoriza muito minhas curvas, eu não sou uma magrela mas também não sou gorda, acho que sou uma mistura dos dois e isso faz com que os vestidos fiquem muito bem em mim. Calço um tênis da Adidas branco, coloco meu relógio de pulso. Passo uma make básica para o dia, um batom rosa claro, por último coloco meus cabelos em um rabo de cavalo e passo perfumes, pego meu óculos de sol na cor creme.

Me olho no espelho e está ótimo, pego meu celular e saio do quarto

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Me olho no espelho e está ótimo, pego meu celular e saio do quarto. Não escuto nenhum barulho se quer, vou até o quarto dos meninos e eles ainda dormem, vou até o de titia e ela não está lá. Vou até a sala/cozinha e nada dela, deve ter saído. Tem um bilhete em cima da mesa, pego e é dela dizendo que teve que sair e que tinha dinheiro em baixo do pote de bolacha. Peguei o dinheiro e sai de casa, fui descendo a rua e todos me olhavam, eu sem entender nada, sorri e cumprimentei as pessoas. O povo daqui é simpático, nem me conhecem e já me comprimentou e tal. Estou descendo e encontro uma padaria, adentro e peço três pães de queijo e um suco natural de laranja, me sento na mesa e espero meu pedido.

- Aqui está senhorita Laura. - o senhorzinho fala sorrindo, engraçado nem falei meu nome à ele.

- Muito obrigada, como o senhor sabe o meu nome?

- Você é filha de Victor não é? Ele vinha muito aqui com você, quando você tinha um ano. - explicou sorrindo e sorri.

- E como me reconheceu?

- Você é uma mistura de Victor e Mirelly, impossível não reconhecer. - falou e sorri.

- Como meu pai era quando morava aqui?

- Ele era o anjo que Deus colocou para nos ajudar, sempre fazia de tudo. Dava cestas básicas a quem precisava, um cara muito bom, é muito lamentável o que aconteceu com ele. - disse triste e dando um meio sorriso.

- É... É sim. - digo e ele sorri me deixando a sós.

É bom saber que meu pai cuidava disso tudo, e que as pessoas gostam muito dele. Quero poder representar bem ele, e poder ajudar à todos exatamente como ele fazia. Termino o meu café, pago o senhor e saiu de lá, continuo descendo até chegar em uma rua aonde tinha muitas lojas, e uma em especial chamou minha atenção, era grande de dois andar, parecida com as botiques de Paris e reparei bem vendo o carro de minha tia bianca estacionado logo a frente. Essa deve ser a loja dela, vou indo nessa direção.

A HERDEIRA DO MORRO [Concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora