Capítulo 11

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Anahí


Sorri quando o técnico tirou o equipamento de Poncho e ele veio na minha direção extasiado.

- O que achou? - perguntei empolgada.

Poncho: Maravilhoso! - respondeu eufórico e me abraçou com força me tirando do chão e me deixando completamente constrangida e sem reação. - É muito melhor do que eu imaginava, da vontade de ir de novo.

Any: É eu sei! - sorri sabendo perfeitamente do que ele estava falando, mas constrangida demais pelo abraço pra dizer algo além daquilo. - Bom, acho que nós dois ganhamos a aposta ou conta algo ter pulado primeiro?

Poncho: Não, mas acho que pode ser uma boa ideia os dois ganharem, assim cada um pede uma coisa do outro o que acha? - perguntou se aproximando.

Any: Ta, quem começa?

Poncho: Damas primeiro. - fez uma reverência e acabei rindo.

Any: Bom se não for pedir além da aposta gostaria que me ensinasse a dirigir sua Hornet.

Poncho: Ta! - deu de ombros me surpreendendo.

Any: Não fica com ciúmes? Não vai me dizer que ninguém vai dirigir sua moto exceto você?

Poncho: Não porque te prometi aquele dia do jantar e preciso cumprir. - sorriu.

Any: Ta bom! - sorri tentando conter a empolgação. - E você vai pedir o que?

Poncho me encarou sério como se pensasse em como fazer o pedido ou no que pediria. O que sei é que fiquei olhando pra ele até que do nada ele despertou dos pensamentos e pego minha mão:

- Já sei o que eu quero. - beijou minha mão.

Senti meu coração acelerar e meu estomago embrulhar. Caminhei dois passos vacilantes quando ele me puxou pela mão e parei perto de mais dele. Tão perto que sentia a respiração dele próxima ao meu rosto.

Antes que acontecesse qualquer coisa começou a chover do nada. Chover muito. Fomos correndo e rindo em direção a moto.

Any: Ah que beleza essa moto vai nos proteger muito da chuva mesmo - disse rindo balançando a cabeça.

Poncho: Você ta implicando com a minha moto, mas acabou de pedir pra mim te ensinar a dirigi-la né?

Any: É, mas... Não na chuva. - respondi fazendo uma careta quando a mesma apertou.

Poncho: Já era, foi mal Any, já estamos ensopados e a moto vai piorar. - deu de ombros.

O olhei e comecei a rir achando a situação engraçada. Ele me encarou confuso e começou a rir junto comigo.

- Tem uma parte coberta, vamos pra lá. - avisou e me puxou pela mão.

Sentamos no banco e me encolhi olhando a chuva varrer as ruas com violência. Estava calor, mas agora ensopada eu estava sentindo frio e o vento não estava ajudando.

Poncho: Você ta tremendo, vem cá! - me puxou.

Encostei a cabeça e fechei os olhos sentindo o som do coração dele bater. Sem me conter sussurrei:

- Obrigada por hoje. - o olhei. - É muito bom ficar aqui com vc.

Poncho: Também é muito bom ficar aqui com você Any! - sorriu e me beijou na testa.

Senti que meu coração ia sair pela boca com aquele gesto. Não era possível existir um rapaz como ele afim de uma garota como eu. Às vezes eu me sentia pouca coisa pra ele. Só esperava estar enganada.

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