Capítulo 74

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Alfonso

À noite tirei o jaleco do cabide e me sentei na cadeira pra poder arrumar os prontuários de meus pacientes. A porta se abriu e me assustei ao ver Karina na minha frente.

- O que ta fazendo aqui?!

Karina: Vim te buscar doutor. - sorriu com malícia e trancou a porta.

Poncho: Karina...

Karina: Seus paciente já tiveram sua atenção, agora é minha vez, doutor. - se aproximou.

Antes que tivesse tempo de dizer alguma coisa ela me beijou desabotoando minha camisa.

- Karina...

Karina: O que foi Poncho?... Já fizemos isso antes. - sussurrou beijando meu pescoço.

Quando terminou de desabotoar minha camisa ela começou a trabalhar no cinto e nos botões da calça.

De repente a imagem de Anahí com aquele sorriso e aqueles olhos me veio à cabeça.

- Espera! - a empurrei. - Melhor não!

Karina: O que foi?!... Eu tranquei a porta, todos vão achar que você foi embora. - sorriu.

Poncho: Karina eu to cansado, melhor não. - a encarei negando com a cabeça e abotoei a blusa de volta.

Karina: O que você tem? Já fizemos isso antes. - resmungou ofendida.

Poncho: Sim, mas hoje o dia foi cheio... Eu to cansado. - suspirei.

Karina: Ta bom então, bom descanso pra você Alfonso! - respondeu me fuzilando.

Poncho: Karina, me desculpa, é que...

Karina: Ta tudo bem, eu entendo... Eu sabia o que estava por vi quando comecei a sair com você, a gente se fala amanhã.

Poncho: Eu te ligo. - respondi numa forma de pedir desculpas.

Karina: Ta... Vou ficar esperando. - respondeu ainda brava e saiu.

Suspirei me jogando na cadeira ao ficar sozinho. Por que demônios fui lembrar da Any?



Anahí

Sentei na cadeira em frente à mesa do restaurante que Fernando reservara pra nós. Sorri com educação quando o garçom nos trouxe o menu. Pra mim aquilo tudo era desnecessário, mas Fernando fizera questão e minha mãe o apoiara o que me deixou sem escolhas. Depois de fazermos os pedidos o garçom se afastou e sorri encarando Fernando.

- Vai me dizer agora porque me trouxe aqui?!

Fernando: Olha Anahí sua sorte é que eu sou uma cara ansioso e não vou conseguir me segurar por muito tempo. - sorriu.

Any: Então fala. - incentivei curiosa.

Fernando respirou fundo e suspirou. Parecia nervoso, mas não entendi por que estava assim. 

- Talvez eu esteja me precipitando, mas... Acho que a comemoração da sua admissão naquele hospital é a ocasião perfeita pra mim fazer o pedido. - sorriu e eu não entendi nada.

Any: Que pedido?! - estreitei as sobrancelhas.

Fernando: Quer casar comigo Any?! - sorriu radiante e abriu uma caixinha de veludo na minha frente com um anel de noivado, senti meu sangue gelar ao ver aquilo.

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