Capítulo 55

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Alfonso

Any, Marcos e eu fomos os últimos a chegar ao apartamento de Chris. Já que eu e Any perdemos hora e Marcos também demorou pra se arrumar. Quando entramos a "festa" já estava armada, tinha até bebida no meio.

Havia colchões espalhados pela sala e deduzi que acabariamos dormindo todos juntos.

- Meu amor... Você não vai poder me devolver o sutiã hoje à noite, ou nossos amigos vão ver. - sussurrei no ouvido de Anahí ao abraçá-la por trás.

Ela sorriu apertando meus braços e percebi que ficou vermelha. Dulce apareceu em seguida sorridente:

- Oi gente!

Marcos: E ai?! - sorriu.

Dulce: Any, precisamos de ajuda na cozinha, pode vir com a gente, por favor? - perguntou a puxando pela mão.

Any: Claro! - deu de ombros e me deu um beijo antes se afastar.

Chris: Fiquem a vontade, Poncho você sabe que é de casa e Marcos, bem vindo. - sorriu.

Marcos: Valeu! - sorriu assentindo e percebi quando ele encarou Celina parecendo que ficara petrificado.

Poncho: Seja mais discreto ou ela vai perceber. - sussurrei.

Marcos: Você é igualzinho com a Any... Às vezes eu acho que rola uma competição pra ver quem faz mais cara de bobo, você ou ela. Com licença. - sorriu e se retirou.

Sorri negando com a cabeça ao vê-lo sentar ao lado de Celina, Chris e Angelique e puxar conversa com eles.

Da cozinha eu conseguia ouvir Any, Dulce, Maite e Derrick discutindo sobre alguma coisa. Ucker saiu da mesma sorrindo e veio na minha direção.

Poncho: O que aconteceu? - perguntei sorrindo.

Ucker: Amigo, um conselho... Nunca se meta numa cozinha onde estão três mulheres, Derrick esta tentando fazer isso e ta se dando super mal. - sorriu negando com a cabeça. - Daqui a pouco ele sai a vassouradas.

Sorri divertido, gostando daquele clima, da descontração com meus antigos e novos amigos. Foi quando me lembrei de uma coisa. Sabia que aquela era a hora certa de falar com ele, antes que todos se juntassem de novo.

Poncho: Eu quero te pedir um favor.

Ucker: O que? Você ficou estranho, o que houve?

Poncho: Vem comigo... Quero conversar a sós com você. - respondi sério e o puxei pra longe dos outros.

Fomos pro corredor na direção dos quartos e entrei em um deles, puxando Ucker comigo.

- Hei o que foi?!

Poncho: Olha eu sei que é uma péssima hora pra falarmos sobre isso, mas desde que sai do hospital é o único momento que consegui ficar a sós com você e não vai demorar até sentirem nossa falta.

Ucker: To te estranhando... Vai dizer que se apaixonou de verdade por mim? - sorriu.

Poncho: Não Ucker, é sério. - respondeu e o sorriso dele sumiu. - Quero que me prometa uma coisa, um favor de amigo de infância pra outro amigo de infância.

Ucker: O que foi?! - estreitou os olhos.

Suspirei fechando os olhos com força antes de encará-lo e soltar a bomba.

- Quero que cuide da Any, se o pior acontecer comigo.

Ucker: O que? Ta falando de que?

Poncho: Você sabe do que to falando. Ucker eu piorei e só nós dois sabemos disso e assim que tem que continuar sendo. Eu recebi alta, mas eu sei que não to legal. Olha você sabe que a Any se culpa pelo que eu tenho, por isso se algo me acontecer eu quero que você cuide dela pra mim, quero que a convença de que ela não é culpada de nada, que me fez muito feliz.

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