Capítulo 24

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Logo teria minha mulher de volta.

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Pt. Eduarda

Acordei em um lugar mal iluminado.  Queria levantar, correr, gritar, pedir ajuda... Mas minhas mãos estavam atadas e meus pés acorrentados.

- Ora! Vejamos quem acordou, dorminhoca. - disse a vaca. - Você precisa se alimentar, meu filho precisa crescer saudável.

- ELE NÃO É SEU SAMANTHA! -- já não suportava ela dizer que o meu filho era dela com Ricardo.

- Mas vai ser, junto com Ricardo... Agora cale a boca. Por mim você poderia morrer, mas o chefe quer você viva. E além disso, o bebé também precisa estar bem para quando eu me casar com Ricardo. E veja isso. - diz ela estendendo a mão para mim e mostrando uma aliança. Minha aliança!

- Você não tem o direito de usar isso! Samantha... Por favor...

- Claro que tenho. Em breve eu serei a nova senhora Green.

Escutamos a porta ser aberta e lá estava ele, justo ele...

***/***

Pt. Ricardo

Já havia elaborado um plano em minha mente. Eu teria que tomar cuidado para que Samantha não desconfiasse de nada.

Contei a ideia para todos, incluindo os policiais, que deram apoio e disseram que iriam fazer o possível para ajudar.

Liguei para a vaca da Samantha e pedi que ela me enviasse fotos da minha mulher, para eu saber que ela estava viva e bem fisicamente.

Assim ela o fez, mas ao ver as fotos meu coração partia em mil pedaços. Vê-la daquela forma me dava vontade de matar todos os envolvidos, e cortar as partes do seu corpo para os animais selvagens...

Eu precisava colocar meu plano em prática logo, mas deveria também ter calma.

- Bom, eu tenho que marcar um encontro com a Samantha.

Isabela não dizia nada, parecia estar em choque.

- Você precisa tomar cuidado, Ricardo...

- É claro que sim... Lembrem-se, para a minha mãe, Duda foi fazer uma viagem. Não quero que ela volte a ser como era antes.

Pedi para Samantha sempre mandar ao menos uma foto da minha esposa todos os dias, só para saber que ela estava viva e meu filho também. Pedi também que não encostasse um dedo nela porque "faria mal ao nosso bebé."

Também marquei um encontro num restaurante que costumávamos frequentar. O seu favorito.

E ali eu colocaria meu plano em ação.

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Pt. Eduarda

- Adriano...-- o desespero toma chinês do meu corpo.

- Querida... Vejo que se lembra de mim.

Qual o problema dessas pessoas? Eles acham que eu sofro de esquecimento diário? Amnésia?

- Infelizmente sim. Mas eu queria que você morresse, ninguém se lembraria, iriam comemorar a tua morte!

- Cale a boca!

- Não estou mentindo! Até o seu filho tem nojo de você, invejoso! Vai me matar como fez com o pai do Ricardo!?

Adriano anda em minha direção e se abaixa, ficando muito próximo de mim.

- Para uma pobre vadiazinha, você é inteligente. Não vou mentir, sabotar o equipamento do carro daquele idiota não foi difícil, ele confiava muito em qualquer um, não dava a mínima para a sua própria segurança. Eu fiz tudo certo, fiz com que parecesse realmente um acidente.

O ACORDO (LIVRO 1) FAMÍLIA GREENOnde histórias criam vida. Descubra agora