Capítulo 25

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PT. Ricardo

CACETE!

Dois, dois malditos meses esperando alguma notícia, alguma ação... E ainda tendo que olhar para a cara da Samantha. Porra!

Pelo menos tenho minhas garantias de que minha mulher está viva. Ela está com uma barriga enorme, parece que terá o bebé logo.

Preciso fazer alguma coisa.

Os policiais dizem que não devo apressar nada e que logo vamos agir. Enquanto isso, estou aqui sem poder fazer nada...

Minha mãe está estranhando a demora de Eduarda na volta de sua "viagem". Sempre tento inventar uma desculpa.  Já até pensei em dizer que brigamos e ela ficará longe, mas disse que voltaria logo.

Eu estou tão aflito... Samantha acredita que sempre estamos fazendo sexo, isso porque estou lhe dando remédios em suas bebidas que à fazem ficar alucinada. Tão boba.

Por conta do colar e o grampeamento em seu celular, descobrimos onde minha amada está.

***********

Flashback

- Adriano, querido...

- Samantha, e então? Está indo bem com o plano de conquistar o tapado do meu sobrinho?

- Sim, claro... Adriano, eu vou me casar com ele. E quando isso acontecer, quero essa vadia longe daqui!

- Faça o que mandei e você não vai sair perdendo. O bebê será seu, vamos dizer que ela perdeu o bebê. Você é uma daquelas grávidas que não tem barriga e nem sente todos os sintomas de uma gravidez. Já preparei os documentos médicos falsos, você terá que vir buscá-los amanhã, tome cuidado.

- Sempre querido! Até amanhã, baby boy.

*****

Idiota, mal sabe que eu nunca tocaria nesta prostituta.

Será que ela diria que o bebê era prematuro?

Ontem estávamos terminando os preparativos da invasão, e isso está próximo de acontecer.

Eu estava em meu escritório, vendo algumas imagens de Eduarda, quando Pietro entra no mesmo, sem bater.

- Nossa cara... Você está horrível.

- Antes de mais nada, da próxima vez bata na merda da porta. Segundo, obrigado... Estava pior, mas Margot pediu gentilmente com uma faca na mão para eu me barbear, segundo ela eu parecia o lobo mau perfeito para a história da chapéuzinho vermelho.

- Lobo ou não, a Eduarda não vai gostar de lhe ver assim.

Até que enfim uma palavra positiva.

- O que você veio fazer aqui, afinal? Nós vamos partir somente amanhã.

- Eu não sabia com quem falar, nem com a noticia que vou te dar agora... Isabela se anima.

Andei até minha cadeira e sentei.

- E então...?-- observei sua expressão, ele estava nervoso.

- Minha namorada está grávida. Isabella está grávida... Eu vou ser pai! Ela está de um mês e meio. - ele dizia feliz, e ainda assim, triste.

Duda vai gostar de ser mãe e tia. Tudo de uma só vez. Uma notícia boa em muito tempo.

Fiquei feliz também por saber que com um bebê, Pietro não ficaria no pé da minha esposa.

- Parabéns cara! Isso é ótimo!

- Eu sei, finalmente algo bom. Mas a Isa... Ainda está desolada. Não come, não dorme, ela só existe.

- Vamos encontrar a Eduarda... E vou matar o Adriano.

Era tudo o que eu queria.

- Bom, eu preciso ir... Já está tarde e amanhã é o grande dia. Se cuida, vê se dorme um pouco, ou é capaz de assustar minha prima. Ela pode não reconhecer você.

Olho para ele com desprezo e saio do escritório.

Ligo para Samantha e digo que não poderia ir até seu apartamento, pois estava cansado. Em meio suas enrolações, consegui fazê-la desistir.

Fui ao meu quarto e tomei um longo banho, por algum motivo eu já estava mais feliz. Saio do box, sequei-me e vesti qualquer roupa. 

Hoje como em muitos dias ou meses, eu não dormiria, não sem ela.

Sentei-me na cama e fiquei imaginando meu filho, minha mulher

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Sentei-me na cama e fiquei imaginando meu filho, minha mulher... Não poderia perdê-los...e eu não iria. Nem que para isso eu tenha que dar a minha própria vida por eles.

***

No dia seguinte...

Estávamos reunidos na minha sala de reuniões. Nos últimos preparativos, o chefe dos policiais estava dando as ordens.

- Cinco de vocês na posição que estudamos dias atrás, no alto dos edifícios que escolhemos, armas preparadas pelo grupo de elite, apontadas no alvo. Não atirem sem que eu dê o sinal ou que seja necessário.  Dois na entrada, Josh e Richard no fundo.

- Vamos ter uma ambulância esperando pela vítima, não sabemos como ela vai estar, então... - ele faz uma pausa e me observa, por fim continua. - O resto do pessoal vai entrar. Por favor, ela está fraca, não a assustem vestidos assim. O rosto de ninguém deve aparecer, é a segurança para nossos policiais, não podemos levantar suspeitas! Quando estiverem lá dentro, sabem o que fazer. Senhor Green, tente ficar calmo, okay? Não se apresse e nem faça algo sem pensar.

- Irei tentar...

- Aqui, tome isso. Creio que sabe usá-la, mas somente a use se realmente precisar.

Uma arma, era tudo mais fácil assim.

- Certo... Vamos logo! - era Pietro.

- Tudo bem, não se esqueçam, vamos nos separar, caminhos diferentes, carros desiguais, ok?

Me aproximei de Isabela. Estava quieta, não falava, não fazia nada, apenas passava a mão na barriga.

- Isa, querida... Eu vou trazer a minha mulher de volta, anime-se, a Eduarda vai voltar pra nós. - beijo sua bochecha e me afasto colocando a touca ninja.

- Meu amor, por favor... Fique bem, eu voltarei logo e a Duda também, eu te amo. - ele à beija e saímos.

Querida, estou indo... Você será libertada.

****

Um dia sem você é triste
Meses então, parece uma eternidade.

Beijos, pessoas!

O ACORDO (LIVRO 1) FAMÍLIA GREENOnde histórias criam vida. Descubra agora