Capítulo 32 - FIM

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:)

Acordei sentindo um leve carinho sobre meus cabelos. Olhei para cima e vi Samantha, olhando diretamente para os meus olhos. Estava sorrindo.

Aí... Não conseguia levantar!

- Samantha, o que faz aqui? Você não pode andar... Não pode.

- Vim com a minha família, querida.

- Família, que família? Do que está falando...? - eu estava confusa e assustada.

- Hey... Está tudo bem!

- TIRE SUAS MÃOS DE MIM!

Ela se afastou, ainda com um sorriso.

Logo a porta do quarto era aberta e lá estava Ricardo, com o Miguelzinho nos braços.

- Querida, está tudo bem? Vamos embora logo, eu trouxe o Miguel.

Ele se aproximou e então estendeu os braços para que ela pegasse o Miguel.
Para que Samantha o pegasse... O meu filho. Ele a beijou?

- Ricardo... Por que fez isso!? - estendo meu braço e de nada adianta-- Entregue-me o meu filho. Por Deus, entregue ele pra mim! Eu sou a mãe...

- Samantha e eu somos casados. Você irá voltar para onde veio e nunca deveria ter saído!

Ele a abraçou, e eu fiquei com aquela vista de uma família unida. A minha família!

O quê? Não!

- Não, não, não! Não pode... Não...

...

- Não!

- Eduarda, acorde... Querida! -- sinto meu corpo sendo tocado por alguém que o sacode devagar.

Abri meus olhos devagar, com medo do que poderia ver...

Olhei para Ricardo, que estava com as mãos em meus ombros.

- Ricardo, a Samantha... Ela, o bebê... - eu não sabia o que dizer.

- Anjo, se acalme... Foi apenas um pesadelo. - acariciou meu rosto que provavelmente estava vermelho, sempre acontecia quando eu tinha pesadelos. - O nosso filho está no berçário, eu acabei de vir de lá.

- Meu Deus... Eu não suportaria viver mais um pesadelo, eu quero sair deste lugar... Quero a minha vida outra vez. - era possível ouvir um fio de voz, saindo da minha boca.

- E você terá, querida. Logo estaremos em casa, e seremos felizes!

- Ricardo... Eu senti tanto a tua falta... - agarrei sua camisa e o puxei para mim.

- Oh, meu amor... Nunca, nunca mais sairá das minha vista, seguranças sempre andarão com você, e você andará escoltada por outros. A casa estará sendo sempre vigiada. Isso não é o suficiente, eu sei... Mas esses são de confiança, meu amor.

- Só? Ricardo, não exagere.... Eu vou ficar bem.

Ele colocou o dedo indicador sobre meus lábios, me impedindo de prosseguir.

- Não discuta isso comigo. Da última vez que você me disse que ficaria bem, você foi sequestrada. Não quero que isso volte acontecer.

- Eu só acho que...

- Não tem o que pensar sobre isso, ok? Além do mais não é só você, tem o Miguel, eu vou fazer de tudo para que vocês fiquem bem. Até lutar com a morte.

- Tudo bem, meu amor. Se você acha que é assim, tudo bem. Aceito ser vigiada e seguida por seus robôs.

- Não fale assim, sabe que eu faço isso pro seu bem, e além disso, Henri será o seu segurança particular. Pode confiar nele, e você sabe o porquê.

O ACORDO (LIVRO 1) FAMÍLIA GREENOnde histórias criam vida. Descubra agora