Capítulo 11

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Depois do capítulo anterior, enorme e com cenas quentes hahaha, quero agradecer a vcs pelo apoio de sempre! Estamos quase em 2K de leituras :)

E lá estávamos, eu e Will, deitados e nus, depois da nossa transa mais que perfeita. Sim, eu amei. Embora eu saiba que para ele não foi tão perfeita assim pois ainda não tem movimentos no corpo e isso é algo que o impede de ter o controle.

Eu estava sob seu peito nu, e acariciava seu rosto lindo e sorridente que me olhava como se eu fosse uma jóia rara.

- Na próxima vez vai ter trilha sonora.. - ele sugere, depois de passarmos um tempo planejando o próximo round.

- Hm.. e você já pensou nas músicas?

- Sei lá, talvez Photograph, ou... Always do Bon Jovi... Não sei.. só quero agora aproveitar que estamos assim... Queria muito poder passar a mão nas suas costas... Alisar e fazer círculos infinitos com meus dedos.. céus.. eu queria tanta coisa, Clark. Tanta coisa...

- Eu sei, meu amor. Mas olha, você pode se considerar feliz, pois já quebramos mais uma barreira...

- Sim, com certeza. E eu achando que nunca mais teria mais uma noite de sexo...

- Pois muito bem, moço. A partir de hoje faremos sexo tipo, quase todos os dias.. isto é, se eu aguentar né... Não que seja ruim eu ficar por cima, não, eu nunca tinha experimentado isso e... Do que voce está sorrindo, Will? - o questionei, assim que voltei a observá-lo.

- Você, ainda continua a mesma tagarela de sempre.

- Algumas coisas nunca mudam, querido. - falei, sorrindo dando- lhe um beijo e bocejando na mesma hora. É, eu iria ter que adiar a nossa conversa novamente.

****

Na manha seguinte, uma segunda feira, levantei-me para fazer a rotina de sempre: Café dá manhã, já pronta para ir à cafeteria e tendo de deixar Will sob os cuidados de Nathan, até mais ou menos o meio dia, que era quando eu retornava ao anexo.

Fiz o café da manhã e retornei ao quarto, onde Will ainda dormia, com a camisa devidamente colocada, já que o médico uma vez, nos dissera que o fato dele ser tetraplégico o torna mais suscetível a doenças, mesmo as mais bobas, então não era nada legal deixá-lo sem camisa ou sem calças... Ou sem.. cuecas. Então o vesti rapidamente assim que acordei, com ele dormindo feito um bebê.

Um bebê. Quero conversar com ele, direito. Sobre a clínica, o sêmen, sexo
.. e o bebê. Que eu quero ter, e que talvez seja uma boa solução para ajudar no tratamento de sua tetraplegia.

Estava tão imersa nessas coisas todas, que nem notei quando Nathan sentou ao meu lado e encheu um copo com suco de laranja.

- Bom dia pra você também, louisa Clark. - ele falou, e eu sorri involuntariamente, daquele sorrisos que você apenas quer mostrar sua perfeita arcada dentária.

 - ele falou, e eu sorri involuntariamente, daquele sorrisos que você apenas quer mostrar sua perfeita arcada dentária

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- oh... Olá, Nate. - Falei, sorrindo. Ainda exibindo meus dentes, embora estivesse ainda com os pensamentos martelando na conversa que eu teria com Will posteriormente.

- Uau... Que anel é esse? Não diga que... - ele falou, já segurando minha mão, aonde estava o anel que eu tinha ganhado de Will no nosso jantar de noivado, no sábado.

- Sim, eu e Will estamos noivos! Vamos nos casar, Nate! - falei, praticamente berrando e sorrindo mais uma vez para o meu amigo. Minha Mandíbula certamente doeria depois.

Ele me puxa da cadeira onde eu havia sentado s também se levanta, me abraçando e sorrindo. Sua felicidade para com meu casamento é tão genuína, afinal ele também é um grande membro de toda essa história.

- estou muito feliz por vocês, Lou. Eu realmente estou feliz... E olha que eu duvidei muito que alguém pudesse mudar a carranca de Will.. mas você chegou aqui e me surpreendeu..

- É, eu sei. No começo eu pensei em desistir... E depois, eu o fui conquistando, e ele foi me conquistando.. e chegamos aqui. Estou tão feliz, Nate.

- E você merece ser. Agora, eu acho que se você continuar olhando pro teto com cara de sonhadora, vai acabar se atrasando para o seu trabalho, sabia? - ele me falou, tocando de leve meu ombro e me fazendo sair dos meus devaneios.

Fiz o que tinha de fazer. Terminei meu café da manhã, escovei os dentes, fiz uma trança, e saí, com a minha bolsa no ombro.

Cheguei em pouco mais de quinze minutos na cafeteria, e só havia uma senhora, que estava aguardando a abertura dá mesma. Já que ainda não tinha sido aberta.

- Bom dia, senhora.

- Bom dia, minha querida. Está encantadora nesse vestido. - ela falou, encarando meu vestido azul celeste, com várias lantejoulas e desenhos do ursinho Pooh espalhados por todo o tecido.

- Oh.. obrigada senhora. Eu quase nunca uso este. Sabe como é? Meu namorado uma vez disse que me visto como uma criança - lhe confidenciais animada, enquanto destrancava a porta e entrava. Todas as segundas, eu abria o estabelecimento, já que o Seu Nick tinha feito uma cópia das chaves dá cafeteria pra mim.

Andei até a saleta onde os funcionários guardavam seus pertences e pus minha bolsa, além de lavar as mãos, e retornando para o balcão com o avental já preso na minha coluna.

- o que vai querer, senhora? - Perguntei, ao vê-la se aproximando do balcão.

- Um café e alguns brownies sem açúcar, minha querida. - Falou, sorrindo com aquele sorriso tão doce. E lá fui eu, pôr os Brownies para aquecer um pouco e ligar a cafeteira para fazer o café para a senhora.

- Comer aqui ou vai levar?

- Comerei aqui. - Ela falou, sorrindo, ainda.

- Certo. - falei, enquanto observava a máquina de café trabalhar. Em menos de dois minutos, o café estava sendo derramado para o copo, e os Brownies devidamente aquecidos.

Coloquei-os em um prato, e os levei junto com o café até uma mesa, sendo acompanhada pela senhorinha, que sorriu mais uma vez, ao sentar.

- Muito obrigada, menina gentil - Ela falou, docemente ao sentar-se.

Sorri de volta e voltei ao trabalho. Iria ser um longo dia.

****

- Oi Clark! Já pedi nosso almoço! - Will falou, assim que entrei na sala, onde ele estava rindo de alguma piada interna com Nathan.

- Que bom... Porque hoje eu não estou com muita disposição pra cozinhar... Parece que toda Londres foi para a cafeteria hoje... Hey Nate! - falei, colocando a bolsa no sofá e olhando pra Nathan que estava sentado ao lado de Will.

- Hey Lou! Já que você já veio e meu expediente acabou de acabar, vou indo! Ainda tenho que dar uma passada na casa de outro paciente e depois volto para o hospital. Qualquer coisa me liga hein? - ele falou, pegando o casaco que tava pendurado e apertando o ombro de Will levemente.

- Certo, pode ir, Nate.

- Ah, e felicidades aos pombinhos! - essas foram as últimas palavras dele antes de sair. E lá estávamos nós, eu e meu namorado charmoso.

Sentei em seu colo, e dei um demorado beijo antes de soltar:

- Precisamos conversar, Will.



Ufaaa... Concluí esse capítulo só pq tinha gente desesperada pra ler né, @cunfficornio hahaha tá aí minha querida!

Espero que vcs tenham gostado! :)

WILL E LOUISA - COMO SERIA SE TUDO TIVESSE SIDO DIFERENTE?Onde histórias criam vida. Descubra agora